terça-feira, 29 de maio de 2012

SUA SAÚDE - PRESTA ATENÇÃO


Gordura leva 3h para se depositar no corpo, diz estudo




Se os alimentos forem ingeridos no café da manhã, o acúmulo tende a ser mais rápido Foto: Getty Images
Se os alimentos forem ingeridos no café da manhã, o acúmulo tende a ser mais rápido


Três horas após as refeições é tempo o bastante para que as gorduras ingeridas se transformem em tecido adiposo. Isso é o que defende uma nova pesquisa realizada na Universidade de Oxford, publicada no jornalPhysiological Reviews .
Durante o estudo, voluntários se alimentavam e, a partir daí, era feito um rastreamento, em que os pesquisadores investigavam o caminho exato que as gorduras fazem pelo corpo. Segundo os estudiosos americanos, a gordura demora cerca de uma hora para ser quebrada no intestino. Em seguida, entra na corrente sanguínea e, após isso, é depositada como tecido adiposo nas coxas, na cintura e nos quadris. Antes desse estudo, suspeitava-se que o processo de depósito de gordura demoraria mais tempo para acontecer.
A boa notícia é este armazenamento é temporário. A gordura acumulada neste período é rapidamente extraída da região para alimentar os músculos do corpo. “Mas, quando comemos demais, a história é diferente”, adverte Fredrik Karpe, um dos líderes do estudo. Se você ingerir mais gordura que o necessário, seu corpo não conseguirá utilizar o excesso e você acabará engordando.  

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Bolinho de batata em lascas com catupiry



 
 

Bolinho de batata em lascas com catupiry

Bolinho de batata em lascas com catupiry Foto: Mauro Holanda / Divulgação
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Ingredientes

1 kg de batatas (6 batatas grandes)
30 g de queijo parmesão
1 cubo de caldo de galinha 
80 g de catupiry para recheio

Modo de preparo

Cozinhe as batatas até ficarem al dente. Rale-as com o ralador com sua parte mais grossa, e depois de raladas misture-as com o queijo parmesão ralado fino. Acrescente o caldo de galinha, enrole os bolinhos e recheie com o catupiry. Com os bolinhos já prontos, empane passando em ovos e farinha crua. Depois é só fritar em óleo já aquecido.

BRASIL E ARGENTINA


Brasil e Argentina voltam a discutir em 6 de junho



Os governos do Brasil e da Argentina voltam a se reunir no dia 6 de junho, em Buenos Aires, para tentar destravar o comércio bilateral. Os negociadores brasileiros já temem novas resistências da Argentina para retirar barreiras às exportações do Brasil para aquele país.
O Brasil recebeu informações de que o secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, determinou que a abertura do mercado argentino para a carne suína brasileira seja a conta-gotas até o dia da reunião. A Argentina ainda espera usar a abertura total do mercado para o produto como barganha na próxima reunião. A postura argentina já colocou os negociadores brasileiros na defensiva. Para o Brasil, não deveria haver mais restrições à carne suína.
Na semana passada, houve o anúncio oficial da reabertura do mercado argentino para a carne suína brasileira, mas os negócios entre os dois países continuam não evoluindo como se esperava, segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Conforme já noticiou a Agência Estado, Moreno fez dois acordos para regular o mercado de carne suína: um interno e outro com o governo do Brasil. No primeiro, o setor privado argentino se comprometeu a reduzir suas compras do Brasil em 20%, o que abriria espaço para a importação média mensal de 2,8 mil toneladas de carne e toucinho. Por esse acordo, fica proibida a importação de qualquer produto terminado (frios e embutidos).
O segundo acordo foi do próprio Moreno com o governo brasileiro, em que afirmou que reabriria o mercado de suínos como "gesto de boa vontade", sem limites de cotas em relação aos volumes comercializados ou tipos de produtos derivados de suínos.
As exportações brasileiras para a Argentina tiveram uma queda de 23% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado acendeu uma luz vermelha no governo brasileiro, que solicitou reunião com o governo argentino para discutir saídas que possam melhorar o comércio bilateral.
Já ocorreu uma reunião este mês em Brasília, mas o clima foi tenso e não houve avanços. Em retaliação às barreiras argentinas aos produtos brasileiros, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) vem atrasando a entrada de produtos argentinos no Brasil. Cerca de 40% das importações feitas pelo Brasil da Argentina estão em licenciamento não automático, o que significa que o MDIC pode levar até 60 dias para liberar a entrada dos produtos no Brasil.

