No Dia do Rim, nefrologista dá orientações sobre doenças
renais
Ericson Gouveia falou
sobre tratamentos ao Bom Dia PE desta quinta (8).
Lista de espera para
transplantes em Pernambuco tem 1.859 pessoas.
Em Pernambuco, na lista da
central de transplantes, há 1.859 pessoas à espera de um rim. De acordo com o
Censo Brasileiro de Diálise de 2011, 91.314 pessoas, no Brasil, fazem o
tratamento para insuficiência renal crônica e aguda. No Dia Mundial do Rim, o
médico nefrologista Ericson Gouveia falou sobre a doença, seus sintomas, causas
e forma de tratamento em entrevista ao Bom Dia Pernambuco desta quinta-feira
(8).
"As principais doenças que levam a essa doença renal é hipertensão e diabetes, seguido de outras doenças como as nefrites, que é um tipo de infecção urinária, e infecções urinárias e a litíase renal, mas principalmente hipertensão e diabetes”, afirmou Gouveia.
O médico explicou que os dois rins trabalham em conjunto e têm a função não só da filtração das toxinas, mas também do equilíbrio de líquido e de sais minerais do organismo, além de funções hormonais. Por conta dos rins, o corpo mantém a produção de glóbulos vermelhos, evitando a anemia. Os órgãos controlam ainda a ativação da vitamina D, que é importante para o cálcio dos ossos.
Gouveia alertou que a doença renal é silenciosa e, por isso, o exame de urina é fundamental. “Na maioria das vezes a doença renal é silenciosa. Os sintomas muitas vezes são sistêmicos, mas a pessoa pode apresentar uma urina espumosa, com coloração diferente. Dependendo do grau da doença renal, ela pode apresentar um edema, anemia, astenia, inapetência, não consegue se alimentar direito e outros sintomas que podem aparecer em uma fase mais avançada. Inicialmente, a doença é silenciosa, por isso que é importante esse dia para a gente mostrar para a população a importância do exame de urina, da dosagem da creatinina no sangue. A avaliação anual para uma pessoa que está saudável já é suficiente para acompanhar isso”, explicou.
Ele falou ainda sobre o tratamento. “A diálise é um termo mais geral, a população conhece a hemodiálise. Temos a terapia de substituição do rim, chamada de terapia renal substitutiva e temos três modalidades. A hemodiálise, que é mais conhecida, o transplante de rim e a diálise peritoneal. A hemodiálise é um processo onde o paciente vai utilizar um rim artificial, que é a máquina da hemodiálise, e esse sangue vai ser removido e passado por um filtro, eliminando as toxinas, o excesso de líquido. Desde que o tratamento seja bem monitorizado, ela consegue ter uma certa qualidade de vida, embora o transplante renal é que vai dar realmente ao paciente uma melhor qualidade de vida”, concluiu.
Prevenção
"As principais doenças que levam a essa doença renal é hipertensão e diabetes, seguido de outras doenças como as nefrites, que é um tipo de infecção urinária, e infecções urinárias e a litíase renal, mas principalmente hipertensão e diabetes”, afirmou Gouveia.
O médico explicou que os dois rins trabalham em conjunto e têm a função não só da filtração das toxinas, mas também do equilíbrio de líquido e de sais minerais do organismo, além de funções hormonais. Por conta dos rins, o corpo mantém a produção de glóbulos vermelhos, evitando a anemia. Os órgãos controlam ainda a ativação da vitamina D, que é importante para o cálcio dos ossos.
Gouveia alertou que a doença renal é silenciosa e, por isso, o exame de urina é fundamental. “Na maioria das vezes a doença renal é silenciosa. Os sintomas muitas vezes são sistêmicos, mas a pessoa pode apresentar uma urina espumosa, com coloração diferente. Dependendo do grau da doença renal, ela pode apresentar um edema, anemia, astenia, inapetência, não consegue se alimentar direito e outros sintomas que podem aparecer em uma fase mais avançada. Inicialmente, a doença é silenciosa, por isso que é importante esse dia para a gente mostrar para a população a importância do exame de urina, da dosagem da creatinina no sangue. A avaliação anual para uma pessoa que está saudável já é suficiente para acompanhar isso”, explicou.
Ele falou ainda sobre o tratamento. “A diálise é um termo mais geral, a população conhece a hemodiálise. Temos a terapia de substituição do rim, chamada de terapia renal substitutiva e temos três modalidades. A hemodiálise, que é mais conhecida, o transplante de rim e a diálise peritoneal. A hemodiálise é um processo onde o paciente vai utilizar um rim artificial, que é a máquina da hemodiálise, e esse sangue vai ser removido e passado por um filtro, eliminando as toxinas, o excesso de líquido. Desde que o tratamento seja bem monitorizado, ela consegue ter uma certa qualidade de vida, embora o transplante renal é que vai dar realmente ao paciente uma melhor qualidade de vida”, concluiu.
Prevenção
Entre os hábitos que as pessoas devem cultivar para se prevenir das doenças renais estão beber bastante água, evitar o sobrepeso, evitar o consumo de sal e açúcar e realizar exercícios físicos regularmente. “A prevenção pode ser feita levando uma vida saudável com uma dieta balanceada para evitar a obesidade, que é outro fator de risco, o controle da pressão arterial, o controle da glicemia e evitando-se tabagismo. Com uma vida saudável, a gente pode evitar a doença renal”, pontua.
A água também é apontada como uma das principais ferramentas para o bom funcionamento dos órgãos. “É importante para o funcionamento dos rins. Existe algum grau da doença renal onde a gente estimula, mas é sempre com orientação médica, porque, às vezes, quando o rim está funcionando muito pouco, [a doença] já está numa fase mais avançada, a gente começa a restringir a água um pouco”, alerta Gouveia.
Ação educativa
O Hospital Maria Lucinda, no bairro de Parnamirim, na Zona Norte do Recife, promove, nesta quinta-feira (8), no ambulatório, um evento aberto ao público. Haverá uma equipe de profissionais que ministrarão palestras e darão orientações de prevenção às doenças renais. Serão prestados, gratuitamente, serviços de aferição da pressão arterial e dosagem de glicose.
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