quarta-feira, 29 de agosto de 2012

NOVAS LENTES


Novas lentes para óculos impedem o embaçamento em situações de mudança de temperatura


Lentes produzidas pela empresa responsável pelas Varilux podem garantir a visão sem embaçamentos em diversas situações.

Quem usa óculos sabe o quanto as lentes embaçam em várias situações cotidianas e o quanto isso  atrapalha nas tarefas simples do dia a dia – como abrir uma panela e ter as lentes dos óculos totalmente embaçadas pelo vapor. Atenta às necessidades dos consumidores e com o objetivo de eliminar o incômodo, a multinacional Essilor (responsável pelas lentes Varilux e do antirreflexo Crizal) desenvolveu uma nova categoria de lente oftálmica que elimina o problema, a Optifog.

O embaçamento é formado pelas microgotículas de água presentes na umidade do ar que se acumulam na superfície das lentes quando há uma mudança brusca de temperatura entre dois ambientes. Para ativar a propriedade antiembaçamento, as pessoas devem aplicar uma gota do Ativador Optifog em cada lado da lente Optifog e espalhar em toda a superfície com um pano de microfibra. A proteção contra o embaçamento é duradoura e pode se estender por até uma semana, caso as lentes não sejam molhadas.
A lente Optifog possui ainda resistência a arranhões e poeira, é fácil de limpar e pode ser usado por pessoas com todos os tipos de necessidades de correção visual, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e vista cansada.

SAIBA SOBRE A RECICLAGEM


Como as pilhas e baterias são recicladas?


Tidos como vilões do mundo da tecnologia, esses materiais podem receber tratamento especial e virar pigmento para dar cor a cerâmica e fogos de artifício.

Controle remoto, celular, notebook, MP3 player, tablet, despertador... A lista de objetos que usam pilhas ou baterias é extensa e você provavelmente tem vários deles em casa. Como tudo que é bom acaba, a fonte de vida de todos os eletrônicos portáteis que nós temos também se vai um dia.

Quando uma pilha acaba ou uma bateria se esgota de vez, você precisa de outra. Contudo, os problemas não se encerram apenas com a aquisição de um novo exemplar, pois como esses materiais contém metais pesados que podem contaminar o solo, a água, os animais e inclusive prejudicar a nossa saúde, é preciso descartá-los de maneira correta.
Mas nem quando você leva uma pilha ou bateria até um local especializado em recebê-las o problema se acaba, afinal, ele ainda corre o risco de ir parar em um “lixão”. Porém, fique mais tranquilo. Esses materiais podem ser reciclados para se tornar algo novo e bem menos nocivo a tudo que é vivo na face da Terra.

Processo de reciclagem


Metais de um lado, plástico do outro

A primeira coisa a ser feita é separar os materiais existentes nas pilhas. Primeiro, as pilhas e baterias são cortadas para que seja removida a sua cobertura, normalmente feita de plástico. Depois de lavados, para que sejam removidos todos os resíduos químicos, os plásticos são encaminhados a empresas recicladoras.

Trituração

Depois do corte das pilhas, as partes metálicas são enviadas a uma trituradora. Ao final, o que resta é um pó de pH neutro e bem menos nocivo à saúde humana. Durante esse processo, o aço também é separado dos demais metais e é encaminhado a recicladoras.

Identificação

Agora é a hora de identificar que tipo de material se encontra em abundância na pilha. São feitos testes e o produto sofre ainda algumas reações químicas, já sendo encaminhando para o uso que vai ter no mercado depois de todo o processo de reciclagem concluído.

Finalização

O pó agora é enviado a um forno e aquecido a 1.300 °C. Depois disso, ele ainda passa por um novo processo de moagem para, então, surgirem como sais e óxidos metálicos. Essas substâncias são utilizadas como pigmento que dá cor a tinhas, cerâmicas e também a fogos de artifício.











COMPUTADORES VENDIDOS


7,8 milhões de computadores foram vendidos no Brasil durante os seis primeiros meses de 2012


Número mostra crescimento de 2% no mercado de computadores em relação ao mesmo período do ano passado.

O mercado brasileiro de PCs demonstrou sinais de desaceleração durante o primeiro semestre de 2012, chegando ao total de 7,8 milhões de computadores comercializados e um crescimento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2011, segundo o estudo Brazil Quarterly PC Tracker, realizado pela IDC. Em previsões realizadas no início do ano, a expectativa era de um crescimento de 7% para o período.