SOLUÇÃO VIÁVEL


Professor de São Carlos dá dicas para cultivo de alimentos orgânicos


É possível cultivar hortaliças em locais pequenos, como apartamentos. 
Consumir produtos sem agrotóxicos faz bem à saúde, segundo especialista.

Um professor de São Carlos (SP) tem uma horta com produtos orgânicos em casa e deu dicas para fazer o cultivo mesmo com pouco espaço. Segundo ele, é possível cultivar hortaliças em locais como apartamentos e ainda colaborar para a decoração do ambiente.

Balde foi reaproveitado em plantio de tomate.  (Foto: Reprodução/EPTV)Balde foi reaproveitado em plantio de tomate.

Djalma Nery Ferreira montou um minhocário compacto. Em uma caixa, o professor colocou restos de alimentos e minhocas fazendo a decomposição. O humos, um tipo de adubo orgânico que elas produzem, passa para uma segunda caixa. E em um terceiro recipiente, escorre um líquido, rico em nutrientes, chamado de biofertilizante. “Você pode por quase tudo, só não pode por cítricos, alho e cebola. Para controlar um pouco a umidade colocamos serragem”, explicou.
O plantio pode ser feito com sementes ou mudas prontas. Quando elas atingem um tamanho considerável, é o momento de jogar o fertilizante. Em único canteiro, é possível cultivar vários tipos de hortaliças. O biofertilizante é feito com água e chorume. “A gente mistura um litro de chorume para dez litros de água e aplicamos nas plantas”, orientou o professor.

29/05/2012 12h11 - Atualizado em 29/05/2012 12h11

Professor de São Carlos dá dicas para cultivo de alimentos orgânicos

É possível cultivar hortaliças em locais pequenos, como apartamentos. 
Consumir produtos sem agrotóxicos faz bem à saúde, segundo especialista.

Do G1 São Carlos e Região
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Um professor de São Carlos (SP) tem uma horta com produtos orgânicos em casa e deu dicas para fazer o cultivo mesmo com pouco espaço. Segundo ele, é possível cultivar hortaliças em locais como apartamentos e ainda colaborar para a decoração do ambiente.
Djalma Nery Ferreira montou um minhocário compacto. Em uma caixa, o professor colocou restos de alimentos e minhocas fazendo a decomposição. O humos, um tipo de adubo orgânico que elas produzem, passa para uma segunda caixa. E em um terceiro recipiente, escorre um líquido, rico em nutrientes, chamado de biofertilizante. “Você pode por quase tudo, só não pode por cítricos, alho e cebola. Para controlar um pouco a umidade colocamos serragem”, explicou.
O plantio pode ser feito com sementes ou mudas prontas. Quando elas atingem um tamanho considerável, é o momento de jogar o fertilizante. Em único canteiro, é possível cultivar vários tipos de hortaliças. O biofertilizante é feito com água e chorume. “A gente mistura um litro de chorume para dez litros de água e aplicamos nas plantas”, orientou o professor.
Balde foi reaproveitado em plantio de tomate.  (Foto: Reprodução/EPTV)Balde foi reaproveitado em plantio de tomate.
(Foto: Reprodução/EPTV)
Para locais menores, canos e baldes podem ser reaproveitados. “Em um pé de tomate, pegamos baldinhos em um ferro velho, fizemos furos com faca, abrimos esses furos e enchemos de terra e nessas cavidades fomos colocando as plantinhas. Assim aproveitamos os locais em volta do balde e verticalizamos a horta”, explicou Djalma.
“As vezes você vai no supermercado, encontra um tomate gigantesco e quer comprá-lo porque ele é lindo, mas ele está cheio de agrotóxicos e produtos químicos. Então os orgânicos tendem a ser um pouco menores, mas eles são muito mais saudáveis, porque eles não têm esses insumos químicos”, concluiu o professor.
Mesmo em um pequeno espaço, é possível cultivar uma horta.  (Foto: Reprodução/EPTV)Mesmo em um pequeno espaço, é possível cultivar uma horta


