segunda-feira, 30 de abril de 2012

QUANTO DINHEIRO PARA A CORRUPÇÃO. SAÚDE, APOSENTADOS, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA? PRÁ QUÊ?


Impostômetro chega a meio trilhão de reais 2 dias antes que em 2011



SÃO PAULO - O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) indicará às 10 horas na próxima quarta-feira, dia 2 de maio, que os brasileiros terão pago R$ 500 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais desde 1º de janeiro deste ano. No ano passado, o mesmo valor foi alcançado no dia 4 de maio.
Segundo o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, o movimento de redução dos juros bancários para estimular a economia poderia ser estendido também aos impostos.
- Espero que com a queda dos juros nos bancos privados e públicos, também os impostos sejam diminuídos para turbinar a economia e, assim, favorecer os consumidores - afirmou.
No ano passado, o Impostômetro mostrou que os brasileiros pagaram R$ 1,5 trilhão em impostos, um recorde histórico desde a criação do cronômetro, em 2005. Segundo a projeção do Portal do Impostômetro (www.impostometro.com.br), este ano os brasileiros deverão pagar R$ 1,6 trilhão em impostos.

CRIME NO BRASIL


Brasil aperta o cerco contra o lucrativo tráfico de animais


Gaiolas que abrigavam animais caçados por traficantes são empilhadas no Centro de Triagem de Animais Silvestres

Araras azuis e amarelas da Amazônia, papagaios-verdadeiro, macacos, tartarugas, sucuris e onças-pardas: o tráfico de animais silvestres é um negócio muito lucrativo que não poupa espécies no Brasil, incluindo aquelas em extinção.
"De acordo com as nossas estimativas, 38 milhões de animais silvestres, 80% deles sendo aves, são tirados das florestas todos os anos no Brasil e cerca de 90% deles morrem durante o transporte", disse Rauff Lima, uma porta-voz da organização não-governamental Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráficos de Animais Silvestres).
No entanto, a perda "é largamente compensada pela venda de uma única espécie" e os traficantes chegam a ganhar aproximadamente 2 bilhões de dólares por ano no país, tornando o comércio ilegal de animais o mais rentável depois do tráfico de armas e drogas, afirma o Renctas.
Em 2001, a organização liberou o primeiro relatório nacional sobre o tráfico de animais silvestres.
Naquele ano, a última ararinha azul selvagem, considerada uma das espécies em maior risco de extinção, desapareceu do estado da Bahia e hoje restam apenas 70 em cativeiro ao redor do mundo.
"Eles são comprados ilegalmente por colecionadores", disse Lima.
Em média, a polícia federal apreende 250 mil animais selvagens por ano e o Ibama capturou outros 45 mil durante operações realizadas no ano passado em todo o país.
No Cetas, o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, o veterinário Daniel Neves cuida de 1,6 mil animais, muitos resgatados em péssimas condições, com fome e doentes, de traficantes brasileiros.
Localizado em uma área florestal em torno de 75 quilômetros do centro do Rio, o Cetas lembra um zoológico, onde grandes araras são abrigadas em uma grande gaiola apelidada de "corredor de voo", onde elas podem voar em direção a sua futura liberdade.
Em outro local, 700 gaiolas são empilhadas em condições precárias.
Os animais "são deixados em quarentena até que sua saúde melhore. O objetivo é libertá-los na natureza, mas temos sucesso em apenas 20 a 30% dos casos", afirmou Neves.
As araras podem ser enviadas para zoológicos, mas eles já estão lotados, de acordo com o veterinário, que diz que o Brasil deveria aprovar uma legislação sobre adoção de animais.
"Quem quer que esteja preparado para a adoção de uma arara cega certamente não vai causar nenhuma mal a ela", argumenta Neves. "É um problema real, porque elas (araras) não serão mais capazes de se defender na natureza", acrescentou.
O Brasil, maior país da América Latina, com uma área de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, é considerado a maior biodiversidade do planeta.
Possui 530 espécies de mamíferos, 1800 espécies de aves, 680 de répteis, 800 de anfíbios e 3000 espécies de peixes.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, 627 espécies estão sob risco de extinção, o triplo de 15 anos atrás.
A legislação brasileira proíbe a caça em todo o país, assim como a manutenção de animais em cativeiro, exceto em casos raros de autorização para reprodução.
Desde 2001, a polícia vem reforçando o combate aos traficantes e caçadores, com a finalidade imediata de reduzir o lucro do comércio ilegal. No entanto, eles afirmam que o seu trabalho depende de um esforço maior dos serviços de inteligência.
Comprar um papagaio-verdadeiro no mercado negro, ou um tucano caçado de seu habitat custa menos de 100 dólares, enquanto o valor chega a ser 10 vezes maior em uma loja legalizada.

