quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

WAGNER LOVE


Fla prepara proposta


Rio - A maré anda baixa, e a calmaria do mercado tem preocupado a diretoria do Flamengo. Para não deixar o barco atolado na praia, a cúpula rubro-negra prepara uma proposta para finalmente trazer Vagner Love de volta. O acerto com o Artilheiro do Amor seria uma tsunami de empolgação para a torcida, que por enquanto só viu chegar à Gávea a marolinha que trouxe o desconhecido lateral-esquerdo Magal e ainda pode levar um caixote no caso Thiago Neves.

Segundo o vice de finanças, Michel Levy, a isca será lançada em breve. Antes, porém, ele quer ter a certeza de que correr atrás de Love não será como nadar contra a corrente.

“Vamos fazer uma proposta. O nome dele sempre nos interessou. Tentamos no meio do ano, mas os russos são difíceis. A vontade do jogador pesa muito”, disse o dirigente, que anda incomodado com o marasmo. “Está tudo calmo. Calmo até demais. Não tem notícia, só confusão”, brincou Levy.

Com a concorrência de olho grande, é justamente no coração do jogador que a diretoria do Flamengo acredita residir seu maior trunfo. Para a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, Love jamais se juntaria à nau vascaína, embora o próprio jogador já tenha admitido que não teria problema em ficar do outro lado.

“Ele tem DNA rubro-negro, e não acredito que jogará no Vasco. Nossa vantagem é a de ele ser Flamengo. O nome dele está vivo no clube. Ele sempre me liga, virou meu amigo”, afirmou Patricia, no prêmio Brasil Olímpico, realizado no Theatro Municipal. Ela ressaltou, no entanto, que o Flamengo não está disposto a pagar rios de dinheiro, como quer o CSKA, da Rússia, detentor dos direitos do atacante.

“É um desafio para a nossa diretoria e que, ao mesmo tempo, gostaríamos de executar, mas sempre caímos num problema de milhões de euros. Dentro da nossa realidade, vamos procurar estabelecer uma proposta”, emendou.

O Flamengo espera ainda, até amanhã, chegar a um acordo com a Traffic para resolver a situação de Ronaldinho, que tem R$ 3 milhões a receber da empresa, relativos a três meses de salários atrasados. Segundo Levy, uma nova reunião deve dar fim ao imbróglio.

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