Sócrates caminhava tranquilo quando um atrevido descomedido lhe deu um coice. Estranharam alguns a paciência do filósofo, que arguiu :
- Pois eu que lhe hei de fazer, depois de dado o coice ?
Responderam :
- Demandá-lo em juízo pela injúria.
Replicou :
- Se ele em dar coices confessa ser jumento, quereis que leve um jumento a juízo ?
(Padre Manuel Bernardes)
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