De acordo com o estudo, a taxa de crescimento do Brasil foi a pior entre os países do BRIC: Rússia cresceu 37%; Índia, 9%; e China, 3%. Das máquinas vendidas no primeiro semestre de 2012, 45% foram desktops e 55%, notebooks (que incluem netbooks, ultrabooks e ultrafinos).
Do total de computadores comercializados, 27% foram destinados ao segmento corporativo, 67% ao segmento doméstico e 6% para Governo e educação. Para a IDC Brasil, as vendas para este ano devem crescer 8% em relação ao ano passado e totalizar 17,2 milhões de PCs comercializados. A taxa foi reduzida dos 13% de crescimento prevista no início do ano.
O mercado brasileiro de PCs demonstrou sinais de desaceleração durante o primeiro semestre de 2012, chegando ao total de 7,8 milhões de computadores comercializados e um crescimento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2011, segundo o estudo Brazil Quarterly PC Tracker, realizado pela IDC. Em previsões realizadas no início do ano, a expectativa era de um crescimento de 7% para o período.
De acordo com o estudo, a taxa de crescimento do Brasil foi a pior entre os países do BRIC: Rússia cresceu 37%; Índia, 9%; e China, 3%. Das máquinas vendidas no primeiro semestre de 2012, 45% foram desktops e 55%, notebooks (que incluem netbooks, ultrabooks e ultrafinos).
Do total de computadores comercializados, 27% foram destinados ao segmento corporativo, 67% ao segmento doméstico e 6% para Governo e educação. Para a IDC Brasil, as vendas para este ano devem crescer 8% em relação ao ano passado e totalizar 17,2 milhões de PCs comercializados. A taxa foi reduzida dos 13% de crescimento prevista no início do ano.
O mercado brasileiro de PCs demonstrou sinais de desaceleração durante o primeiro semestre de 2012, chegando ao total de 7,8 milhões de computadores comercializados e um crescimento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2011, segundo o estudo Brazil Quarterly PC Tracker, realizado pela IDC. Em previsões realizadas no início do ano, a expectativa era de um crescimento de 7% para o período.
De acordo com o estudo, a taxa de crescimento do Brasil foi a pior entre os países do BRIC: Rússia cresceu 37%; Índia, 9%; e China, 3%. Das máquinas vendidas no primeiro semestre de 2012, 45% foram desktops e 55%, notebooks (que incluem netbooks, ultrabooks e ultrafinos).
Do total de computadores comercializados, 27% foram destinados ao segmento corporativo, 67% ao segmento doméstico e 6% para Governo e educação. Para a IDC Brasil, as vendas para este ano devem crescer 8% em relação ao ano passado e totalizar 17,2 milhões de PCs comercializados. A taxa foi reduzida dos 13% de crescimento prevista no início do ano.


RESULTADO DA MEGA-SENA


Confira os números sorteados nesta quarta-feira na Mega-Sena



As dezenas sorteadas foram: 02 - 11 - 16 - 18 - 36 - 45.
Caixa ainda não divulgou se houve acertadores do prêmio.


A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou na noite desta quarta-feira (29) os números das seis dezenas do concurso 1.420, no sorteio realizado em Morrinhos (GO).

As dezenas sorteadas foram: 02 - 11 - 16 - 18 - 36 - 45.

O prêmio está acumulado em R$ 22 milhões. Segundo a Caixa, o rateio ainda está em processamento.

DE NANICO O PRB NÃO TEM NADA. AGUARDE.


Russomanno tem 31%, Serra, 22%, e Haddad, 14%, diz Datafolha



Candidato do PRB se isolou na liderança em SP, aponta pesquisa.
Instituto ouviu 1.069 pessoas; margem de erro é de 3 pontos.

O Datafolha divulgou nesta quarta-feira (29) uma nova pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
Em relação à pesquisa anterior, Celso Russomanno manteve 31% das intenções de voto, José Serra (PSDB) oscilou de 27% para 22% e Fernando Haddad (PT) foi de 8% para 14%.

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:

Celso Russomanno (PRB) – 31% das intenções de voto
José Serra (PSDB) – 22%
Fernando Haddad (PT) – 14%
Gabriel Chalita (PMDB) – 7%
Soninha (PPS) – 4%
Paulinho da Força (PDT) – 2%
Ana Luiza (PSTU) – 1%
Carlos Giannazi (PSOL) – 1%
Levy Fidelix (PRTB) – Não pontuou
Miguel (PPL) - Não pontuou
Eymael (PSDC) - Não pontuou
Anaí Caproni (PCO) - Não pontuou
Em branco ou nulo – 10%
Não sabe – 7%
A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 29 de agosto. Foram entrevistadas 1069 pessoas na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), sob o número SP-00582/2012.

Pesquisas anteriores

A primeira pesquisa do Datafolha foi divulgada em 21 de julho e registrou os seguintes resultados: José Serra com 30%; Celso Russomanno (26%); Fernando Haddad e Soninha (7%); Gabriel Chalita (6%); Paulinho da Força (5%); Ana Luiza (1%); Carlos Giannazi (1%); Levy Fidelix (1%), Miguel, Eymael e Anaí Caproni não pontuaram.
Na segunda pesquisa, divulgada em 21 de agosto, Celso Russomanno apareceu com 31% das intenções de voto, José Serra (27%), Fernando Haddad (8%), Gabriel Chalita (6%), Soninha (5%), Paulinho da Força (4%), Ana Luiza (1%) e Carlos Giannazi, Levy Fidelix, Miguel, Eymael e Anaí Caproni (PCO) não pontuaram.