REAÇÃO DO DÓLAR


Dólar atinge R$ 1,90, voltando a patamar de setembro passado



O dólar atingiu o patamar de R$ 1,90 nesta segunda-feira, cotação que não existia desde o dia 22 de setembro do ano passado, quando fechou a exatamente RS 1,9000 na venda. Às 14h33 (horário de Brasília), a moeda tinha alta de 0,70%, cotada a R$ 1,9000.
No dia 22 de setembro do ano passado a autoridade monetária havia feito um leilão de swap cambial tradicional, pela primeira vez desde 2009, para combater a alta excessiva do dólar e evitar uma grande volatilidade. Naquele mês, a moeda norte-americana se apreciou 18,15% ante o real.
Recentemente, no entanto, o BC parece disposto a deixar o dólar a se valorizar ante o real, sendo que do dia 12 de abril deste ano ao dia 18 de abril fez dois leilões de compra de dólares no mercado à vista por sessão, muitas vezes com a moeda já em alta.
No dia 19 de abril, quando a moeda chegou muito próxima do patamar de R$ 1,90, o BC optou por não atuar no mercado, voltando a fazer apenas um leilão de compra à vista no dia seguinte.
Nesta segunda-feira, o dólar também se valoriza ante outras moedas no exterior, com maior aversão ao risco devido principalmente a queda do PIB da Espanha.
Até o momento, o BC não atuou. Na sexta-feira, havia feito um leilão de compra de dólares no mercado à vista.

CHRYSLER SE REERGUE


Chrysler transfere sede mundial para Detroit



Norte-americana quer reforçar compromisso em reerguer a indústria local.
Resultado positivo no 1º trimestre foi o melhor desde a quebra em 2009
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Poucos dias depois de a Chrysler informar seus melhores resultados trimestrais desde a falência de 2009, a montadora norte-americana anunciou que vai transferir cerca de 70 funcionários de seu centro de negócios para o histórico Edifício Dime, em Detroit, nos Estados Unidos. A sede da Chrysler fica, atualmente, em Auburn Hills, município também no estado de Michigan.
O edifício é um dos tesouros arquitetônicos de Detroit, construído em 1912 para abrigar o Dime Savings Bank (Banco de Poupança Dime, em inglês), seu primeiro inquilino, do qual voltou a herdar o nome em 2002 (ele chegou a se chamar Commonwealth Building e Griswold Place). Agora, para receber o mais novo inquilino, o prédio passará a se chamar “Chrysler House”.
A mudança de diversos departamentos da administração corporativa da montadora – o que inclui um escritório para o CEO da Chrysler e do Grupo Fiat, Sergio Marchionne — para a cidade é simbólica. O grupo Fiat quer revitalizar a cidade, bem abandonada, por sinal, após a crise avassaladora que afetou as montadoras do país em 2008. Marchionne diz que, a exemplo da Chysler, Detroit irá reerguer-se.
Além do prédio, o grupo vai investir US$ 3 milhões no projeto de trem urbano conhecido como M-1 Rail, patrocinando umas das estações no percurso de 3,3 km do centro de Detroit para o Novo Centro. Detroit é a principal cidade do polo automobilístico de Michigan, o principal do país.
Outros investimentos também reforçam tal nacionalismo. A fábrica da Jeep, localizada em Detroit  já recebe o segundo turno e, segundo Marchionne, até o final do ano trabalhará em três turnos. A montadora também opera o complexo Mack Avenue Engine Complex em St. Jean Street, e planeja produzir o Kubang, SUV da Maserati, em Jefferson North. Enquanto isso, a Chrysler está reiniciando a produção do Dodge Viper na planta de Conner Avenue.