Para locais menores, canos e baldes podem ser reaproveitados. “Em um pé de tomate, pegamos baldinhos em um ferro velho, fizemos furos com faca, abrimos esses furos e enchemos de terra e nessas cavidades fomos colocando as plantinhas. Assim aproveitamos os locais em volta do balde e verticalizamos a horta”, explicou Djalma.
“As vezes você vai no supermercado, encontra um tomate gigantesco e quer comprá-lo porque ele é lindo, mas ele está cheio de agrotóxicos e produtos químicos. Então os orgânicos tendem a ser um pouco menores, mas eles são muito mais saudáveis, porque eles não têm esses insumos químicos”, concluiu o professor.

INFORME-SE





Mais turbulência pela frente

Se não havia ilusão de que a crise atual não comportaria saídas fáceis, está se consolidando entre os agentes econômicos mundiais de que a crise atual deve incorporar novos e perigosos elementos capazes de prejudicar ainda mais o crescimento econômico mundial pelos próximos anos. Destacamos :
(a) A elevada probabilidade da retirada da Grécia do euro. Eis um assunto muito comentado, mas cujas consequências são imprevisíveis;
(b) A fragilidade financeira da Espanha, Itália e, em menor medida, da França indica que os bancos centrais terão de socorrer cada vez mais estas instituições que estão tendo de financiar no mercado;
(c) O desemprego campeia no Velho Continente e as mudanças políticas que virão mostrarão cada vez mais a exaustão do modelo "Merkozy" de austeridade fiscal em meio a um crise semelhante a dos anos de 1929;
(d) O agravamento das relações comerciais é notório e a incapacidade de negociar dos países é notável;
(e) A China e outros países asiáticos começam a apresentar quedas (na margem) de seu crescimento com efeitos severos sobre a demanda mundial;
(f) Os EUA estão em ano eleitoral e o debate sobre a economia ganha contornos de certa irracionalidade no que tange à política de expansão fiscal e monetária.
Não haverá somente um aumento da volatilidade nas economias em geral. A possibilidade de uma depressão mundial é concreta e será um "fantasma" a perturbar a vida dos governos e seus cidadãos.

O "bom posicionamento" do Brasil frente à crise

Uma simples comparação dos indicadores econômicos do Brasil e as economias centrais do capitalismo nos leva ao diagnóstico de que estamos muito bem posicionados. Todavia, trata-se de algo contextual e relativo. Os efeitos do agravamento da crise mundial hão de ser despejados sobre a economia nacional. Neste sentido, a expansão do crédito e as medidas de estímulo ao consumo doméstico são positivas, mas serão mitigadas pela deterioração sistemática das expectativas dos agentes no campo do consumo e do investimento. Haverá, por conseguinte, os efeitos políticos deste processo com os atores políticos criando ruídos que refletirão a insatisfação social do menor crescimento. Por sorte, o emprego ainda não foi atingido, mas será seguidamente "contestado" pelo agravamento da crise externa.

Investimentos : a necessária urgência de reformas

O PAC intrinsecamente possuiu atributos para modificar a rota econômica do Brasil. Todavia, a sua implementação está carecendo de eficiência, além de sérias barreiras regulatórias. O Planalto sabe disso, tanto é que novamente se especula sobre o "retorno" da gestão deste importante programa governamental à órbita direta da presidência da República. Centralizar este acompanhamento nas cercanias palacianas pode até aumentar a visibilidade da execução, mas é condição apenas lateral ao processo. É preciso atrair fundos e visões privadas para os investimentos públicos, alinhando competência na concepção de projetos e eficiência financeira e operacional à sua execução. Estas variáveis mexem em aspectos ideológicos que precisam ser superados, não somente pelo centro do governo, mas pelas forças que o apoiam. A tarefa é árdua.

