Moscou é o lugar do mundo com o maior número de
bilionários
Restaurantes e boates da
cidade chegam a cobrar mil dólares por reserva ou ingresso. Ricos esbanjam
dinheiro, mesmo em tempo de crise na Europa.
Mesmo
em tempos de crise, tem gente esbanjando dinheiro na Europa. Sabe qual é o
lugar do mundo com o maior número de bilionários? MOSCOU,.
Vinte anos depois do fim da União Soviética. Nem parece a cidade
que um dia foi capital do comunismo. Globalizada e contagiada pelo consumismo,
Moscou é agora o maior reduto de bilionários do planeta.
São 79 afortunados. E bota fortuna nisso. Magnatas do calibre de
Vladimir Lisin, o ‘Rei do Aço’, dono de um patrimônio estimado em US$ 24
bilhões. Ou de Roman Abramovich - o “Rei do Petróleo’, mais conhecido por ser o
dono do Chelsea, um dos principais clubes de futebol da Inglaterra. Ele tem no
banco quase US$ 6 bilhões.
Status social que se mede pelo dinheiro gasto. Na cidade, uma
casa, ou melhor, um palácio custou o equivalente a R$ 150 milhões. Dinheiro
pago à vista por um bilionário que preferiu não ser identificado.
Certos restaurantes e boates de Moscou chegam a cobrar mil
dólares pela reserva de uma mesa ou pelo simples ingresso. E tem fila de gente
querendo pagar.
Mas, nem tudo é bonança na terra do rublo. O dinheiro russo
ainda é escasso para 90% da população do país, considerada pobre. Gente que
vive com menos de 8,2 mil rublos por mês -cerca de R$ 500.
Tanto dinheiro sobrando nas mãos de poucos e faltando nos bolsos
de muitos, acaba criando uma cidade dividida. Praticamente impossível para uns
e descartável para outros.
Em um prédio no centro de Moscou, por exemplo, um apartamento de
três peças - peças, não quartos - pode custar o equivalente a R$ 1 milhão. Já
na frente do prédio, o sonho de consumo de muita gente, um carrinho de luxo,
está abandonado. Começando a enferrujar, com os pneus furados. Foi um presente
que um pai bilionário deu para filha que nem sabia dirigir.
Duas décadas separam a mesma Rússia,
o mesmo povo, a mesma cultura. As diferenças estão entre o que o dinheiro pode
e não pode comprar.
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