Produção do Dart

Nesta semana, a Chrysler inicia a produção do novíssimo
 Dodge Dart, o primeiro modelo a chegar ao mercado projetado desde o início pela Chrysler em conjunto com designers e engenheiros da Fiat. O Dart está sendo produzido em Belvedere, Illinois.

Imagem da marca

Enriquecer as raízes, para o mercado norte-americano, é fortalecer a imagem da marca. Por isso, mesmo não fabricando todos os carros em Michigan, a Chrysler se preocupa tanto em reatar esse conceito que já é chamada de “a importadora de Detroit”. Mesmo assim, os locais reconhecem que hoje em dia as empresas norte-americanas não tem investido tanto quanto os italianos da Fiat na região.

Resultado acima do previsto

A Fiat teve lucro acima da previsão de analistas no primeiro trimestre, o melhor para a unidade norte-americana Chrysler desde a quebra em 2009, novamente compensando a queda nas vendas na Europa.
Sem o lucro da Chrysler, a Fiat teria apenas um equilíbrio fiscal no trimestre por causa dos volumes em queda na Europa, ante o lucro de 251 milhões de euros (US$ 330,92) nos três primeiros meses de 2011.
Os resultados mostram duas diferentes realidades dentro da Fiat-Chrysler. Quando a montadora italiana assumiu o controle da norte-americana em 2009, analistas disseram que essa última seria um fardo, mas acabou se tornando a principal fonte de recursos.
Apesar de a receita na Europa ter caído 13,1%, para 4,5 bilhões de euros, a Fiat mantém os planos de negócios e as metas para 2012.

JOIA À VENDA


Colar de diamantes do império Mogul será vendido por US$20 mi


LONDRES, 30 Abr (Reuters) - Um colar com cinco pingentes de diamantes do império Mogul e com gotas de esmeralda foi oferecido para venda privada por 20 milhões de dólares, informou a casa de leilões Bonham's nesta segunda-feira.
Segundo a casa de leilões, o colar chamado "Espelho de Diamantes" era um extraordinário exemplo dos diamantes brutos e sem cor descobertos nas minas antigas de Golconda, na Índia, durante o auge do império Mogul em todo o subcontinente indiano nos séculos 16 e 17, que eram reservados para a realeza.
Com 28 quilates, a pedra central é o maior diamante lapidado em superfície plana existente. Os cinco diamantes (que variam de 16 a 28 quilates) são o maior conjunto conhecido de diamantes em superfície plana do século 17 do império Mogul. Provavelmente os diamantes pertenceram a um imperador Mogul.
"A apresentação do colar Mogul Espelho de Diamantes, contendo cinco diamantes extraordinariamente bem combinados, está causando grande excitação no mundo dos estudiosos de joias, bem como entre potenciais compradores", disse o presidente e chefe internacional de joias da Bonham's, Mateus Girling, em comunicado.
Tanto para os imperadores Mogul quanto para os marajás da Índia, a qualidade e o tamanho da pedra eram de suma importância, e diamantes lapidados em superfície plana eram valorizados por sua clareza e tamanho acima de tudo.
Na época, os lapidadores de pedras apenas procuravam remover as áreas com fendas e inclusões, de modo que o formato da pedra bruta determinava o contorno final da pedra polida. Como resultado, as pedras tinham uma forma irregular e assimétrica à medida que o lapidador se esforçava para deixar o maior tamanho possível.
Pesando aproximadamente 96 quilates no total, os diamantes habilmente lapidados em superfície plana visavam realçar a beleza das pedras, sem sacrificar o seu tamanho.
Esses diamantes possuem a parte superior e inferior planas, além de serem facetados em torno das arestas. Essa lapidação atua como uma borda em torno da forma irregular do diamante, para produzir um brilho refrativo.
O GIA (Gemological Institute of America) especulou que os cinco diamantes quase incolores foram cortados a partir do mesmo cristal.
As gotas de esmeraldas colombianas foram adicionadas mais tarde, provavelmente no final do século 18 ou início do 19.
Pingentes tais como o do colar eram um elemento importante das joias Mogul e eram usados como enfeites de turbantes e pulseiras.
Com a mudança de regimes políticos, gostos e moda, é de se admirar que o colar tenha sobrevivido, com sua configuração antiga intacta, disse a casa de leilões.
Muitas das joias reais da Índia se adaptaram à moda do século 19 e início do século 20, por meio da substituição e reciclagem de joias antigas com novas configurações ocidentais ou cortando novamente os diamantes brilhantes. E conforme o império Mogul enfraqueceu e caiu, muitas das coleções de joias reais se dispersaram ou se perderam.