Economia : estrutura e conjuntura

Até os economistas mais ligados ao governo, como o ex-ministro Delfim Neto e o professor Luiz Gonzaga Belluzzo já admitem que apenas com incentivos ao consumo, sem um forte empurrão nos investimentos - a começar pelos investimentos públicos, ainda e sempre rateando - a economia brasileira não vai muito longe. Pelo valor da face, poucos analistas creem num crescimento sustentável do PIB a uma taxa superior a 3%. Os sinais de nervosismo em Brasília indicam que o fantasma de um PIBinho, abaixo dos 2,7% de 2011, começa a rondar a Esplanada dos ministérios e o Palácio do Planalto. Sexta-feira o IBGE deve divulgar o PIB do primeiro trimestre - previsão geral para um aumento máximo de 0,5% sobre o último trimestre do ano passado. Os vidros do Palácio devem tremer. O ministério da Fazenda deve vir com novas medidas na linha do consumo para ganhar tempo e esperar o que vem lá de fora... se algum milagre acontece. Os problemas do Brasil são mais profundos e medidas circunstanciais de pouco valem.

Humor azedo
Por essas e outras, tirante os setores diretamente beneficiados, não são dos mais agradáveis os sentimentos dos empresários em relação à política econômica conduzida pelo ministro Mantega. No anonimato, o tal do "off", e cobras e lagartos saltarão no ar. Eles acham que o governo não tem visão de longo prazo e, muitas vezes, joga apenas para a plateia, para a arquibancada. Alguns já estão até arriscando soltar discretamente seu descontentamento.

Bancos de investimento

Uma das ideias que poderia ser desenvolvida pelo governo é analisar a possibilidade de estimular a formação de bancos de investimento que se especializariam na viabilização financeira de projetos com prazo de maturação maior. No passado remoto (anos 1970) quando ainda existiam de fato estas instituições a sua atividade foi se reduzindo em função da inflação. No atual contexto em que o país tem um funding de mais longo prazo, tais instituições poderiam "retornar" e contribuir para financiar novos projetos ao largo de toda a economia brasileira. Até mesmo estímulos fiscais poderiam ser dados a estas instituições. De outro lado, com a política governamental de redução de juros, encontraria maior consistência no que diz respeito ao financiamento do desenvolvimento.

BC : reduções à vista

O governo pode e provavelmente fará mais reduções do juro básico. Não é algo apenas para esta próxima redução do COPOM. O mercado pode ser surpreendido com quedas de juros além daquela que imaginam.

O mistério da economia chinesa
Os sinais são de que a China está num processo de desaceleração maior do que suas autoridades previram e o mundo não gostaria de ver. Já não deve crescer nem os 8% inicialmente projetados por analistas econômicos. Um crescimento ainda robusto, mas um desastre para o resto do mundo.

Lula - Gilmar Mendes : dores de cabeça

Quaisquer que sejam as versões - e muitas surgirão nas próximas horas e dias - e interpretações para o inusitado encontro entre o ex-presidente Lula da Silva e o ministro Gilmar Mendes, do STF, patrocinado pelo ex-ministro (de muitos cargos) Nelson Jobim, a verdade é que ele já plantou sobre Brasília nuvens carregadíssimas. Isto terá repercussões inevitáveis na CPI Cachoeira-Delta, nos cuidados do Supremo no julgamento do mensalão e até nas eleições municipais. E trará mais dores de cabeça políticas para a presidente Dilma, já sobrecarregada com as questões difíceis da economia, a conexão Delta-PAC e os distúrbios florestais.

