terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MAIS UMA SUJEIRA DESCOBERTA


Ministério Público investiga suspeita de propina na Casa da Moeda


Presidente da Casa da Moeda foi demitido no sábado.
Luiz Felipe Denucci é suspeito de ter recebido propina de fornecedores.


O Ministério Público Federal está investigando denúncias de operações suspeitas na Casa da Moeda. O presidente do órgão foi demitido no fim de semana.
Luiz Felipe Denucci era presidente da Casa da Moeda desde 2008. Apadrinhado pelo PTB, foi demitido no sábado (28). De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo, Denucci saiu por suspeita de ter recebido propina de fornecedores da Casa da Moeda.
O dinheiro teria sido depositado na conta de duas empresas no exterior em nome dele e da filha dele. Ainda segundo a reportagem, essas duas empresas - constituídas no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas - teriam recebido US$ 25 milhões. O dinheiro seria uma comissão paga por dois fornecedores da Casa da Moeda.
O Ministério da Fazenda foi surpreendido pela denúncia e mandou apurar. Denucci negou qualquer irregularidade. Segundo ele, a denúncia é falsa e os depósitos no exterior foram forjados. Ele reconhece que as empresas existem, mas diz que estão no nome da filha e que nunca foram usadas para receber qualquer vantagem indevida.

TARIFAS DE EMBARQUE EM AEROPORTOS



Tarifas de embarque para voos nacionais e internacionais sobem 4,4%


Acréscimo não se aplica aos aeroportos que serão privatizados, casos de Guarulhos, 

Viracopos e Brasília, nem ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante, privatizado em agosto do ano passado.

As tarifas de embarque para voos nacionais e internacionais vão subir 4,4%. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o aumento ficou abaixo do Índice de Preços ao Consumidor porque levou em conta a produtividade dos aeroportos.
Esse acréscimo nas tarifas não se aplica aos aeroportos que serão privatizados, casos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, nem ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante, privatizado em agosto do ano passado. Os novos valores vão entrar em vigor em 45 dias.

VALE EM FOCO


Vale suspende produção de níquel no Canadá após acidente


SÃO PAULO - A Vale paralisou a produção em suas minas de níquel em Sudbury, no Canadá, devido a um acidente fatal ocorrido no domingo (29). A companhia informou que decidiu interromper as operações para revisar as condições de segurança das minas.
Segundo a Vale, a paralisação não terá impacto sobre a produção de níquel refinado no curto prazo porque a usina de processamento, o smelter e a refinaria de níquel continuam operando normalmente com estoques de matérias primas suficientes.
'Como temos a preservação da saúde e da segurança como de uma de nossas mais importantes prioridades, estamos conduzindo esta revisão para minimizar riscos de acidentes, que lamentamos não apenas pelas conseqüências econômicas negativas, mas, sobretudo, pela probabilidade de perdas humanas', disse a companhia em nota.

POR QUÊ SERÁ?


Maioria das pessoas mente em pesquisas sobre peso, diz estudo


Participantes afirma pesar menos e serem mais altos do que a realidade.
'Mentirinhas' não são suficientes para mudar padrão de obesidade nos EUA.


A maioria das pessoas mente quando abordada na rua para responder a questionários sobre peso, segundo um estudo divulgado no jornal "Ethnicity and Disease". O trabalho também levou em conta quando as pessoas informavam a altura errada, tentando compensar o peso com uma estatura maior.
Os cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, analisaram o que as pesquisas mostravam sobre o índice de massa corporal (IMC) das pessoas. O IMC usa a altura e o peso das pessoas para saber quanto de gordura elas possuem. Valores acima de 25 indicam sobrepeso e superiores a 30 apontam obesidade 
Pessoas brancas tendem a mentir mais sobre os valores de IMC do que pessoas negras ou de ascendência hispânica. Mas as pessoas de todos os grupos étnicos afirmam pesar menos e serem mais altas do que a realidade.
A diferença provocada pelas "mentiras" no resultado das pesquisas é de apenas 1 ponto de IMC, o que é pouco para alterar os padrões de obesidade em território norte-americano, onde o estudo foi conduzido.
Mas o erro nas informações tornam as comparações entre grupos étnicos diferentes mais difíceis. Muitas pesquisas sobre saúde levam em conta apenas as informações passadas pelas pessoas, já que colocá-las em cima de uma balança custa tempo e dinheiro.
Na comparação entre os sexos, as mulheres brancas são as que mais alteram o seu peso verdadeiro ao serem questionadas sobre o assunto. Pessoas com mais de 60 anos, obesos e pessoas com formação universitária também são mais propensas a mentir nas pesquisas.
Os resultados mostram que censores precisam ser mais cuidadosos ao comparar dados de obesidade com informações demográficas, já que os grupos étnicos podem estar alterando as informações sobre o IMC a taxas diferentes.

MONTADORAS COM IPI MENOR


Governo habilita 18 montadoras para IPI menor


RIO DE JANEIRO, 31 Jan (Reuters) - Dezoito montadoras de automóveis foram habilitadas pelo governo federal a vender automóveis com as alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sem a majoração de até 30 pontos percentuais.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior publicou a relação com os nomes das fabricantes na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União.
As montadoras habilitadas, em ordem alfabética, são: Agrale, Caoa (que representa a Hyundai), Fiat, Ford, General Motors, Honda, International Indústria Automotiva da América do Sul, Iveco, MAN Latin America, Mercedes-Benz, MMC Automotores do Brasil, Nissan, Peugeot, Renault, Scania, Toyota, Volkswagen e Volvo.
Segundo a portaria publicada no Diário Oficial, as empresas habilitadas poderão desfrutar da redução do IPI até 31 de dezembro de 2012, conforme previsto no decreto que regulamentou a Medida Provisória que instituiu a alteração tarifária.
O governo anunciou em setembro passado um grande aumento na taxação sobre veículos importados, numa ofensiva para estimular as montadoras a elevar a produção nacional.
A medida, que entrou em vigor em dezembro, elevou para até 55 por cento o IPI sobre automóveis.
Para não serem atingidas pela taxação maior, as montadoras instaladas no Brasil precisavam comprovar que se enquadravam em três amplos critérios, entre eles o de que ao menos 65 por cento das peças dos carros fossem produzidas no Brasil, no Mercosul e no México, com quem o país possui acordo bilateral.
O decreto estabelece ainda que as empresas estão sujeitas à verificação dos requisitos exigidos para a redução do IPI.

MERCOSUL


Argentina inicia novo regime de importações, apesar das críticas no Mercosul


Buenos Aires, 31 jan (EFE).- A Argentina dará início nesta quarta-feira a um novo regime para as importações de bens de consumo, dentro de uma política protecionista que suscitou polêmicas entre empresários do Mercosul.
A partir desta quarta-feira, os importadores argentinos que quiserem adquirir bens de consumo estrangeiros terão de apresentar uma Declaração Juramentada Antecipada de Importação. O documento terá de ser analisado por diversos organismos estatais, que decidirão se aprovam a operação em um prazo de três a dez dias.
Após anunciar o início deste regime há três semanas, o governo argentino argumentou que, em um contexto de crise global, a prioridade é manter um superávit comercial aproximado de US$ 10 bilhões neste ano, mediante políticas de monitoramento das importações e incentivos à produção nacional.
Mas a medida despertou polêmicas entre os demais países-membros do Mercosul, tanto entre representantes governamentais como entre dirigentes industriais de Brasil, Paraguai e Uruguai.
Após conhecer o novo regime de importação disposto por Buenos Aires, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Fernando Pimentel, afirmou que as relações comerciais com a Argentina vêm sendo um "problema permanente" para o Brasil.
"A Argentina tem sido um problema permanente. Temos boas relações políticas, mas economicamente é difícil lidar com eles", disse o ministro brasileiro.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, também criticou o novo regime de Buenos Aires. Para ele, as relações bilaterais sofreram um "desgaste" com a "falta de confiança" provocada pelo protecionismo argentino.
O presidente do Uruguai, José Mujica, disse no último dia 12 que as novas "medidas protecionistas" da Argentina "vão prejudicar" o comércio com o Uruguai, mas descartou fazer alguma reivindicação formal por causa dos lucros que os turistas argentinos geram ao país em termos de divisas.
Já a delegação paraguaia no Parlamento do Mercosul apresentou na semana passada um protesto formal contra a medida argentina, classificando-a como "impensável em um projeto integrador, mas infelizmente coerente com uma administração que se distinguiu pelo excessivo apego à proteção exagerada de seus interesses, em detrimento de seus vizinhos".

VALOR DO DÓLAR


Dólar sobe perante euro e cai frente ao iene


Nova York, 31 jan (EFE).- O dólar ganhou valor nesta segunda-feira em relação ao euro e perdeu terreno frente ao iene, influenciado pelas dúvidas sobre as negociações para o perdão da dívida pública da Grécia.
Ao término do pregão nova-iorquino, o euro era negociado a US$ 1,3083, frente à cotação de US$ 1,3143 de segunda-feira.
Em relação à moeda japonesa, o dólar fechou cotado a 76,270 ienes, frente aos 76,343 ienes de segunda-feira.
Confira a cotação do dólar desta terça-feira:.
MOEDA VARIAÇÃO ANTERIOR.
 EURO/DÓLAR 1,3083 1,3143.
DÓLAR/IENE 76,270 76,343.
DÓLAR/LIBRA EST. 0,6345 0,6365.
DÓLAR/FRANCO-SUÍÇO 0,9202 0,9170.
DÓLAR/DÓLAR CANAD. 1,0025 1,0016. 

MAIS UMA DO FUTURO HOMEM MAIS RICO DO MUNDO


Campo de Eike Batista começa a produzir petróleo


RIO - A OGX, empresa de petróleo do grupo EBX, informou que às 18h39m desta terça-feira iniciou efetivamente a produção de petróleo em seu campo de Waimea, na Bacia de Campos. A operação que representa a primeira produção de petróleo no mar por uma empresa privada brasileira, teve início no último sábado.
Essa produção é ainda nos chamados Testes de Longa duração (TLD) que estão sendo feitos no campo. Em fato relevante o empresário Eike Batista afirma que "O primeiro óleo da OGX, em pouco mais de dois anos da descoberta de Waimea, representa a quebra de mais um paradigma na indústria do petróleo e evidencia a velocidade de execução e o foco em resultados do Grupo EBX."
Os dois primeiros carregamentos já foram vendidos para a Shell, com um total de 1,2 milhão de barris. Ao longo das próximas semanas a produção vai aumentando até atingir entre 15 mil a 20 mil barris diários, chegando entre 40 mil a 50 mil barris por dia ao longo do segundo semestre de 2012.

VOTO LATINO NAS ELEIÇÕES AMERICANAS


Voto latino definirá vencedor das primárias republicanas na Flórida


Miami, 31 jan (EFE).- A Flórida realiza nesta terça-feira as primárias do Partido Republicano após uma intensa campanha na qual os favoritos, Mitt Romney e Newt Gingrich, cortejaram ativamente o voto latino e das quais pode sair o virtual adversário do presidente Barack Obama nas eleições de novembro.
"Acho que o vencedor na Flórida vai ganhar as primárias republicanas no final do dia", porque este estado "representa o que é o resto do país", disse hoje o senador Marco Rubio, político hispânico e republicano, em uma entrevista ao canal em espanhol da "CNN".
Embora Rubio tenha rejeitado pronunciar-se a favor de algum dos pré-candidatos, Romney se mantém na frente em intenções de voto na Flórida, segundo uma enquete divulgada hoje e que lhe dá uma vantagem de 12 pontos sobre Gingrich.
A empresa American Research Group (ARG) detalhou que 43% dos eleitores na Flórida votarão em Romney, enquanto 31% apostam em Gingrich, 13% em Rick Santorum e 9% em Ron Paul, segundo a pesquisa que realizou entre domingo e segunda-feira.
Por enquanto Romney conta com 31 delegados e Gingrich com 26. Serão necessários pelo menos 1.144 delegados para ser eleito candidato presidencial em agosto na Convenção Nacional do Partido Republicano.
No entanto, a luta pelo voto latino não foi a "mais limpa" de acordo com um estudo divulgado hoje pelo Campaign Media Analysis Group (CMAG).
"Esta foi a campanha mais negativa", sentenciou o presidente do CMAG, Ken Goldstein, ao divulgar dados que mostram que dos 11.586 anúncios transmitidos na Flórida entre 23 e 29 de janeiro, 10.633 foram negativos de ataque a outros rivais.
O mais agressivo foi Romney, com 99% de seus anúncios em tom negativo, seguido de Gingrich, com 95%.
A Flórida também foi palco de uma mudança de atitude de Romney em relação ao tema da imigração.
"Eu gosto da imigração, a imigração legal, é uma extraordinária fonte de vitalidade para a nação", disse Romney em um ato de campanha, no qual ressaltou a "enorme oportunidade econômica, política e até militar" que a América Latina representa para os Estados Unidos.
Mesmo assim, falou da necessidade de "levantar cercas" e "proteger as fronteiras", assim como "lidar com os 11 milhões de imigrantes ilegais" que vivem no país.
De acordo com a cubana Bertica Cabrera Morris, consultora de campanha de Mitt Romney no centro da Flórida, o pré-candidato era visto com receio por muitos hispânicos, mas isto mudou.
"É uma perspectiva que trabalhamos para mudar, e que na realidade tem muito a ver com as pessoas que rodeiam os candidatos", disse à Agência Efe Bertica, assegurando que "Romney já se desfez dessas pessoas" que lhe fizeram passar essa impressão no passado.
Gingrich aproveitou a Flórida também para tachar seu oponente de "anti-imigrante" e ali prometeu acabar com a imigração ilegal em cinco anos.
"É muito triste que um candidato te ataque nesses termos. Não sou um anti-imigrante; sou pró-imigrante", defendeu-se Romney em uma entrevista ao canal "Univisión".
No que Romney e Gingrich concordaram foi em sua posição em relação a Cuba, já que os cubanos são os mais numerosos entre os imigrantes latinos na Flórida. Ambos fustigaram o regime dos irmãos Fidel e Raúl Castro e prometeram tomar medidas para levar a democracia à ilha caribenha. 


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

COTAÇÕES DO DÓLAR NA AL


Cotações das moedas latino-americanas frente ao dólar


Bogotá, 30 jan (EFE).- Cotações das moedas latino-americanas frente ao dólar:.

Países Moeda Preços Variação.

ARGENTINA Peso 4,35 ( 0,00%).
BOLÍVIA Boliviano 6,96 ( 0,00%).
BRASIL Real 1,749 (-0,57%).
COLÔMBIA Peso 1.815,54 (-0,24%).
COSTA RICA Colón 513,97 (+0,29%).
CUBA Peso/CUC 1,00 (controlado).
CHILE Peso 490,50 (-1,36%).
EL SALVADOR Colón 8,75 ( 0,00%).
GUATEMALA Quetzal 7,80 (+0,12%).
HONDURAS Lempira 19,25 (-0,05%).
MÉXICO Novo Peso 12,98 (-0,15%).
NICARÁGUA Córdoba 23,06 (-0,04%).
PARAGUAI Guarani 4.750 (+0,21%).
PERU Sol 2,700 ( 0,00%).
R.DOMINICANA Peso Feriado.
URUGUAI Peso 19,85 ( 0,00%).
VENEZUELA Bolívar Forte 4,30 (controlado).

(A moeda do Equador e Panamá é o dólar).