domingo, 29 de abril de 2012

VALE - EMPRESA SÓLIDA E BEM ADMINISTRADA


Vale: lucro menor, mas apostas nas alturas

RIO - O tombo no lucro da Vale nos três primeiros meses do ano - de 40% na comparação ao mesmo período de 2011, a R$ 6,7 bilhões - não abalou a confiança do mercado nas ações da companhia. Corretoras, gestoras de recursos e bancos de investimento avaliam que o pior ficou para trás, com o balanço divulgado na semana passada, e que as perspectivas são mais positivas no segundo trimestre. Nos últimos meses, a Vale passou por um inferno astral, como a queda de preço dos minérios, problemas de logística, expectativa de um novo marco regulatório do setor e a cobrança bilionária da Receita Federal.
Segundo Eduardo Roche,gerente de análise do Modal Asset, as ações da Vale estão com preços "interessantes para compra". Desde janeiro do ano passado, a queda chega a 14,6% nos papéis preferenciais (PNA, sem direito a voto).
- Os problemas na Vale não estão completamente resolvidos, mas o mercado decidiu retirá-los do caminho no curtos e médios prazos. O papel está com preço interessante e os fundamentos da empresa vão prevalecer. O mercado vai virar a chave - afirma Roche.
Essa avaliação é compartilhada por mais 16 analistas, que apostam numa valorização média de 32,6% das ações nos próximos 12 meses. Mas, claro, nada garante que isso vai efetivamente ocorrer.
Uma prova da confiança do mercado foi dada na quinta-feira passada, no primeiro pregão da Bolsa após a divulgação do balanço da empresa. As ações da Vale abriram em queda de 3,6% por causa dos resultados. Em poucas horas, no entanto, estavam novamente em alta, após uma teleconferência de analistas com a empresa. Resultados foram explicados e metas asseguradas, e os papéis terminaram o dia em alta de 1,70%.
Geração de caixa e venda de minério decepcionam
Por dentro do balanço da Vale, um número que incomodou analistas foi o de geração de caixa, o chamado Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações). Essa linha do balanço encolheu de R$ 12,8 bilhões no quarto trimestre de 2011 para R$ 8,8 bilhões nos três primeiros meses deste ano. O tombo era esperado, mas foi 20% maior do que o imaginado. Os embarques de minério de ferro também desagradaram bastante: queda de 5,11% frente ao mesmo período de 2011, para 54,8 milhões de toneladas.
Na teleconferência, a Vale culpou as fortes chuvas que atrapalharam suas operações no começo do ano, mas acrescentou que os embarques foram retomados. "Nós não perdemos a confiança de que vamos entregar os números que prometemos", disse Murilo Ferreira, presidente da Vale, durante o bate-papo com analistas.
O mercado "comprou" a explicação da Vale. Três bancos de investimentos - J.P.Morgan, Deutsche Bank e BofA Merril Lynch - divulgaram na semana passada relatórios positivos sobre a companhia e reforçaram suas recomendações para a compra dos papéis.
O J.P. Morgan, por exemplo, se disse "encorajado" pelos custos sob controle e pela confiança da empresa em cumprir a meta de embarque do minério de ferro neste ano, que chega a 310 milhões de toneladas. "O primeiro trimestre deve ter sido o piso de ganhos da Vale", afirma o relatório assinado por Rodolfo De Angele, Mandeep Singh Manihani e Lucas Ferreira.
O BofA Merrill Lynch lembrou que as exportações para a China - principal cliente da Vale - foram retomadas em março. Mesmo assim, reduziu o preço alvo das ações de US$ 31 para US$ 29. Essa previsão vale para as chamadas ADRs (American Depositary Receipts), os recibos de ações negociados pela mineradora na Bolsa de Nova York.
"Apesar da revisão, nós reiteramos a Vale como uma das melhores ações para se investir na América Latina", afirma no relatório os analistas Felipe Hirai, Thiago Lofiego e Karel Luketic. "Um catalisador (para a alta das ações) de curto prazo pode ser liberação da licença de Serra Sul, no Pará, e manutenção dos preços do minério de ferro".
Outro fator que poderia provocar a alta das ações seria a elevação do preço do minério de ferro, hoje cotado a US$ 145 a tonelada no mercado à vista da China. O preço segue abaixo da média de US$ 170 do ano passado e deve apresentar bastante volatilidade neste ano, segundo especialistas.
Processo da Receita exige cautela do investidor
Hersz Ferman, gestor de renda variável da Yield Capital, afirma que, apesar das recomendações dos grandes bancos e corretoras, muitos investidores seguem cautelosos sobre a cobrança da Receita Federal sobre a Vale, que podem chegar a R$ 30 bilhões:
- A Vale tem um desconto grande sobre seus pares internacionais, na ordem de 15%, como BHP Billinton, Xstrata, Rio Tinto. Essa diferença já reflete um valor próximo do passivo. O problema é que a Vale não provisionou os valores para o caso de uma perda na Justiça.
No ano, as ações PNAs da Vale acumulam alta de 11,44% e as ONs (ordinárias, com voto) sobem 9,78%. O Ibovespa, principal índice da Bolsa, avançou menos, 8,80%, nesse período.

LISTA DO MAIS RICOS DA GRÃ-BRETANHA


Lista de cem mais ricos da Grã-Bretanha tem 2 brasileiros



Apesar da crise, total das mil maiores fortunas do país cresceu 4,7% em um ano e ultrapassou valor de 2008.


A lista anual das maiores fortunas da Grã-Bretanha, publicada neste domingo pelo jornal britânico The Sunday Times, traz dois brasileiros entre os cem moradores mais ricos do país.
Antônio Luiz Seabra, de 69 anos, dono da empresa de cosméticos Natura, aparece na 35ª posição da lista, três abaixo da posição do ano passado.
O jornal estima a fortuna de Seabra em 1,8 bilhão de libras (cerca de R$ 5,7 bilhões).
O segundo nome brasileiro na lista dos cem mais ricos do país é o de Lily Safra, viúva do banqueiro Edmond Safra, morto em 1999.
Lily Safra, de 73 anos, caiu oito posições no ranking, da 90ª para a 98ª posição, apesar de um aumento de 14 milhões de libras em sua fortuna, avaliada em 764 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões).
A lista anual do Sunday Times também volta a mostrar neste ano o banqueiro e ex-ator Michel de Carvalho, filho de um brasileiro e uma inglesa, como dono da 11ª maior fortuna do país, em conjunto com sua mulher, Charlene de Carvalho, herdeira da cervejaria holandesa Heineken.
A fortuna do casal é avaliada em 5,5 bilhões de libras (R$ 16,9 bilhões).
Fortunas em alta
O levantamento do Sunday Times neste ano mostra que, apesar da grave crise econômica enfrentada pela Grã-Bretanha, os mil mais ricos do país viram suas fortunas combinadas aumentarem 4,7% em relação ao ano passado.
O total acumulado por eles, de 414 bilhões de libras (R$ 1,3 trilhão), já supera o total de 2008, antes do início da crise econômica mundial.
Ainda assim, o primeiro nome da lista, o indiano Lakshmi Mittal, de 61 anos, viu sua fortuna despencar 27% nos últimos 12 meses, principalmente por causa da queda no valor das ações de sua empresa mineradora, Arcelor-Mittal.
Mittal mantém o posto de homem mais rico da Grã-Bretanha desde 2005. Sua fortuna neste ano foi estimada em 12,7 bilhões de libras (R$ 38,9 bilhões).

