quarta-feira, 7 de março de 2012

VAI COMEÇAR A GREVE DOS VIGILANTES


Vigilantes começam greve na segunda


O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Sul Fluminense, Rosemar Rodrigues, confirmou hoje que a categoria entrará em greve a partir da próxima segunda-feira, em todo o Estado do Rio. As assembleias que decidiram pela adesão ao movimento já foram realizadas em todos os sindicatos de vigilantes do Estado do Rio, e Rosemar passou a tarde de hoje entregando ofícios a diversas autoridades, informando da paralisação.

- Já comuniquei a realização do movimento à Polícia Federal, ao comando do 28º BPM e ao Ministério do Trabalho. Amanhã vou ao Rio entregar ao sindicato patronal o ofício comunicando a paralisação - disse Rosemar.

Ainda de acordo com o sindicalista, este ano a greve atingirá todas as atividades que utilizam o trabalho de vigilantes, diferentemente do ano passado, quando apenas os bancos foram paralisados.

Com isso, há risco de suspensão de atividades em shopping centers, faculdades, grandes indústrias, órgãos públicos que usem vigilância terceirizada e estabelecimentos comerciais de grande porte que se utilizem de vigilantes terceirizados, como algumas lojas de departamentos e hipermercados.

- Sabemos que isso pode trazer problemas para a população, mas não nos restou alternativa. As empresas que prestam serviços de segurança se recusam a melhorar a proposta que apresentaram, e que não é suficiente para atender a nossas reivindicações. Como eles encerraram a negociação, a greve é o único caminho para chegarmos a um resultado razoável para a classe - declarou o sindicalista.

Os vigilantes reivindicam reajuste salarial equivalente ao INPC mais 10% de ganho real, ticket refeição de R$ 16,50, redução do desconto do ticket refeição de 20% para 5%, 30% de risco de vida em março deste ano e plano de saúde para os vigilantes e seus dependentes.

No ano passado, a greve dos vigilantes fechou todas as agências de bancos da região e durou de 11 a 28 de abril. O movimento chegou a causar problemas para empresas e consumidores, que tiveram dificuldades para fazer as transações bancárias mais comuns, como depósitos, saques e pagamentos de contas, já que as lotéricas e caixas automáticos não foram suficientes para atender a demanda.

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