Rejeição aos candidatos

O Datafolha também perguntou em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum: Serra foi o mais citado, com índice de rejeição de 43%. Paulinho da Força tem 25%, Soninha, 24%; Eymael, Levy Fidelix e Fernando Haddad, 21% cada um; Anaí Caproni e Miguel, 16% cada um; Celso Russomanno, Gabriel Chalita e Ana Luiza, 15% cada um, e Carlos Gianazzi, 12%.
Na pesquisa anterior, os resultados da rejeição foram os seguintes: José Serra (38%); Paulinho da Força e Soninha (19% cada um); Eymael e Levy Fidelix (17% cada um); Haddad (15%); Russomanno (12%); Chalita e Miguel (11% cada um); Anaí Caproni e Ana Luiza (9% cada uma); e Gianazzi (8%).

JULGAMENTO DO MENSALÃO


Maioria no STF condena João Paulo Cunha e grupo de Marcos Valério

 

 


Oito ministros da corte já votaram pela condenação e dois pela absolvição.
Até agora, todos os 10 ministros que votaram condenaram ex-diretor do BB.


A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (29) condenar o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva (receber vantagem indevida) e peculato no processo do mensalão. Cunha foi acusado de receber R$ 50 mil no ano de 2003, quando era presidente da Câmara, para beneficiar agência de Marcos Valério.
Além de condenar Cunha, a maioria também decidiu pela condenação de Marcos Valério e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato em relação aos desvios na Câmara.
As penas para os réus que vierem a ser condenados só serão conhecidas ao final do julgamento – entenda como será feito o cálculo das sentenças.
Oito dos 11 ministros do Supremo já consideraram o parlamentar e o grupo de Marcos Valério culpados: Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, que votaram nesta quarta, e Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa que já haviam apresentado sua posição. A maioria pela condenação se formou com o voto de Mendes.
Sobre a segunda acusação de peculato a João Paulo Cunha, que foi o suposto desvio de R$ 252 mil de contrato com agência de Valério para contratação de assessor particular, o parlamentar foi inocentado pela maioria dos ministros (seis dos 11 magistrados): Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber, Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Quatro dos ministros votaram pela condenação: Marco Aurélio, Barbosa, Fux e Cármen Lúcia.
Em relação ao crime de lavagem de dinheiro também contra Cunha, cinco ministros dos 11 ministros da corte votaram pela condenação - Gilmar Mendes e Celso de Mello nesta quarta e Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Outros quatro foram pela absolvição - Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cezar Peluso e Marco Aurélio Mello. Rosa Weber informou, ao dar seu voto, que analisaria a questão posteriormente.
Os dois ministros que votaram pela absolvição de Cunha foram Dias Toffoli e o ministro revisor Ricardo Lewandowski. Todos podem mudar o voto até a proclamação do resultado, que ocorre no fim do julgamento.
Até agora, dez ministros já deram seus votos em relação ao item 3 da denúncia da Procuradoria Geral da República, sobre desvio de verbas na Câmara dos Deputados e no Banco do Brasil, primeiro dos set tópicos que serão analisados pelo Supremo.

Despedida de Peluso

Esta quarta marcou o último voto dado pelo ministro Cezar Peluso no Supremo Tribunal Federal. Ele deixa o tribunal na próxima segunda (3), idade-limite para aposentadoria dos ministros da corte. Com a saída dele, o Supremo ficará com dez ministros até que a presidente Dilma Rousseff indique um novo nome para a vaga.
Ao término do voto, Peluso anunciou a aposentadoria e recebeu homenagens no plenário do Supremo. O ministro também propôs penas a cinco dos 37 réus do processo, uma vez que não participará até o fim do julgamento, quando será feita a dosimetria da pena (tempo de punição para cada condenado). Cezar Peluso sugeriu seis anos de prisão para João Paulo Cunha, além da perda do mandato parlamentar, e 16 anos para Marcos Valério.
“Nenhum juiz verdadeiramente digno de sua vocação condena ninguém por ódio. Nada constrange mais um magistrado do que ter que infelizmente condenar um réu em matéria penal", afirmou Peluso.

Desvios na Câmara

Para Cezar Peluso, há provas da prática de crimes por parte dos réus em relação aos desvios na Câmara. Ele afirmou ter ficado claro que a relação entre João Paulo Cunha e Marcos Valério "não se tratava de cortesia". "Um político experimentado - jamais se chega por acaso à presidência da Câmara - teria que conversar com um publicitário sobre a situação política do país? O que estava por trás dessa aproximação e dessas gentilezas ao presidente da Câmara? Não se tratava de uma cortesia ou de um ato de elegância."
Em sua argumentação, Gilmar Mendes afirmou também que os autos mostram "inequívoco" favorecimento de João Paulo Cunha ao grupo de Valério.
"Apesar do esforço da defesa, a prova evidencia que o dinheiro não teve origem no PT. O valor saiu da conta da SMP&B. Não há o que discutir, acompanho o relator", afirmou Mendes.
Para o MPF, os desvios na Câmara somaram R$ 1,077 milhão, uma vez que a agência de Valério recebia sem executar os serviços.
O ministro Cezar Peluso entendeu que houve peculato por conta da subcontratação. "Uma empresa de publicidade apresentada como uma das maiores do Brasil não tem capacidade para fazer um texto desse? Precisa subcontratar? Só fez 2% do serviço. [...] Um grande guarda-chuva, como diz a denúncia, que serviu para que esses gastos hipertrofiados pudessem ser recebidos em dano da administração pública. Também reconheço a existência do crime e condeno."
"Restou configurado o desvirtuamento do ajuste, e as subcontratações verificadas ocorreram com autorizações do próprio acusado", afirmou também o ministro Marco Aurélio Mello.
Sobre lavagem de dinheiro, Peluso entendeu que não há provas. Gilmar Mendes, por sua vez, disse que "se fazem presentes" os elementos de lavagem. "Não se tem apenas o recebimento [do dinheiro]. O dinheiro recebido foi reinserido na economia formal."
Em relação à contratação do assessor na Câmara, Marco Aurélio Mello divergiu dos votos de Peluso e Gilmar Mendes. "Não tenho como afastar o cometimento do peculato considerado essa subcontratação, porque ocorreu de modo praticamente a acomodar uma situação e ter-se a prestação da assessoria do jornalista sem o desembolso de João Paulo Cunha. A rigor se utilizou verba pública para contar-se com esse serviço."
Ainda na avaliação de Marco Aurélio, não é válido o argumento da defesa dos sócios de Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach de que só são réus pela condição de sócios. "Não tenho como deixar nesse contexto de acompanhar o ministro relator, aqui nós constatamos que não foram denunciados todos os diretores da agência, dois foram deixados de fora. O que demonstra que a denúncia não partiu da simples qualidade de sócios. E a DNA seria uma empresa controlada pelo grupo da agência principal, a SMP&B. Cristiano e Hamon tinham conhecimento das práticas."