MAU EXEMPLO DE UM MAGISTRADO


Juiz mineiro dá dicas de como despistar uma mulher



Um juiz mineiro deu dicas de como um homem deve despistar uma mulher enquanto estiver com a amante durante uma decisão publicada em março. As informações são da “Folha de S. Paulo”.

“Quando estiver na casa de uma e a outra ligar para ele, ao invés de falar a verdade, recomendo que diga que está na pescaria com os amigos. Evita briga, litígio, quiproquó e não tem importância nenhuma. Isso não é crime”, disse na ação o juiz Carlos Roberto Loiola, de Divinópolis. 


A ação foi promovida por uma mulher que disputa um homem com outra. Ela solicitava indenização por danos morais depois de ter “levado uma surra” da adversária. 

De acordo com Loiola, a estratégia dele era evitar uma briga mais acirrada entre as duas mulheres.

BANCOS - SUL FLUMINENSE


ENTRANDO NA FILA DO SUPREMO



Medidas de segurança para caixas eletrônicos fazem parte da legislação que foi derrubada pelo judiciário
Mudou: Medidas de segurança para caixas eletrônicos fazem parte da legislação que foi derrubada pelo judiciário

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu as leis que estavam em vigor no estado do Rio disciplinando a prestação de serviços bancários. A decisão resulta de uma análise por parte do judiciário sobre a alegação da Febraban (Federação Brasileira de Bancos)de que a legislação era inconstitucional, e alterou uma série de determinações que as agências bancárias deveriam seguir.
Segundo o deputado estadual Edson Albertassi (PMDB), a Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) - através da Procuradoria Geral do Estado - irá acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão do STJ.
Pela revogação, as agências bancárias estariam livres da obrigação de cumprir as leis estaduais que determinam a colocação de assentos nas filas especiais para aposentados, pensionistas, gestantes e deficientes físicos; a instalação de banheiros e bebedouros para atendimento aos clientes; a disponibilização de cadeira de rodas para os idosos; e a adoção de medidas de segurança em favor de consumidores usuários de caixas eletrônicos.
De acordo com o STJ, a legislação estadual estaria deliberando sobre o funcionamento interno das agências bancárias, quando essa deveria ser da competência do munícipio.
Albertassi disse respeitar a decisão do STJ, porém destacou discordar da revogação. O governador Sérgio Cabral (PMDB) acionou a Procuradoria Geral do Estado para que seja feita uma análise da situação.
- A lei foi aprovada pela Alerj e sancionada pelo governador. Entendemos que essa é uma questão que cabe ao estado e que contribui para o bom atendimento da população na rede bancária - disse.

À espera

O vereador Paulo Conrado (PSD) considerou a revogação da legislação um retrocesso no que diz respeito ao atendimento ao consumidor. Segundo ele, caso a Assemblei Legislativa não tenha êxito na tentativa de reverter a situação, a Câmara Municipal de Volta Redonda irá apresentar projetos para garantir as medidas que estão suspensas.
- Oferecer este tipo de serviço representa um custo ínfimo para os bancos e significa a melhoria no atendimento para os clientes. Seria um retrocesso tirar estes equipamentos - salientou.
Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Programa de Autorregulação Bancária estabelece que as agências devem ter sanitários e bebedouros, sempre observadas as limitações de adaptação de que são alvo os prédios tombados pelo Patrimônio Histórico.



