Preço de Alimentos é o único que
acelera no IPCA-15
Apenas a alta de preços do grupo Alimentos, de
0,66% em junho, superou a variação de maio, de 0,62%, entre os grupos que
compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15),
divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Fatores climáticos favoreceram o aumento de preços dos
alimentos, como do tomate (19,48%), da cebola (16,22%), batata inglesa (6,70%),
de hortaliças (3,29%), do óleo de soja (3,20%) e arroz (2,02%).
O IBGE destacou como
os principais impactos positivos para a formação do IPCA-15 de junho os itens
tomate, aluguel residencial (0,68%), refeição em restaurante (0,57%) e taxa de
água e esgoto (2,26%). Entre os itens em queda, os destaques foram mobiliário
(-0,65%), telefone fixo (-0,54%), gás de botijão (-0,42%) e cigarro (-0,72%).
Quanto aos índices
regionais, a região de Porto Alegre apresentou resultado com sinal negativo
(-0,12%), sob influência dos automóveis novos (-5,77%) e usados (-6,26%). O
maior índice foi o de Salvador (0,53%), embora inferior a maio (0,80%). No
Recife, a variação foi de 0,48%; Belém, de 0,47%; Belo Horizonte, de 0,34%;
Goiânia, de 0,33%; Brasília, de 0,12%; Rio de Janeiro, de 0,11%; São Paulo, de
0,10%; Fortaleza, de 0,08% e Curitiba, de 0,04%. Para o cálculo do IPCA-15 os
preços foram coletados no período de 15 de maio a 13 junho e comparados aos do
período de 14 de abril a 14 de maio.
Não Alimentícios
O grupo dos produtos
Não Alimentícios apresentou variação de preços em junho bem abaixo da
verificada em maio, passando de 0,48% para 0,04%, segundo o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado nesta quinta-feira pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Educação, por motivos
sazonais, apresentou estabilidade (de 0,00% para 0,05%).
Ainda de maio para
junho, a variação dos preços do grupo Habitação passou de 0,81% para 0,53%;
Artigos de Residência, de -0,16% para -0,28%; Vestuário, de 0,97% para 0,66%;
Transportes, de -0,27% para -0,77%; Saúde e Cuidados Pessoais, de 0,93% para
0,43%; Despesas Pessoais, de 1,32% para 0,34%; e Comunicação, de 0,23% para
-0,14%
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