Desvios no Banco do Brasil

Até agora, todos os dez ministros que votaram decidiram pela condenação do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e de Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por desvios no Banco do Brasil.
O Ministério Público acusou o ex-diretor de Marketing Henrique Pizzolato de receber R$ 326 mil em propina para beneficiar agência DNA Propaganda, de Valério. Ele também teria autorizado, diz a denúncia, o repasse de R$ 73,8 milhões do fundo Visanet para empresa de Marcos Valério.
Para Gilmar Mendes, que votou nesta quarta, o desvio no Banco do Brasil é "fato extremamente grave".
"Se cuidava de recursos públicos. Ficamos perplexos. Quando ouço os relatos nesse processo, eu penso: o que fizeram com o Banco do Brasil? Em operações relativamente singelas se tira dessa instituição R$ 73 milhões sendo que não era para prestar serviço algum. Quanto nós descemos na escala das degradações? É um fato extremamente grave", argumentou Mendes.
Os dez ministros também votaram por absolver o réu Luiz Gushiken - ele havia sido denunciado por peculato em razão do suposto envolvimento, mas a Procuradoria Geral da República pediu a absolvição por falta de provas.
"Destaco o juízo absolutório no que se refere Luiz Gushiken e entendo que realmente não há dúvida de que sua absolvição se impõe", afirmou o ministro Celso de Mello.

PETRÓLEO


Produção de petróleo da Petrobras em julho é a menor desde 2010



SÃO PAULO, 29 Ago (Reuters) - A produção de petróleo da Petrobras no Brasil em julho somou 1,940 milhão de barris ao dia em média, queda de 1 por cento na comparação com o mês anterior, atingindo o menor patamar desde o final de 2010, segundo dados da estatal divulgados esta quarta-feira.
Em outubro de 2010, a produção de petróleo da Petrobras no Brasil havia atingido 1,938 milhão de barris/dia.
"A parada programada para manutenção na plataforma P-8 (campo de Marimbá, na Bacia de Campos) foi um dos fatores responsáveis pela redução de 1 por cento na comparação com o mês anterior", afirmou a estatal em nota.
A produção de gás natural, sem liquefeito, alcançou em julho 59,5 milhões de metros cúbicos/dia, indicando uma redução de 1,2 por cento.
No exterior, a produção média exclusiva de petróleo no mês chegou a 147.014 barris/dia, correspondendo a um recuo de 1,06 por cento na comparação com o mês anterior.







MEDIDA DA ANATEL


Anatel lança programa para medir qualidade da banda larga fixa



Medição irá aumentar concorrência entre operadoras.
Agência acredita em redução de preço e aumento de qualidade.


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou nesta quarta-feira (29) seu programa de medição da velocidade da banda larga fixa, que contará com a colaboração dos usuários e terá os primeiros resultados divulgados em dezembro.
A expectativa do governo é que essa medição aumente a concorrência entre as teles, force uma potencial redução nos preços da internet fixa e dê mais transparência para o usuário escolher os serviços que quer contratar.
"Precisamos dessa base de dados para atuarmos efetivamente" na fiscalizaçao, afirmou o conselheiro da Anatel, Jarbas Valente.
Segundo ele, houve muitas reclamações de usuários quanto aos serviços de banda larga fixa e as garantias das empresas de fornecer apenas 10% da velocidade nominal contratada é muito baixa.
Serão avaliadas as principais empresas que possuem mais de 50 mil acessos de banda larga fixa --Oi, Net, Telefônica Brasil, GVT, CTBC Telecom, Embratel e Cabo Telecom.
"O plano para aferir qualidade da banda larga vai aumentar competição entre as empresas e com certeza vai ajudar usuário a se orientar e trabalhar melhor", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em coletiva na sede da Anatel, em Brasília.
"Acredito que a tendência é diminuir mais os custos (ao usuário) e aumentar as velocidades [da Internet)", disse o ministro.
A medida da Anatel acontece pouco depois de a agência ter bloqueado as vendas de TIM, Oi e Claro em diversos Estados por conta de qualidade considerada insatisfatória de serviços.
A medição da qualidade da banda larga fixa será feita todos os meses a partir de outubro pela Entidade Aferidora da Qualidade (EAQ) e permitirá que usuários voluntários de banda larga colaborem para isso.
A meta é que a velocidade média oferecida seja de 60% no primeiro ano, 70% nos próximos 12 meses e 80% a partir daí.
Segundo Bernardo, a questão da velocidade da banda larga é importante e pode ser tratada em um possível leilão da frequência a 700 megahertz (Mhz) para Internet móvel de quarta geração (4G).
"Na hora que for licitar o 700 Mhz tem que colocar termos para velocidade ofertada", afirmou, reafirmando o interesse de potencialmente fazer a licitação em 2013.