BILIONÁRIOS VERDES


Brasileiro é o único "bilionário do etanol" do mundo



O presidente da Cosan, Rubens Ometto, ficou em segundo lugar na lista dos bilionários verdes
O presidente da Cosan, Rubens Ometto, ficou em segundo lugar na lista dos bilionários verdes



A revista Forbes listou na sexta-feira as dez pessoas ais ricas do mundo que construíram fortunas com base em energias renováveis. Dentre os "bilionários verdes", destaca-se o brasileiro Rubens Ometto Silveira Mello, dono da Cosan, que fez fortuna com a venda de etanol e ficou em segundo lugar na lista.
A lista é encabeçada pelo alemão Aloys Wobben, que criou uma usina eólica (que funciona a base de vento) em 1984. A empresa de turbinas eólicas está presente em 30 países e emprega cerca de 12 mil pessoas. Embora sua empresa, a Enercon, tenha perdido cerca de US$ 1 bilhão em valor de mercado no último ano, o empresário conseguiu passar da segunda posição para a primeira no ranking da Forbes.
O bilionário Rubens Ometto Silveira Mello, o único da lista a ganhar dinheiro com etanol, assinou um contrato com a Shell em 2010 e passou da quinta posição para a segunda da lista no último ano.

Confira a lista com os dez principais bilionários "verdes"

1- Aloys Wobben - US$ 2,3 bilhões
2 - Rubens Ometto - US$ 1,9 bilhão
3 - Zhu Gongshan - US$ 1,4 bilhão
4 - Elon Musk - US$ 1,2 bilhão
5 - Fan Zhaoxia - US$ 1 bilhão
6 - Christy Walton - US$ 570 milhões
7 - Adi Godrej - US$ 480 milhões
8 - Jamshyd Godrej - US$ 480 milhões
9 - Vinod Khosla - US$ 350 milhões
10 - Rishad Naoroji - US$ 240 milhões

FALTA DE RESPEITO DO PASTOR AMERICANO


Pastor americano volta a queimar o Alcorão







O pastor americano Terry Jones
O pastor americano Terry Jones

MIAMI, 29 Abr 2012 (AFP) -O polêmico pastor americano Terry Jones queimou mais exemplares do Alcorão e uma representação do profeta Maomé para protestar contra a prisão no Irã de um cristão, informa o jornal The Gainesville Sun.
O jornal afirma que Jones e outro pastor, que executaram o ato de protesto diante de sua igreja em Gainesville, Flórida, no sábado, exigiram a libertação do pastor cristão Youcef Nadarkhani de uma penitenciária iraniana.
De acordo com Jones, o pastor Nadarkhani corre o risco de execução.
O Pentagono pediu a Terry Jones que reconsiderasse os atos e manifestou preocupação com a queima do Alcorão, que pode prejudicar os soldados americanos no Afeganistão, segundo o Gainesville Sun.
Em março del 2011, o pastor Wayne Sapp queimou um exemplar do Alcorão e divulgou o vídeo na internet.
As imagens provocaram uma onda de violência no norte do Afeganistão, com um saldo de 12 mortos.

SECA ARGENTINA - PREJUÍZO AGRÍCOLA


Agricultores contabilizam prejuízos provocados pela seca na Argentina



Estiagem causou perdas em lavouras de soja e milho do país. 
Argentina está entre os maiores produtores de grãos do mundo.


