Vale impulsiona política ambiental e trabalhista após
críticas em Davos
RIO DE JANEIRO, 27 Jan
2012 (AFP) -A Vale, maior produtora de mineral de ferro do mundo, defendeu
nesta sexta-feira suas políticas ambientais e trabalhistas, após ser
considerada uma das "piores empresas" nessas frentes por ONGs em
Davos, Suíça.
As
organizações Declaração de Berna e Greenpeace da Suíça acusaram a Vale de
violar os direitos humanos com suas condições desumanas de trabalho e de
exploração sem considerar a natureza.
"A
Vale sabe que a atividade mineral gera impactos e por isso atua de forma
controlá-los e reduzi-los", respondeu a empresa em seu site no qual
informou também que em 2012 "planeja investir 1,65 bilhão de dólares em
ações socioambientais".
A
gigante informou também que determina suas políticas baseadas em um "guia
de direitos humanos" lançado em 2010 e que determina as condições
trabalhistas de seus funcionários. "A Vale oferece seus trabalhadores um
salário igual ou maior ao salário-mínimo exigido em cada localidade", assegura.
"Para
fortalecer uma cultura baseada em resultados, o pacote de remuneração de cada
funcionário inclui o pagamento de uma remuneração variável" com
"títulos baseados no desempenho individual", informa o site da Vale,
desenhado para "esclarecer" as afirmações contra a empresa.
A
Vale defendeu também sua participação (9%) na construção da polêmica
hidrelétrica de Belo Monte, que responde a suas necessidades de "grande
consumidor de eletricidade" e a seus planos de crescimento.
Além
da Vale, o banco britânico Barclays foi também catalogado dentro das
"piores empresas" por práticas especulativas com os alimentos, que
provocaram altas nos preços com consequências nefastas para os mais pobres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário