Preço de gasolina muda se houver justificativa, diz
Graça Foster
BRASÍLIA - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, não
descartou um reajuste do preço da gasolina, mas afirmou nesta quarta-feira que
isso só vai acontecer no momento em que houver justificativa. Segundo ela, o
tema tem que ser levado ao Conselho de Administração da companhia, que avalia a
capacidade de "financialidade" da empresa. Ou seja, verifica se o
fluxo de caixa garante a capacidade de investimentos da estatal.
Mesmo quando o preço está acima (do mercado internacional), levamos sempre ao Conselho de Administração para analisar a necessidade de temos de atender nossas demandas de investimentos, que são cada vez mais altos - disse depois do balaço do primeiro ano do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
Mesmo quando o preço está acima (do mercado internacional), levamos sempre ao Conselho de Administração para analisar a necessidade de temos de atender nossas demandas de investimentos, que são cada vez mais altos - disse depois do balaço do primeiro ano do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
Durante a apresentação do PAC2, o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, ressaltou o papel da Petrobras como catalisador dos investimentos na
economia brasileira. Segundo ele, a estatal vai passar a investir de US$ 40
bilhões a US$ 50 bilhões no país.
A Petrobras avalia que poderá haver mudança de preço de
combustível no mercado interno quando houver justificativa, disse a presidente
da companhia, Maria das Graças Foster.
- Não tem descarte de preço de combustível. Será ajustado no
momento em que houver justificativa - afirmou Graça a jornalistas. - Nosso
investimento é de longo prazo e nossa política de preços também - acrescentou
ela ao ser questionada sobre o assunto.
Na última segunda-feira, a presidente da Petrobras afirmou que não
há nenhuma ação em curso entre governo e a estatal para elevar os preços dos
combustíveis.
A executiva, que prefere ser chamada de Graça Foster, disse ainda
que o petróleo Brent, um dos indicadores utilizados para determinar o valor dos
combustíveis, está no momento em um "pico" e não em novo patamar que
justifique reajustes.
Os contratos futuros do petróleo ultimamente têm sido sustentados
por preocupações geopolíticas, com operadores temendo que as tensões entre o
Ocidente e o Irã venham a resultar em uma interrupção do fornecimento.
INVESTIMENTOS
Durante a divulgação do balanço do PAC, o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, disse que na condição de presidente do Conselho da Petrobras quer que
a estatal cumpra seus planos de investimentos, e que não faltarão recursos para
isso.
Sobre isso, Graça afirmou que a empresa está com um nível de
realização "extremamente alto". Mas que pode fazer mais ainda.
- Não estou dizendo que a gente está no limite. Dá pra fazer mais
ainda - disse.
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