Governo reduz custo do crédito ao consumidor
SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, nesta quinta-feira (1), pacote para estimular o crédito. No caso do consumidor, a alíquota do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) está sendo reduzida de 3% para 2,5% ao ano.
Segundo o ministro, a redução do IOF atinge o CDC (Crédito Direto ao Consumidor), o crédito consignado, os financiamentos de automóveis e rotativo do cartão de crédito, entre outras linhas de crédito.
O objetivo do governo é baixar o custo dos empréstimos e, com isso, tentar aumentar o volume de crédito disponível para o consumo.
O custo para o governo, desta desoneração, será de R$ 130 milhões.
Endividamento e Inflação Segundo o ministro, esse incentivo ao crédito, nas vésperas do Natal, não deve aumentar o endividamento da população. “Estamos baixando o custo financeiro do crédito. Como o trabalhador tem emprego, automaticamente tem salário e pode comprar”, afirmou Mantega, durante o anúncio das medidas.
“O endividamento do brasileiro não se compara ao de outros países, onde as pessoas estão endividadas e não têm emprego”, comparou. “[O incentivo ao crédito] é perfeitamente sustentável”, completou.
Com relação à inflação, o ministro afirmou que o aumento do consumo não vai afetar o índice de preços, que deu uma desacelerada e se aproxima do centro da meta. “É possível dar uma acelerada na economia com segurança”, finalizou.
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