VALE SUSPENDE OPERAÇÕES NO CANADÁ


Vale suspende operações em minas no Canadá após morte de funcionário

Acidente teria sido causado por um deslocamento de material.
Trabalhador tinha 16 anos de experiência, segundo a mineradora.

A mineradora Vale informou nesta segunda-feira (30) que um funcionário da companhia em Levack, no Canadá, faleceu em um acidente em uma mina subterrânea.
Por conta do acidente, que teria sido causado por um deslocamento de material, a Vale suspendeu temporariamente as operações em suas minas na região.
Segundo a companhia, o trabalhador tinha 47 anos e 16 anos de experiência. A família foi informada da morte, mas o nome do funcionário não será divulgado até que o processo de notificação seja completado.
“Estamos tristes e devastados pela perda deste funcionário”, afirmou, em nota, Kelly Strong, vice-presidente das operações da Vale na província de Ontário.
O acidente está sendo investigado pela polícia de Sudbury, pelo ministério do Trabalho e por representantes da Vale e dos trabalhadores.
ALGUMAS DAS VISTAS MAIS FASCINANTES DA CIDADE MARAVILHOSA - RIO DE JANEIRO.
CORCOVADO, CRISTO REDENTOR, PÃO DE AÇÚCAR, BAIA DE GUANABARA, PRAIA DE COPACABANA, CARNAVAL CARIOCA, ETC...














TEMOS AINDA A VIZINHA CIDADE DE NITERÓI COM O SEU MUSEU MODERNO CRIADO POR OSCAR NIEMAYER E A VISTA GOSTOSA DA CIDADE HISTÓRICA DE PARATY.






RIO DE JANEIRO - CIDADE MARAVILHOSA


O Rio de Janeiro hoje:

            É a 2ª maior cidade brasileira e 3ª maior da América do Sul, após São Paulo e Buenos Aires - em população. Possui uma área de 1.182 km² e mais de seis milhões de habitantes em sua área urbana. Cerca de 95,8% da população é alfabetizada, existindo cerca de 1.696 estabelecimentos de ensino pré-escolar, 2.204 do ensino fundamental e 598 do ensino médio. Além disso, em 2007, possuía 1.595 estabelecimentos de saúde total (sendo 172 públicos),  21.103 leitos, 1.062 agências e 1.801.863 domicílios permanentes registrados. A capital do turismo no Brasil, aos poucos vem perdendo espaço nesse segmento, em razão da violência urbana, tráfico de drogas, epidemias (de dengue - a mais recente e também a maior em número de casos, do país), poluição de suas praias e o caos do seu trânsito urbano. A cidade possui um dos mais movimentados portos da América Latina, bem como o é o segundo maior centro de movimento de aeronaves (aeroportos de Santos Dumont e Galeão). O cartão postal do país, lembrado pelo Pão de Açúcar, Corcovado e pelo melhor carnaval do mundo é também um grande centro cultural, artístico e industrial do país, configurando como metrópole continental e segunda mais importante cidade brasileira.

HISTÓRIA:          

