quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CNJ X MAGISTRADOS


Entenda a polêmica envolvendo o CNJ e os magistrados


RIO - O ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu por liminar que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não pode investigar juízes antes de a denúncia de desvio de conduta ser analisada pela corregedoria do tribunal onde atua o acusado. A decisão, tomada dia 19 de dezembro, enfraquece o Conselho, que investigava casos de corrupção sem a necessidade de aguardar uma decisão do tribunal local. A liminar foi concedida no julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Associação dos Magistrados do Brasil.
Dias depois de a liminar ser concedida, a Advocacia Geral da União protocolou no STF recurso para suspender os efeitos da decisão que limitou a atuação do CNJ, mas o pedido foi rejeitado.
A polêmica envolvendo o CNJ começou em setembro, quando a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, declarou que no Judiciário existem "bandidos de toga". Em novembro, ela disse que o "CNJ, na medida em que também é órgão censor, começa a investigar comportamentos. Isso começa a desgastar a magistratura".

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