PRODUÇÃO DA TOYOTA


Produção global da Toyota sobe 29% em julho



A Toyota, maior montadora do mundo, produziu 878,3 mil veículos em julho, marcando crescimento de 29,4% sobre o volume do mesmo período de 2011.
O desempenho ? que inclui os resultados das subsidiárias Daihatsu, que fabrica compactos, e Hino Motors, montadora de caminhões e ônibus ? leva o volume produzido pelo grupo automotivo nos sete primeiros meses do ano para 6,1 milhões de veículos, com alta de 51,1% na comparação anual.
Só no Japão, a Toyota teve, em julho, o décimo mês consecutivo de crescimento na produção, com 433,8 mil unidades fabricadas no período, alta de 33% ante julho de 2011.
Isso confirma a recuperação da empresa após as dificuldades enfrentadas no ano passado com o tsunami que atingiu o país asiático em março, interrompendo o suprimento de peças por importantes fornecedores da Toyota.
Fora do Japão, a Toyota conseguiu aumentar a produção em 26%, para 444,5 mil veículos ? no oitavo mês seguido de crescimento e marcando o melhor julho na história da montadora.








NÃO FUMANTE TEM MAIS CHANCE DE TRABALHAR


Algumas empresas preferem contratar não fumantes, diz coordenador



Empresa de Uberlândia faz trabalho de enfrentamento do tabagismo.
Consequências do tabagismo custam aos países US$ 200 bilhões por ano.


Além dos prejuízos para a saúde, o cigarro também mexe com o bolso dos fumantes e pode interferir até na hora de conseguir um emprego. Algumas empresas de Uberlândia, inclusive, dão preferência aos não fumantes na hora da contratação, de acordo com um coordenador de desenvolvimento humano e organizacional. Segundo o Banco Mundial, as consequências do tabagismo custam aos países US$ 200 bilhões por ano.
O diretor de arte Alexandre Pereira e Silva trabalha em uma agência de publicidade e propaganda. São 10 horas de trabalho diárias e entre um serviço e outro ele para, desce e vai ao fumódromo. Cena que se repete entre seis e sete vezes ao dia. "Tem hora que eu preciso de concentração e acabo saindo da frente do computador para fumar. Mas é uma forma também de concentrar", comentou Alexandre.
Além de prejuízo no trabalho e para a saúde, há perdas também para o bolso. Por mês ele gasta R$ 100 com cigarros e ao longo de 18 anos, o vício já consumiu cerca de R$ 21.600. "Calculando mais ou menos dá um carro popular nesses anos que fumei", disse o diretor de arte.
O coordenador de desenvolvimento humano e organizacional, Douglas Rafael da Costa, contou que para as empresas um funcionário fumante pode significar afastamento ou queda na produtividade. E na hora de contratar algumas dão preferência aos não fumantes. "Hoje há empresas que não optam por contratar pessoas que fumam. Então a pessoa tem que ter a vontade de fumar para ter uma boa oportunidade de trabalho ou ela vai ter que procurar empresas que são adeptas aos fumantes", ressaltou Douglas.
Em uma empresa de Uberlândia, o enfrentamento do tabagismo faz parte do Processo de Desenvolvimento Individualizado (PDI) da saúde, que começou em 2002. De lá para cá, de um grupo de 15 fumantes, 12 largaram o vício. A coordenadora do PDI da saúde, Cida Cruvinel, disse que o trabalho foi feito com executivos do grupo e o plano da empresa agora é estender o projeto aos outros 22 mil funcionários. "Naquele primeiro momento de avaliação já é identificada e naquele momento ela já recebe orientações, alertas, estímulos e apoio para que ela deixe de ser tabagista", explicou Cruvinel.