            Em 1 de janeiro de 1502 quando a primeira expedição portuguesa veio explorar a costa brasileira, ao entrar na barra da Baía de Guanabara, confundiu-a com a foz de um grande rio, chamando-a de Rio de Janeiro. Este nome, desde então, passou a designar as terras que ficavam em torno daquela baía.
            Quando em 1534 D.João III, rei de Portugal, dividiu o Brasil em capitanias hereditárias, dois lotes foram doados a Martim Afonso de Sousa. O primeiro, que não foi colonizado, reverteu à Coroa, com o nome de Capitania do Rio de Janeiro. O segundo desenvolveu-se com o nome de São Vicente.
            Em 1555, invasores franceses, sob o comando de Nicolau Durand de Villegaignon, instalaram-se nas ilhas da Baía de Guanabara com o propósito de fundar a França Antártica. Fizeram aliança com os primitivos habitantes da terra, os índios tamoios, ameaçando seriamente o domínio português no Brasil.
Os governadores-gerais do Brasil - Duarte da Costa e Mem de Sá - tentaram expulsar os franceses do Rio de Janeiro e não conseguiram.
            A conselho dos jesuítas Nóbrega e Anchieta, a rainha-regente D. Catarina, resolveu ordenar a fundação de uma cidade às margens da Baía de Guanabara que teria como função principal a defesa desse trecho do litoral brasileiro.
            Assim, no dia 1 de março de 1565, Estácio de Sá desembarcou numa praia entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, instalando oficialmente a cidade que se chamou São Sebastião do Rio de Janeiro em homenagem ao rei-menino de Portugal D. Sebastião e ao santo do mesmo nome, que se tornou o padroeiro da cidade.
            Durante cerca de dois anos, Estácio de Sá comandou a defesa da cidade, aproveitando-se do relevo acidentado da área para construir tranqueiras que impediam a aproximação do inimigo. As lutas, nesse tempo, eram de emboscadas. A expedição de Estácio de Sá que, não era grande, partiu de Portugal e foi acrescida de soldados recrutados entre pequenas povoações da Bahia, Espírito Santo e São Vicente. Muitos índios, como os Temiminós, participavam da defesa portuguesa, contudo, o contingente era ainda deficiente para destroçar as forças francesas e tamoias. Por isso, o próprio governador-geral Mem de Sá saiu de Salvador, então capital da Colônia, e veio ajudar seu sobrinho Estácio de Sá no combate aos franceses.
            A 20 de janeiro de 1567, trava-se uma batalha decisiva, no forte Uruçumirim (local do atual Outeiro da Glória), e os franceses foram obrigados a abandonar suas instalações, retornando à França. Três dias depois, foi destruído o último reduto francês, o Forte de Paranapecu, na Ilha do Governador. Era a expulsão definitiva do inimigo e a primeira vitória para a cidade recém-fundada que, até hoje, guarda por tradição alguns dos fortes que serviram para consolidar o domínio português.
            No combate de Uruçumirim, Estácio de Sá foi mortalmente ferido no rosto por uma flecha envenenada, vindo a falecer um mês depois. A administração da cidade passa, então, a ser feita pelo próprio governador-geral Mem de Sá que logo providenciou a transferência da urbe para lugar mais seguro e espaçoso, o alto de um morro, que teve várias denominações, entre elas: Descanso e São Januário, consagrando-se, contudo, a de Morro do Castelo, mais tarde demolido, onde, hoje, se encontra a Esplanada do Castelo. Em 1568, Mem de Sá retorna a Salvador e deixa outro sobrinho - Salvador Correia de Sá -administrando o Rio de Janeiro.
            A cidade foi crescendo no Morro do Castelo, onde foram construídos os primeiros prédios importantes, como a Casa da Vereança, a Igreja Matriz de São Sebastião, o Colégio dos Jesuítas, a Igreja de Santo Inácio, armazéns e residências. Para efetivar o povoamento da região, sesmarias são distribuídas por todo o sertão carioca e começam a surgir os engenhos de açúcar, as lavouras, os curtumes. Onde houvesse uma pequena comunidade, aparecia uma capelinha, a fim de que os colonos pudessem cumprir seus deveres de católicos. Em pouco tempo a cidade começa a descer o morro e espalhar-se pela várzea. Ainda no final do século XVI começam a chegar os primeiros escravos da África para trabalhar nos engenhos de açúcar. Segundo estimativa de Anchieta, a população do Rio de Janeiro e arredores era de 3.850 habitantes, sendo 3.000 índios, 750 brancos e 100 negros.
            Distingui-se o século XVII do anterior, no que se refere à vida da Cidade do Rio de Janeiro, pela época em que se formou o espírito cívico da população, tempo em que os cariocas aprenderam a resolver seus problemas cotidianos. Ao iniciar-se aquele século, existia à margem da Baía de Guanabara um modesto povoado, de casas de barro e pau-a-pique, mal alinhadas, que se estendeu até a várzea sem a menor preocupação de urbanização. No final do mesmo século estava a cidade constituída não, apenas, administrativa mas, também, socialmente. Desdobravam-se as ruas na baixada central, aquelas modestas casinhas cediam lugar a numerosos sobrados na Rua Direita. Até o governador da cidade foi residir naquela rua, que hoje é a Primeiro de Março. Foi o século da agricultura, da fixação dos povoadores nas sesmarias distribuídas pelos governadores e da construção dos conventos de três importantes ordens religiosas que aqui se haviam estabelecido - Beneditinas, Franciscanas e Carmelitas - respectivamente Mosteiro de São Bento, Convento de Santo Antônio e Convento do Carmo. Foi, também, quando se deu a primeira rebelião popular da cidade que abalou até a confiança da Coroa Portuguesa. A população do Rio de Janeiro, nessa época, atingiu a 12.000 habitantes. No século XVIII, a zona urbana do Rio de Janeiro começa a ampliar seus limites além da " Vala" , hoje Rua Uruguaiana, estendendo-se as novas ruas às imediações do "Campo da Cidade", onde mais tarde se situou o Campo de Santana.
