Greve de vigilantes causa prejuízos a clientes de bancos
no RJ
Situação é mais grave no
Norte e Noroeste do estado.
Categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho.
A greve
dos vigilantes, que atinge o estado do Rio desde segunda-feira (12), causa
prejuízos a clientes de bancos. A situação é mais complicada no Norte e
Noroeste do estado, onde o sindicato dos bancários informou que pelo menos 40
das 52 agências não abriram as portas na terça-feira (13). Em Campos, nenhum
banco funcionou.
Em algumas agências, funcionários dos bancos auxiliavam quem
precisava usar os caixas eletrônicos. Apesar da ajuda, as filas foram
inevitáveis. Nas casas lotéricas, o movimento também foi grande e policiais
militares reforçaram a segurança.
Na tarde de terça-feira (13), um grupo de vigilantes fez uma caminhada para reivindicar melhores salários e
condições de trabalho. O ato aconteceu na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro, a greve afeta os
serviços que contam com vigilantes vinculados a empresas de segurança como
bancos, hospitais, lojas e shoppings. De acordo com o sindicato, são cerca de
50 mil vigilantes no estado, sendo 35 mil na capital. Ainda segundo a
organização, a estimativa é de que 60% da categoria tenha aderido à
paralisação.
Os
grevistas pedem reajuste salarial, gratificação de 30% por risco de morte,
aumento do auxílio-alimentação para R$ 16,50, além de plano de saúde para o
vigilante e seus dependentes.Atualmente, segundo o sindicato, os vigilantes recebem um piso salarial de R$ 864 por uma jornada de trabalho de 12 horas por dia.
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