A América do Sul está colhendo menos grãos nesta safra. Esse é o resultado de uma seca que atingiu diversos países, inclusive o sul do Brasil. A pior situação é a da Argentina, causando prejuízos em lavouras de soja e milho.
A Argentina está entre os maiores produtores de grãos do mundo. Na última safra, o país colheu mais de 48 milhões de toneladas de soja e quase 23 milhões de toneladas de milho e esperava uma produção ainda maior neste ano. Mas a falta de chuva atrapalhou os planos do país vizinho.
A seca começou em meados de outubro, logo após o plantio e na fase de desenvolvimento das lavouras, causando muitos prejuízos para o milho e para a soja.
A seca atingiu a principal região produtora de grãos do país, que compreende o norte da província de Buenos Aires, sul das províncias de Santa Fé e Córdoba e parte da província de Entre Rios.
O agrônomo Fernando Musegne, pesquisador do INTA, Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina, explica que mesmo com pouca chuva os agricultores conseguiram plantar o milho, mas o desenvolvimento das lavouras ficou comprometido.
“Normalmente, o milho fixa o número de grãos no período de floração. Foi justamente nesse período que mais faltou água. O resultado são espigas menores que o normal”, diz Musegne.
A falta de água fez cair a produtividade das lavouras. A média da região é de oito mil quilos por hectare. Esse ano, não deve passar os quatro mil quilos. Quem plantou milho contabiliza os prejuízos.
A seca é mais um complicador para os agricultores da região, onde a maioria trabalha com terras arrendadas. Uma área com 700 hectares custa por ano US$ 350 mil só de arrendamento. Se juntar o custo de implantação, manutenção e colheita da lavoura, o custo sobe para US$ 750 mil por ano.
Quem toca a fazenda é Mário Pascoali. Ele é dono de 250 hectares de terra, mas arrenda uma área com quase três mil hectares. A lavoura de milho ficou concentrada nessa propriedade. Em anos normais, o produtor colhe cerca de dez mil quilos de milho por hectare. Mas a seca causou a perda de metade da produção.
Setenta por cento da produção argentina sai de áreas arrendadas, pelas quais são pagos entre R$ 370 e R$ 900 por hectare por ano só com aluguel da terra. Os agricultores custeiam as lavouras com recursos próprios. Se a safra não rende o esperado, o plantio da próxima safra fica comprometido.
A soja também foi afetada pela seca, mas com prejuízos menores. Na Argentina, os produtores costumam fazer dois cultivos em momentos diferentes: a chamada soja de primeira, plantada logo que termina o inverno, no final de outubro, começo de novembro; e a soja de segunda, semeada em dezembro, depois da colheita do trigo.
O produtor Martin Vivanco, dono de uma propriedade de 80 hectares em San Antônio de Areco, plantou 400 hectares de soja, a maior parte em terras arrendadas. Em anos normais, ele colhe perto de 3,6 mil quilos do grão por hectare. Este ano, por causa da seca ele espera colher o máximo de 2,8 mil.
A Bolsa de Comércio de Rosário faz um levantamento mensal da condição das lavouras e do clima, com o trabalho coordenado pelo agrônomo Tomaz Parenti. “A área plantada com soja ficou em 19 milhões de hectares. A estimativa inicial de produção era de 50 milhões de toneladas, mas deve ficar a redor de 44 milhões, com uma queda de mais de 10%. De milho se espera uma safra de algo entre 18 e 19 milhões de toneladas”, estima.
A área plantada com milho na Argentina cresceu cerca de 10% nessa safra. Mesmo assim, a produção deve ser 10% do que no ano passado. Na Argentina não existem linhas de crédito nem seguros governamentais para a agricultura. Com a quebra na safra, como a renda dos produtores cairá, a grande preocupação é encontrar formas para financiar o plantio da próxima safra.
O produtor Daniel Berdini, dono de uma fazenda de 250 hectares em Ramallo, plantou cerca de 600 hectares de soja em terras arrendadas. Ele calcula ter perdido quase 30% da produção da soja de primeira.
O agricultor reclama que a situação fica mais difícil por conta da política agrícola do país. Para se exportar grãos na Argentina é preciso pagar um imposto alto, a chamada retenção, de 35% para a soja, 20% para o trigo e 23% para o milho.
A política agrícola da Argentina preocupa também os especialistas do mercado. O economista Raul Ochoa, professor de uma das principais universidades do país, alerta que com tantos problemas, os agricultores devem passar por dificuldades esse ano. “Como na Argentina 70% da produção está na mão daqueles que não são donos da terra, é possível que muitos desses arrendatários tenham dificuldades para a próxima safra. Muitos vão ficar endividados, outros vão conseguir apenas pagar as contas e terão pouco dinheiro pra investir”, explica.
“O impacto dessa seca na Argentina é muito forte. A América do Sul, como um todo, iria colher esse ano 136 milhões de toneladas, mas vai colher menos de 116 milhões, registrando uma perda de 20 milhões de toneladas. Isso afetou a geração, produção, consumo e estoques num balanço global. Os preços já subiram. O maior problema na Argentina é o problema político. A agricultura ao redor do mundo tem suporte estratégico de governo. É uma questão de soberania nacional. A Argentina está perdendo espaço”, explica o analista de mercado Antônio Sartori - analista de mercado.
Daniel Berdini diz que o maior problema é que, hoje, o agricultor argentino vive num clima de incerteza.