            Com a extinção da Companhia de Jesus, em 1759, as fazendas e engenhos da zona rural, "o sertão carioca", começaram a se repartir em pequenas chácaras, vivendas confortáveis de arrabaldes que se originavam nas zonas norte e sul da cidade. Era o surgimento de São Cristóvão e Botafogo, como áreas novas procuradas pela população.
            A presença dos vice-reis no Rio de Janeiro estimulou uma vida social mais intensa e, surgem a partir de 1767 os primeiros teatros da cidade: A Casa da Ópera, do Padre Ventura, e o teatro de Manuel Luís.
            Os transportes para pequenas distâncias aumentam: cadeirinhas, liteiras, serpentinas e palanquins são vistos com freqüência no fim do século.
            As festas populares se aprimoram com a vinda, em 1808, da família real portuguesa para o Brasil, aparecendo o desfile de "carros de idéias", que seriam um prenúncio dos préstitos carnavalescos. O aspecto geral da cidade, também, melhorou com as primeiras medidas sanitárias além de outras, visando à infra-estrutura urbana: calçamento das Ruas da Vala e do Cano, aterro de lagoas da zona urbana, isolamento de leprosos num hospital, construção de um cais, abertura dos primeiros jardins e praças, iluminação com lampiões de azeite de peixe, construção de chafarizes, úteis e belos, graças a primeira adutora do Carioca. Surgem, ainda, os primeiros prédios públicos dignos de uma capital, como o Palácio dos Governadores (o Paço Imperial na Praça Quinze de Novembro), o Palácio Episcopal, no Morro da Conceição, o Senado da Câmara ( no mesmo local onde hoje está o Palácio Tiradentes ), a Casa do Trem ( posteriormente Arsenal de Guerra, hoje Museu Histórico Nacional ), o Arsenal da Marinha, o Hospital Militar e vários quartéis de Infantaria, Artilharia e Cavalaria.
            Muitas igrejas se erguem, como a do Carmo (na Praça Quinze de Novembro) e a de São Francisco da Penitência (ao lado do Convento de Santo Antônio). Capelas e pequenas ermidas de séculos anteriores se transformam em imponentes templos.
            A população aumenta, o comércio se expande, o porto melhora. O café começa a ser cultivado no Rio de Janeiro e, segue o seu caminho pelo Vale do Paraíba. A cidade , porém, não perde suas tradições provincianas: horas anunciadas pelos badalos de sinos, relógios de sol, comemorações religiosas, procissões promovidas com aparato pelas irmandades rivais, casas sem venezianas, poucos divertimentos para as mulheres. Assim, com cerca de 50.000 habitantes, o Rio de Janeiro chega ao final do século XVIII.
            Muitos melhoramentos recebeu a cidade no século XIX. Se compararmos à pequena capital da Colônia encontrada por D. João, com a extensa cidade deixada por D. Pedro II, veremos que muitas diferenças se faziam notar, a começar pelos limites da parte urbana que eram bem outros. Enquanto no alvorecer do século XIX, no tempo dos Vice-Reis, o núcleo urbano atingia apenas o Campo de Santana - ainda um simples terreno baldio, sem jardins - no final do mesmo século a urbanização do Centro ultrapassava o Largo do Rossio Pequeno, depois Praça Onze de Julho e, fazia-se necessária a drenagem dos pântanos que atingiam São Cristóvão, através do Canal do Mangue. A evolução dos transportes coletivos, o trem e o bonde assinalaram o desenvolvimento dos subúrbios e dos novos bairros residenciais, antes sertão da cidade.
            O abastecimento de água domiciliar que obrigou o governo a captar novos mananciais fluminenses, também, possibilitou a fixação de uma população mais numerosa.
            A iluminação a gás, a partir de 1854, depois a implantação da eletricidade, foram fatores importante na transformação do Rio.
            O problema das comunicações, com muitas introduções de novos processos, como o telégrafo, o correio domiciliar, o cabo submarino para o telégrafo e até o telefone, foi outro aspecto importante de modernização.
            Medidas a favor da higiene, como o sistema de esgotos, construção de hospitais e cemitérios públicos vieram contribuir para reformular o conceito negativo que os estrangeiros tinham do Rio. Os acontecimentos políticos, como a Guerra do Paraguai, a Campanha Abolicionista e a própria Proclamação da República, repercutiam intensamente nesta capital, a ponto de influir diretamente na mudança da nomenclatura dos lugares públicos. As conseqüências desses eventos não se refletiram somente nesse aspecto mas, sim, no próprio estilo de vida do carioca, isto é, sobre a sociedade de então. Por exemplo, a falta do trabalho escravo nas velhas mansões apalacetadas do Segundo Reinado, vivendas que possuíam imensos jardins e numerosos cômodos a zelar, obrigou muitos nobres senhores a se desfazerem das mesmas. O próprio Governo Provisório comprou alguns desses palácios e os utilizou para suas repartições públicas. Tal foi o caso do Palácio Itamarati, transformado, depois, em Ministério das Relações Exteriores, onde hoje funciona o Museu Histórico e Diplomático do Palácio Itamarati.
            A mudança do sistema de governo monárquico em republicano, de certa forma, também influiu na democratização das moradias. O desaparecimento da classe nobre igualou os cidadãos da nova República e, as grandes chácaras da Tijuca, Andaraí, Botafogo e Laranjeiras foram loteadas, exigindo menor número de serviçais. As que se mantiveram foram ocupadas por hotéis, colégios, asilos, prédios públicos e, quando muito desvalorizadas, se transformaram em "cabeças de porco" ou "cortiços".
            A cidade crescia para os lados do mar, na zona sul, de maneira a arejar mais o centro. Em 6 de julho de 1892 a Companhia Ferro Carril Jardim Botânico abria o primeiro túnel para ligar o Centro ao longínquo bairro praiano de Copacabana.
