Ministro do Supremo conclui relatório do processo do
mensalão
Análise da ação
foi iniciada em 2007, dois anos após revelação do escândalo.
Joaquim Barbosa ainda deverá definir seu voto, sugerindo eventuais punições.
O ministro do Supremo
Tribunal Federal Joaquim Barbosa concluiu o relatório sobre o processo do
mensalão, que tramita na Corte desde 2007. Com o relatório pronto, que tem 122
páginas, ele encerra a análise da ação, que apura a suposta compra de apoio
político no Congresso durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A previsão é que o julgamento ocorra no meio do ano que vem.
Barbosa ainda não terminou seu voto, em que define as responsabilidade de cada acusado e sugere punição ou abolvição. Em 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou 40 pessoas. Ele apontava os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, gestão fraudulenta, entre outras infrações.
Barbosa ainda não terminou seu voto, em que define as responsabilidade de cada acusado e sugere punição ou abolvição. Em 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou 40 pessoas. Ele apontava os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, gestão fraudulenta, entre outras infrações.
O suposto esquema foi
revelado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ). Ele
acusava o então chefe da Casa Civil, José Dirceu, de comandar o pagamento, que
seria feito pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e operado pelo lobista
Marcos Valério. Todos negam envolvimento na compra de apoio político.
A alegação é de que a distribuição de dinheiro destinava-se ao pagamento de dívidas de campanha e que o recurso não era oriundo dos cofres públicos, mas de doações não declaradas ao PT durante as eleições.
A alegação é de que a distribuição de dinheiro destinava-se ao pagamento de dívidas de campanha e que o recurso não era oriundo dos cofres públicos, mas de doações não declaradas ao PT durante as eleições.
Na semana passada, o
ministro Ricardo Lewandowski disse que alguns crimes poderiam prescrever até
que ele concluísse a revisão do processo. Diante do risco, o presidente do STF
determinou que o relator, Joaquim Barbosa, distribuísse cópias do processo a
todos os outros 10 ministros da Corte.
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