Audiência contra soldado que
vazou informação ao Wikileaks entra no 3º dia
Washington, 18 dez (EFE).-
A audiência militar contra o soldado americano Bradley Manning, acusado de
vazar milhares de documentos secretos para o Wikileaks, entra em seu terceiro
dia depois que a defesa argumentou transtornos de identidade sexual em seu
desencargo.
Na
primeira sessão completa da audiência prejudicial que a jurisdição militar
segue contra ele, os advogados do soldado o retrataram como um jovem em luta
consigo mesmo e tentaram mostrar que seus superiores podiam ter evitado a tempo
as consequências de sua conduta.
O
objetivo desta fase do procedimento é determinar se Manning deve ser julgado
pela jurisdição comum ou se submeter a um conselho de guerra, por delitos muito
graves como o de "ajudar o inimigo", que podem acarretar a pena de
morte ou a prisão perpétua.
Após
um dia inicial, o de sexta-feira, no qual a defesa tentou recusar o presidente
da audiência por suposta parcialidade, o sábado foi dedicado a escutar as
primeiras testemunhas.
Manning
é acusado de entregar ao Wikileaks, o portal fundado por Julian Assange,
milhares de documentos confidenciais sobre as guerras do Afeganistão e Iraque,
além de telegramas do Departamento de Estado.
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