            No início do século XX, na gestão do prefeito Pereira Passos que participara no Segundo Reinado da construção da Estrada de Ferro Corcovado, o Rio sofreu uma grande transformação que lhe daria um aspecto inteiramente modernizado. O presidente da República Rodrigues Alves dera carta branca a Pereira Passos e a seus principais auxiliares: Oswaldo Cruz e Francisco Bicalho. Este foi o construtor do novo Porto do Rio de Janeiro, inaugurado em 1910. Oswaldo Cruz saneou a cidade, acabando com três epidemias terríveis que vinham assolando a população a cada ano: febre amarela, varíola e peste bubônica. Destacou-se, ainda, a figura do engenheiro Paulo de Frontin, encarregado de construir a maior parte das obras projetadas pelo prefeito Pereira Passos.
            Os melhoramentos de Pereira Passos atingiram a cidade de ponta a ponta, começando pelo Centro, onde se abriu a Avenida Central, hoje Rio Branco, a mais larga da época. Outras ruas foram rasgadas e, muitas, alargadas na área central; jardins remodelados, outros criados. Os subúrbios, também, foram beneficiados. A Floresta da Tijuca teve seus caminhos alargados, a Avenida Beira Mar foi aberta até Botafogo.
            Depois de Pereira Passos, outros prefeitos realizaram obras notáveis na cidade como, por exemplo, Carlos Sampaio que iniciou o arrasamento do Morro do Castelo, abrindo novo espaço para a urbanização de uma grande área no Centro, onde seriam inaugurados vários Ministérios. A derrubada do Morro do Castelo levou consigo boa parte da história do início da cidade do Rio de Janeiro que lá se instalara, quando da expulsão, definitiva, dos franceses, no século XVI.
            Em 12 de outubro de 1931 foi inaugurado o Cristo Redentor, maior símbolo da cidadedo Rio de Janeiro (vide abaixo).
            Até 1945 surgiram importantes avenidas como a Presidente Vargas e a Brasil. São dessa época o Parque da Cidade, na Gávea, o Jardim de Alah, o Corte do Cantagalo e a estrada cimentada para o Corcovado.
            Nos anos de 1950 e 1960 foram destaques: a demolição de boa parte do Morro de Santo Antônio, para o aterro do Parque do Flamengo. Apesar da mudança da capital para Brasília, em 1960, o Rio de Janeiro, transformado em cidade-estado da Guanabara, continuou sendo importante pólo turístico, cultural e comercial. Os investimentos públicos se intensificaram nas áreas mais ricas, acelerando o processo de especulação imobiliária.
            A única cidade-estado do país ficou sob a administração do, então, governador Carlos Lacerda, o primeiro da Guanabara, que desativou o serviço de bondes, substituindo-os por ônibus elétricos, de curta existência. Abriu dois túneis complementares em Copacabana, além do túnel Santa Bárbara, entre os bairros de Catumbi e Laranjeiras e, ligou as zonas norte e sul, com o túnel Rebouças, na época o maior túnel urbano do mundo. Urbanizou o aterro do Flamengo, construiu a Rodoviária Novo Rio. Realizou a política de construção de viadutos e vias expressas para desafogar o trânsito, adotando o Plano Doxiades, do qual resultou, anos depois, a construção das linhas Vermelha e Amarela. Levantou bairros proletários para a população de favelas, removendo-as dos morros da cidade. Deu término à construção de adutora para a normalização do fornecimento de água à cidade.
            No final da década de 1960 e nos anos de 1970, grandes obras foram realizadas: o alargamento da praia de Copacabana, tornando sua curva atlântica ainda mais encantadora; o elevado da Avenida Paulo de Frontin; a primeira etapa da auto-estrada Lagoa-Barra; a ponte Rio-Niterói e o Metrô. O urbanismo moderno encontrou sua última expressão no Plano Lúcio Costa para a Baixada de Jacarepaguá e Barra da Tijuca.
            Em 1975, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, a cidade passou a ser a capital do estado com o título de Município do Rio de janeiro. A década de 90 foi importante e representou mudança para a vida da cidade. Podemos apontar o ano de 1992, com a escolha do Rio de Janeiro como centro mundial do debate sobre desenvolvimento e meio-ambiente, com a Eco 92. Este fato desencadeou uma série de ações governamentais traduzidas em investimentos na cidade, além de devolver a autoestima do carioca. A partir de 1993, com uma nova gestão de governo, a cidade do Rio de Janeiro experimentou uma fase marcada por grandes obras públicas, programas sociais, a volta à ordem pública, saneamento financeiro que transformaram o Rio de Janeiro em uma cidade pronta para enfrentar os desafios do novo milênio. A construção da Linha amarela, importante via de ligação entre a Zona Norte e Zona Oeste; o Programa Favela-Bairro, que integra as favelas do Rio de Janeiro ao tecido urbano da cidade; o Rio Cidade, são exemplos de intervenções urbanas que procuram garantir bem-estar e funcionalidade de serviços à população.
            Num país de civilização jovem como o Brasil, uma cidade de quatrocentos e trinta e cinco anos representa um patrimônio que deve ser zelado pelos brasileiros e conhecido pelos estrangeiros, já que possui um espírito formado através de muitas gerações, que trabalharam em seu solo, lutando contra obstáculos imensos.
            Por circunstâncias várias, o Rio de Janeiro foi sempre uma cidade aberta a todos. É aí que reside a sua principal característica: a alma carioca da cidade, essa alma tão conhecida pelo seu humor, pela sua espontaneidade, pela sua hospitalidade, pela sua grandeza em acolher a todos com o mesmo amor.
            P.S.: O gentílico "carioca", aos nascidos na cidade, só foi usado a partir de 1834, quando da criação do município neutro desmembrado da província do Rio de Janeiro. Antes disso, os nascidos aqui eram chamados de fluminenses, como ainda o são os nascidos no Estado do Rio de Janeiro, não na cidade. Gentílico derivado da palavra latina flumens: rio.
            A origem do topônimo carioca - cari=branco + oca=casa --, ou seja casa de branco, numa alusão a casa de pedra mandada erguer por Gonçalo Coelho, na expedição portuguesa de 1503, o primeiro desembarque de europeus em terra do Rio de Janeiro. No entanto é um argumento pouco provável. É mais fácil acreditar que o local era chamado pelos tamoios de Acari-oca, toca de acará, peixe abundante naquela praia. Do local o nome passou a designar os habitantes do Rio de Janeiro.