UM PAÍS QUE PRODUZ DEPENDE DE OUTROS


Importação de diesel pode dobrar até 2014, diz Petrobras



RIO DE JANEIRO, 29 Ago (Reuters) - A importação de diesel pode dobrar até 2014 em relação aos níveis atuais e depois cair, com a entrada em operação de novas refinarias, disse nesta quarta-feira o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza.
Atualmente, a importação do combustível usado em veículos pesados, como caminhões, está entre 150 mil e 160 mil barris por dia (bpd) e deverá passar para entre 280 mil e 300 mil bpd em 2014, revelou Cosenza.
Falando a jornalistas, para detalhar o plano de investimentos da empresa para o período 2012-2016, Cosenza ressaltou que a importação de diesel cairá a partir da entrada em funcionamento de novas refinarias situadas no Rio de Janeiro e Pernambuco.
"Em 2014, estamos falando em 300 mil barris, e 2015 e 2016 na faixa de 100 mil (importação de diesel). Isso (vai cair) porque temos a entrada de duas plantas importantes que são Rnest (Abreu e Lima) e Comperj (Complexo Petroquímico do Rio)", afirmou ele.
A Abreu e Lima, cujo custo pode chegar a 20 bilhões de dólares, nove vezes o valor inicial estimado, tem início das operações projetado para novembro de 2014 --o custo da refinaria pernambucana, também conhecida como Rnest, subiu devido a aditivos de contratos e atraso de equipamentos, entre outros motivos, segundo o diretor.
O Comperj operações previstas para iniciar em abril de 2015, disse ele.
A Petrobras está fazendo esforços para antecipar operações das refinarias Premium 1 (no Maranhão) e Premium 2 (no Ceará), de 2018 para 2017 --a primeira já tem licença de instalação, enquanto a segunda tem problemas de disponibilidade de terreno.
O diesel responde por quase um terço da receita da Petrobras, o que indica que as importações do derivado continuarão tendo impacto no balanço da estatal, caso não seja reduzida a defasagem nos preços domésticos em relação aos internacionais, uma meta da diretoria que assumiu no início do ano.
A estatal registrou prejuízo de 1,34 bilhão de reais no segundo trimestre de 2012, o primeiro em mais de 13 anos, em parte devido às compras de combustíveis no exterior.

GASOLINA

Em relação à gasolina, também haverá crescimento de compras no exterior, mas a companhia conta com uma recuperação da produção de etanol e uma elevação da mistura do biocombustível para reduzir importações, uma vez que as novas refinarias não estão sendo projetadas para fabricar gasolina.
"A gasolina é cerca de 90 a 100 mil por dia em 2014, 2015 e 2016 (importação)... a partir de 2013 consideramos a volta a pleno do álcool com 25 por cento na gasolina", comentou.
"A gente está jogando que na próxima safra já vai ter valores históricos de mistura de etanol na gasolina. É claro, evidente (que isso reduz a importação de gasolina)."
Atualmente, as importações de gasolina estão entre 70 mil a 80 mil barris/dia. As compras do derivado aumentaram 13 por cento no último semestre.
Nesta quarta-feira, uma autoridade do Ministério de Minas e Energia afirmou que uma decisão sobre o aumento da mistura de etanol na gasolina pode ser tomada ainda este ano.
"Estamos trabalhando com a recuperação de biocombustível na gasolina (aumento de etanol na mistura), achamos que isso é fundamental para o país, não só pela redução da importação, mas também pelo aumento da qualidade do combustível (etanol é menos poluente)", afirmou Cosenza.
O Ministério de Minas e Energia calcula que a importação brasileira de gasolina entre 2015 e 2020 poderá custar 58 bilhões de reais ao país, caso não haja aumento na oferta do combustível.
Para atender a forte demanda de combustíveis e elevar a produção com as refinarias existentes, a Petrobras realizou investimentos de 11 bilhões de dólares nas unidades, segundo apresentação do diretor.
Com isso, a produção de gasolina subiu 44 mil barris por dia e a de diesel 37 mil barris/dia no primeiro semestre.
"Estamos fazendo um grande esforço na área de gestão dos ativos no sentido de minimizar a importação de derivados", afirmou.
As ações da Petrobras fecharam em baixa de 0,6 por cento, enquanto o Ibovespa encerrou em queda de 1,7 por cento.

VAMOS CONSUMIR


Governo prorroga medidas de incentivo ao consumo



BRASÍLIA, 29 Ago (Reuters) - O governo brasileiro estendeu a desoneração tributária para uma série de produtos de consumo e bens de capital, além de melhores condições de financiamento, como forma de incentivar a retomada da economia, anunciou nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Segundo ele, a economia brasileira está em gradual recuperação mas é preciso continuar dando estímulos. Ele não descartou novas medidas de até o final do ano, caso seja necessário.
As medidas de incentivo anunciadas nesta quarta-feira implicarão em uma renúncia fiscal total de 5,5 bilhões de reais neste ano e em 2013, mas segundo Mantega não comprometerão a meta de superávit primário de 2012 e 2013. As medidas foram anunciadas dois dias antes da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre.
A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis, que terminaria nesta sexta-feira, foi prorrogado até o dia 31 de outubro. A prorrogação por dois meses representa uma renúncia fiscal de 800 milhões de reais, disse o ministro.
O Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi prorrogado até o final do ano, e as taxas de juros cobradas nos financiamentos para a aquisição de bens de capital e caminhões foi reduzida de 5,5 por cento para 2,5 por cento ano.
O governo também prorrogou a redução do IPI para a chamada linha branca --geladeira, máquina de lavar roupa, entre outros-- até o final de 2012, representando uma renúncia fiscal de 361 milhões de reais. Também foi prorrogado a redução do IPI para material de construção até o final de 2013, e de móveis, painéis e laminados, que venceria em setembro, até o final deste ano.