Lula - Gilmar Mendes : os fatos

Aos fatos, para que se entenda bem a confusão saída do escritório de Jobim numa amena tarde de abril :
1. O encontro era para ter sido secreto, tanto que sua divulgação pela revista "Veja" um mês depois do ocorrido causou furor e correria por parte dos envolvidos para montar versões.
2. Somente os muitos ingênuos acreditam que foi uma coincidência Lula e Mendes aparecerem no mesmo local e hora sem um saber da presença do outro.
3. O ex-presidente e o ministro do STF não são propriamente amigos e não foram lá conversar amenidades nem discutir o esquema Corinthians e Santos na Taça Libertadores da América.
4. O único ponto de contato entre os dois é o mensalão : Lula como intransigente defensor dos suspeitos e Mendes como um dos julgadores.
Em princípio, esse movimento, assim como a CPI, parece não ter sido nada positiva para a defesa dos mensaleiros.

Perguntas de jurista sério

Não é exagerada a intimidade de ministros do STF com as câmaras de TV e com certas bancas de advocacia ? Por que os ministros não falam mais nos autos e menos em reuniões e pela mídia ?

Distúrbios florestais

Foram somente apenas ruídos, de todos os lados, as primeiras reações aos vetos da presidente Dilma ao texto do Código Florestal aprovado pela Câmara. As alterações que o Planalto vai tentar aprovar por MP, para recompor o vácuo deixado pelos vetos presidenciais, apenas fazem remendos. O Código fica capenga e vai gerar novos confrontos entre ruralistas e ambientalistas no Congresso, sem grandes proveitos. E o pior : a presidente corre riscos de não colher frutos de sua ação na Rio + 20, pois o texto definitivo do novo Código brasileiro não ficará pronto até lá, gerando desconfiança entre os conservacionistas de que foi apenas um lance de marketing e que o governo cederá depois aos ruralistas. Na realidade, o governo está pagando o preço de não ter se metido mais nas discussões do projeto nos três anos em que ele tramitou no Congresso e de ter deixado que ele entrasse no ar em clima da Fla-Flu ou de Corinthians e Palmeiras, com debates muito mais marcados por motivações emocionais que por considerações de ordem técnica e científica.

Pérolas coloridas

Quem garimpou as joias foi o jornalista Ancelmo Gois em sua coluna em "O Globo" :
Lembrando Jânio
Fernando Collor, na CPI do Cachoeira, tem chamado mais atenção pelo. linguajar circuncisfláutico. Quinta, ao justificar a estapafúrdia tentativa de convocação do coleguinha Policarpo Jr., da "Veja", declamou :
Não se me acoime de ter comportamento alapado, lançadiço ou rafeiro em relação ao hebdomadário em tela.
- Hã ?
Gois explica.
- "Acoimar", segundo o "Aurélio", é castigar, punir, censurar. "Alapado" é escondido. 'Lançadiço" é desprezível. 'Rafeiro" é o indivíduo que acompanha sempre o outro, como cão de guarda, vigiando-o, defendendo-o. "Hebdomadário" é semanário, caso da "Veja".
Em tempo.
- "Circuncisfláutico" quer dizer rebuscado, pretensioso.

Jânio e Collor
Antes de Fernando Collor tomar posse, foi consultar-se com o ex-presidente Jânio Quadros. Perguntou o presidente eleito o que achava de seu governo. Jânio respondeu que preocupava-o o fato de Collor ser muito jovem. Collor instantaneamente respondeu que a sua idade era a mesma de quando Jânio tornou-se presidente. Jânio não se fez de rogado e disse : " e veja no que deu o meu governo".
O mesmo ghost writer ?
O senador Collor agora se diz vítima de uma conspiração, golpe congressual levado a cabo, com a ajuda da imprensa, pelos setores mais atrasados da elite de um país que ele tentava modernizar com sua política de abertura econômica. Lula diz que o mensalão foi uma invenção das elites com o apoio da grande imprensa para dar um golpe em seu governo. Dá até a suspeita de que o orientador, o escritor fantasma desses dois textos é a mesma pessoa.