EVOLUÇÃO POLÍTICA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 

De 1565 a 1763 - Rio de Janeiro, simples cidade do litoral sudeste do Brasil.
De 1763 a 1808 - Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Vice-Reino do Brasil
De 1808 a 1821 - Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Governo Português.
De 1822 a 1831 - Rio de Janeiro, capital do Primeiro Reinado.
De 1831 a 1840 - Rio de Janeiro, sede da Regência. Em 1834 surge o Município da Corte ou Neutro.
De 1840 a 1889 - Rio de Janeiro, capital do Segundo Reinado.
De 1889 a 1960 - Rio de Janeiro, capital da República. Em 1891 transformou-se em Distrito Federal.
De 1960 a 1975 - Rio de Janeiro, capital do Estado da Guanabara.
De 1975 em diante - Rio de Janeiro, capital do novo Estado do Rio de Janeiro. Transforma-se o Estado da Guanabara em Município do Rio de Janeiro, com a fusão do antigo Estado do Rio de Janeiro com o Estado da Guanabara.
            A delimitação do atual Município do Rio de Janeiro foi feita em 1834, pelo Ato Adicional, quando se criou o Município da Corte, vulgarmente chamado de Neutro

FUNÇÕES DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

            Desde sua fundação até os dias de hoje, a cidade tem tido várias funções, a de defesa, testemunhada pelos fortes mantidos, como marcos históricos e abertos à visitação. Outras surgiram a seguir, pelas próprias necessidades da população: função de porto, decorrente da posição natural da cidade, à margem de uma baía abrigada; a função comercial, quando as riquezas da terra começaram a ser desenvolvidas; função administrativa, quando o Rio de Janeiro passou a sede do Vice-Reino; função política, quando grandes acontecimentos históricos se operaram no Rio, como o movimento que preparou a Independência do Brasil e, depois, a sua consolidação, a Abolição da Escravidão, a Proclamação da República, a manifestação que levou um milhão de cariocas à Candelária, pelas eleições diretas para presidente da República e, em 1992, os "caras pintadas", estudantes que tomaram as ruas para exigir o impedimento do então presidente ; a função industrial quando, pela introdução da eletricidade, a instalação de indústrias começou a transformar o panorama da cidade; função cultural, já que grandes centros de estudos e escolas superiores, como a Escola Naval, o Instituto Militar de Engenharia, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, a Escola Superior de Guerra, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Pontifícia Universidade Católica, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, centros de conhecimento avançado de renome no Brasil e no exterior como a Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, a Fundação Getúlio Vargas, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, centros culturais, a Academia Brasileira de Letras, a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, teatros, salas de concertos e de espetáculos, bibliotecas, museus, edifícios históricos importantes; finalmente a função turística, aproveitando a história, as belezas naturais e os empreendimentos que se valem da situação pitoresca da cidade.

FONTES: 
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, IBGE E BASE DE DADOS DO PORTAL BRASIL.

O CRISTO REDENTOR

            O maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro e maior monumento arquitetônico do Brasil, com 38 metros de altura, ao contrário do que a grande maioria pensa, não foi um presente do governo francês, mas sim uma obra-prima do arquiteto e engenheiro carioca Heitor da Silva Costa (1873-1945). O Cristo Redentor foi escolhido para ser inaugurado no dia 12 de outubro de 1931 - dia da padroeira Nossa Senhora de Aparecida.
            O projeto foi construído com apoio de doadores brasileiros que financiaram todo o monumento. Um dos destaques foi João Havelange (ex-presidente da FIFA) que, não era conhecido aquela época, ia de casa em casa, como voluntário, pedir contribuições. 
            Em 1921 um grupo chamado Círculo Carioca abriu concorrência para selecionar o projeto que seria base de um monumento religioso em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, no ano seguinte. O projeto era muito ambicioso para ser concluído em um ano e ficou pronto apenas em 1931, 10 anos depois.
            O grande desafio técnico era construir uma estrutura de concreto armado, tecnologia nova na época para uma obra de 1.145 toneladas. Para realizar essa façanha, Heitor chamou um dos grandes calculistas da época, o francês Albert Caquot que teve também outro grande parceiro francês, Paul Landowski, talvez o motivo de toda a confusão sobre a autoria do Cristo Redentor, pois foi quem esculpiu a maquete da obra e fez em gesso os moldes.
            O projeto inicial de Heitor foi modificado a pedido do cardeal da cidade na época, dom Sebastião Leme. Enquanto no original o Cristo carregava uma cruz e uma esfera representando o mundo, o cardeal pedia algo que pudesse ser reconhecido de longe como monumento religioso. Na solução genial de Heitor, surgiu o símbolo conhecido por todos: a cruz seria o Cristo de braços abertos, e o mundo, a própria cidade.




MOSTRAREMOS A SEGUIR ALGUMAS DAS PASAGENS DESTA CIDADE