EXPORTAÇÃO DE ETANOL


Exportação de etanol brasileiro para EUA deve crescer--Datagro



SERTÃOZINHO, Brasil, 29 Ago (Reuters) - As exportações de etanol brasileiro para o mercado norte-americano provavelmente aumentarão, mesmo que o Brasil aumente sua mistura do biocombustível na gasolina no início de 2013, afirmou a consultoria especializada em açúcar e etanol Datagro.
As exportações brasileiras de etanol aumentaram em julho para 410 milhões de litros, com a maior parte desse volume sendo enviado aos EUA, segundo o Ministério do Comércio do Brasil.
Nos meses anteriores, as exportações ficaram entre 140 e 64 milhões de litros por mês.
"Esse aumento de julho, em particular, é um fenômeno sazonal", afirmou Plinio Nastari, presidente da Datagro, durante o seminário que abriu a Fenasucro, feira da indústria de açúcar e etanol em Sertãozinho, no centro do maior cinturão produtor de cana do mundo.
O Brasil tem tentado reverter as quedas nos rendimentos de suas lavouras de cana. A menor produtividade têm limitado a produção de etanol. Isso tem causado escassez no mercado de combustíveis e elevado os preços.
Proprietários de carros flex têm optado pela gasolina, que tem sido uma melhor opção que o etanol na maior parte do país. Como consequência, a Petrobras tem se voltado para os mercados internacionais de gasolina para compensar seu déficit de refino do combustível.
A Petrobras está importando cerca de 80 mil barris de gasolina por dia. E se os fatores fundamentais para a produção do etanol não melhorarem, os analistas estimam que esses números poderão triplicar até 2020. A falta de infraestrutura para esse nível de importações poderia causar escassez no mercado doméstico.
O cinturão da cana no centro-sul brasileiro, que representa 90 por cento da produção nacional de açúcar e etanol, já esmagou metade de sua safra estimada em cerca de 510 milhões de toneladas, segundo previsões do mercado.
Nastari disse que a Datagro está revisando sua estimativa de safra que, no momento, é de 499 milhões de toneladas.
As chuvas em maio e junho têm potencial para ajudar a produção da safra 2013 de cana, mas que a secura do mês de agosto deve conter as altas das estimativas nesta temporada.
"O Brasil vai exportar mais etanol para os EUA por causa da seca no país norte-americano, mas ainda vai haver espaço para aumentar a mistura de etanol aqui em abril de 2013", afirmou Nastari.
O Brasil reduziu sua a mistura do etanol na gasolina para 20 por cento, ante 25 por cento, em outubro do ano passado, após uma seca e rendimentos reduzidos terem diminuído a oferta. Atualmente, o preço do biocombustível está mais baixo no Brasil que nos Estados Unidos, e as usinas estão perdendo dinheiro com suas operações com etanol.
Aumentando a mistura novamente para o máximo de 25 por cento na gasolina deve aliviar a Petrobras de cerca de 40 por cento de suas necessidades de importações de gasolina, e pode melhorar os rendimentos da produção de etanol das usinas.
Analistas estimam que a Petrobras está perdendo cerca de 40 centavos de real por litro no preço da gasolina que importa, devido aos preços domésticos controlados pelo governo ser menor que os preços internacionais.






REDUÇÃO DE IPI - LINHA BRANCA


Para a linha branca redução do IPI foi prorrogada até 31 de dezembro



O governo prorrogou nesta quarta-feira a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos da linha branca, móveis, painéis, laminados, luminárias e materiais de construção. A medida vai até dezembro para todos os produtos, exceto os materiais de construção, que tiveram o benefício prorrogado até o fim do ano que vem e tiveram um acréscimo de quatro itens na lista.
A alíquota incidente sobre os diversos produtos não mudou. Permanece zerada para tanquinhos, fogões, móveis, painéis, laminados, além de alguns itens da lista dos materiais de construção. Já geladeiras e luminárias continuam com IPI de 5%. Sobre os materiais de construção incide IPI de 4% a zero, dependendo do produto.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, justificou a medida afirmando que o benefício permitiu aumento 'considerável' nas vendas dos produtos em questão. Na comparação entre julho de 2011 e o mesmo mês deste ano a venda de fogões cresceu 20%; a de tanquinhos 15%; e a de geladeiras, 30%. 'As empresas produzem mais no fim do ano e estamos estimulando isso', disse.
No total, o impacto das desonerações entre setembro e dezembro será de R$ 361 milhões para a linha branca e de R$ 371 milhões para os móveis, painéis e laminados entre outubro e dezembro, além de R$ 22 milhões para as luminárias.
Já para os materiais de construção o impacto será de R$ 1,8 bilhão ao longo do próximo ano, somado a R$ 84,2 milhões para os novos itens em 2012 e R$ 375 milhões para os quatro novos produtos em 2013.
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REDUÇÃO DE IPI


IPI reduzido para veículos valerá até outubro, anuncia Mantega



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira a prorrogação por mais dois meses da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de veículos. 'Vai até outubro', disse Mantega. 'Foi menor [que os demais setores] porque a reação foi mais rápida no setor de automóveis.' Segundo o ministro, a renúncia fiscal pela prorrogação do benefício é de R$ 800 milhões.
Mantega afirmou que a redução do IPI continua vinculada à manutenção do emprego. E explicou que o setor automotivo mostrou que houve aumento na contratação de empregados. Um ponto importante, na avaliação de Mantega, foi a expansão das vendas com redução dos preços ao consumidor. 'Isso ajuda na inflação', disse o ministro.