Dilma e a biruta do PT

O ex-ministro e ex-deputado José Dirceu, dizia, antes de Dilma tomar posse, que, agora sim, o PT estaria de fato no governo e o Brasil veria um verdadeiro governo do PT. Não era uma crítica a Lula, governo que Dirceu ajudou a criar e do qual fez parte, mas a constatação de que o ex-presidente tivera, por razões até de sobrevivência, de viver no puro pragmatismo e, por isso, fazer muitas concessões que contrariavam antigos dogmas petistas. Agora, com Dilma mais ideológica, fazendo muito daquilo que o petismo original pregava, haja vista o ataque aos bancos e aos juros altos, o maior ativismo do governo na vida econômica, o empenho em fazer da Comissão da Verdade mais próxima do que querem os petistas do que Lula de fato mandou o ministro Nelson Jobim negociar, o PT não está feliz, está mesmo até incomodado às vezes. Por que essa insatisfação ? A questão parece não estar propriamente nas "políticas", mas na "política" - a influência do partido é bem menor agora que com Lula. E parte importante da legenda está alijada das decisões da presidente.

Matando dois coelhos

Crescem em Brasília as especulações sobre o apoio da presidente Dilma às candidaturas de Renan Calheiros ao governo de Alagoas em 2014 e de Edison Lobão à presidência do Senado em 2013, na vaga de José Sarney. Se der certo, ela se livra de dois problemas com uma só cajadada : Renan será sempre um presidente do Senado instável e incômodo e ainda pode não se eleger em Alagoas; e abre vaga no ministério das Minas e Energia para um ministro de fato, e não apenas formal.

Na encruzilhada

Ou a CPI Cachoeira-Delta convoca hoje os governadores Marconi Perillo (PSDB/GO), Sérgio Cabral (PMDB/RJ), Agnelo Queiroz (PT/DF) e o empreiteiro Fernando Cavendish e aprova a quebra de sigilo bancário da empreiteira Delta nacionalmente ou pode fechar as portas por absoluta inutilidade.

Radar NA REAL
25/5/12

TENDÊNCIA
SEGMENTO
Cotação
Curto prazo
Médio Prazo
Juros ¹
- Pré-fixados
NA
estável
estável/alta
- Pós-Fixados
NA
baixa
baixa
Câmbio ²
- EURO
1,2534
baixa
baixa
- REAL
1,9797
baixa
estável/baixa
Mercado Acionário
- Ibovespa
54.463,16
estável/baixa
estável
- S&P 500
1.320,68
estável
alta
- NASDAQ
2.839,38
estável
alta
(1) Títulos públicos e privados com prazo de vencimento de 1 ano (em reais). 
(2) Em relação ao dólar norte-americano
 
NA - Não aplicável

Voos turbulentos

Sabe-se que a presidente Dilma não ficou muito entusiasmada com o resultado dos leilões de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. O governo chegou até a cogitar trocar alguns operadores ou mesmo trocar pelo menos um concessionário. Não encontrou amparo legal para o empenho. Agora, adia mais uma vez, por mais 15 dias, a assinatura dos contratos, mais um atraso no já atrasadíssimo processo de arrumação desses aeroportos para a Copa de 2014. Como diria o Barão de Itararé, parece que há no ar mais coisas do que simples aviões de carreira.

Dinheiro fácil (I)

A CEF não é a maior instituição financeira no Brasil. Mas é mais generosa na hora de gastar em publicidade, à frente do BB e de gigantes como o Itaú e o Bradesco. Segundo o ranking da publicação "Meio & Mensagem" em 2011, a CEF ficou em quinto lugar como maior compradora de anúncios, com gastos de R$ 428 milhões, atrás apenas das Casas Bahia, da Unilever, da Ambev e da Petrópolis, e na frente até da joia mais rara da coroa estatal, a Petrobras.

Dinheiro fácil (II)

O PT sozinho, ano passado, ano não eleitoral, portanto de vacas mais magras para os cofres do partidos políticos, arrecadou, de contribuições do setor privado, mais de R$ 50 mi, dez vezes do que conseguiram seus principais concorrentes nesse "mercado", o PMDB e o PSDB. E depois ainda falam em "financiamento público de campanha".