Maioria das pessoas mente em pesquisas sobre peso, diz
estudo
Participantes afirma pesar
menos e serem mais altos do que a realidade.
'Mentirinhas' não são suficientes para mudar padrão de obesidade nos EUA.
A maioria das pessoas
mente quando abordada na rua para responder a questionários sobre peso, segundo
um estudo divulgado no jornal "Ethnicity and Disease". O trabalho
também levou em conta quando as pessoas informavam a altura errada, tentando
compensar o peso com uma estatura maior.
Os
cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, analisaram o que as
pesquisas mostravam sobre o índice de massa corporal (IMC) das pessoas. O IMC
usa a altura e o peso das pessoas para saber quanto de gordura elas possuem.
Valores acima de 25 indicam sobrepeso e superiores a 30 apontam obesidade
Pessoas brancas tendem a
mentir mais sobre os valores de IMC do que pessoas negras ou de ascendência
hispânica. Mas as pessoas de todos os grupos étnicos afirmam pesar menos e
serem mais altas do que a realidade.
A
diferença provocada pelas "mentiras" no resultado das pesquisas é de
apenas 1 ponto de IMC, o que é pouco para alterar os padrões de obesidade em
território norte-americano, onde o estudo foi conduzido.
Mas
o erro nas informações tornam as comparações entre grupos étnicos diferentes
mais difíceis. Muitas pesquisas sobre saúde levam em conta apenas as
informações passadas pelas pessoas, já que colocá-las em cima de uma balança
custa tempo e dinheiro.
Na
comparação entre os sexos, as mulheres brancas são as que mais alteram o seu
peso verdadeiro ao serem questionadas sobre o assunto. Pessoas com mais de 60
anos, obesos e pessoas com formação universitária também são mais propensas a
mentir nas pesquisas.
Os
resultados mostram que censores precisam ser mais cuidadosos ao comparar dados
de obesidade com informações demográficas, já que os grupos étnicos podem estar
alterando as informações sobre o IMC a taxas diferentes.
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