ANTÁRTICA POLUI?


Metano na Antártica pode agravar aquecimento global, diz estudo



Gás provoca efeito estufa e pode estar preso sob manto de gelo.
Com derretimento polar, substância pode ser liberada para a atmosfera.


Um grande volume de metano, um dos gases causadores do efeito estufa, pode ter sido produzido sob o manto de gelo da Antártica ao longo de milhões de anos e se somar agora ao aquecimento global, caso seja liberado para a atmosfera por meio de degelo, mostra um estudo publicado nesta quarta-feira (29) na revista "Nature".
Cientistas das universidades de Bristol, no Reino Unido, de Utrecht, na Holanda, da Califórnia, nos EUA, e de Alberta, no Canadá, simularam o acúmulo de metano nas bacias sedimentares da Antártica usando modelos e cálculos matemáticos. Eles descobriram que é provável que micro-organismos podem ter conseguido converter os grandes depósitos de carbono orgânico do manto de gelo nesse gás potente.
Caso esteja presente, o metano provavelmente está preso sob o gelo, mas pode ser liberado para a atmosfera à medida que as temperaturas globais crescentes derreterem a camada de gelo, alimentando ainda mais o aquecimento global, afirmaram os cientistas.
"O manto de gelo antártico pode formar um componente previamente negligenciado de metano global, embora exista uma incerteza significativa", diz o artigo.

Como é a liberação do metano

O metano permanece na atmosfera por até 15 anos. Os níveis têm aumentado nos últimos anos, seguindo um período de estabilidade desde 1998.
O gás normalmente é retido como "hidrato de metano" em sedimentos sob o leito marinho. O hidrato de metano é uma forma de gelo que contém uma grande quantidade de metano, que em geral é estável.
Quando a temperatura sobe, porém, o hidrato se quebra e o metano é liberado, dissolvendo-se em sua maior parte na água do mar. Mas, se o metano se rompe na superfície do mar e escapa para a atmosfera, pode intensificar o aquecimento global.
Os cientistas já identificaram milhares de locais no Ártico onde o metano está sendo liberado para a atmosfera, mas o potencial para formação de metano sob o manto de gelo antártico tem sido muito menos estudado.




DIETA 'LIGHT'


Dieta 'light' não garante maior expectativa de vida, diz estudo



Macacos pesquisados tiveram a mesma longevidade, com regime ou não.
Pesquisa foi publicada na revista 'Nature' desta quarta-feira (29).


Uma dieta "light", desprovida de um terço das calorias consumidas habitualmente, não garante um aumento da expectativa de vida, afirma um estudo do Instituto Americano de Envelhecimento (NIA, na sigla em inglês).
Durante mais de 20 anos, cientistas do instituto submeteram 121 macacos Rhesus de peso normal a restrições calóricas de 30%, alguns deles desde sua juventude (de um a 14 anos) e outros já em idade avançada.
Os cientistas compararam os resultados obtidos com os de um grupo de controle. Não foi observada nenhuma diferença notável referente ao tempo de vida entre os dois grupos de macacos, cuja longevidade em cativeiro supera a dos macacos em liberdade, com média de 27 anos.
A dieta, no entanto, permite que os macacos desfrutem de uma saúde melhor, com menos casos de doenças do coração, câncer e diabetes. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira (29) na revista científica "Nature".
O estudo contradiz levantamentos realizados no passado em camundongos e ratos, que definiam uma relação entre a restrição alimentar e a longevidade. Nenhuma pesquisa deste gênero foi realizada até agora com seres humanos.

Mais velhos

A restrição de calorias de macacos com idade avançada teve impacto positivo sobre o metabolismo, especialmente no índice de colesterol dos machos, afirma a pesquisa.
Já os macacos tratados em sua juventude desenvolveram menos casos de câncer e de doenças cardiovasculares ou sofreram casos de diabetes mais tarde do que no grupo de controle.
O estudo do NIA contradiz outra experiência, realizada pelo Centro de Pesquisa Natural de Primatas de Wisconsin (WNPRC, na sigla em inglês), que apontou que a expectativa de vida aumentava nos macacos Rhesus submetidos à mesma restrição calórica.
Segundo Ricki Colman, coautor do estudo do WNPRC, a diferença pode ser explicada pela composição da comida dada aos macacos do grupo de controle em ambas pesquisas. Os macacos do grupo de controle NIA tiveram uma alimentação "saudável", com vitaminas e complementos minerais, o que poderia explicar a duração de suas vidas.
Já os macacos do grupo de controle do centro de pesquisa de Wisconsin podiam se alimentar do que quisessem, como acontece com os seres humanos. O estudo de Wisconsin também não excluiu que a genética pode ter algum papel nas diferenças de longevidade que ele observou.