Mercosul impedirá barcos das
Malvinas em seus portos
Brasil, Argentina e Uruguai acertaram nesta terça-feira, na Cúpula do
Mercosul em Montevidéu, impedir a presença de barcos com bandeira das Ilhas
Malvinas em seus portos, informou o presidente uruguaio, Jose Mujica.
Na Cúpula de
Presidentes do Mercado Comum do Sul "chegamos a um acordo sobre a bandeira
das Malvinas, no sentido de que esta não poderá tremular nos portos do Mercosul
e, se isto acontecer, que não seja aceita em outro porto do Mercosul",
disse Mujica ao relatar os resultados do encontro.
"Quero agradecer
a todos a imensa solidariedade para com as Malvinas, e saibam que quando estão
firmando algo sobre as Malvinas a favor da Argentina também o estão fazendo em
defesa própria", destacou a presidente argentina, Cristina Kirchner, ao
assumir a presidência do bloco regional.
Mujica já havia
anunciado, há alguns dias, a decisão do Uruguai de impedir a entrada de barcos
das Malvinas em seus portos.
A soberania das Ilhas
Malvinas (Falklands para a Grã-Bretanha), situadas a 400 milhas marítimas da
costa da Argentina e ocupadas pelo Reino Unido em 1833, tem sido reclamada com
insistência por Buenos Aires junto às Nações Unidas e a outros organismos
internacionais.
A Grã-Bretanha venceu
a curta e sangrenta guerra nas Malvinas, em 1982, declarada após o regime
militar argentino enviar tropas para invadir as ilhas no dia 2 de abril de
1982. Em 14 de junho, as forças argentinas se renderam, após a morte de 649
soldados argentinos e 255 militares britânicos.
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