2012 traz desafio duplo para
bancada do Rio na Câmara
Deputados têm
que vigiar royalties e verbas para obras
Nossa prioridade deve ser preservar intocado nosso direito aos royalties e às participações especiais do petróleo sobre os campos já licitados”, afirma o deputado Alessandro Molon (PT). As perdas estimadas para regiões produtoras, só em 2012, para estas áreas — segundo proposta aprovada no Senado e em discussão na Câmara — eram de R$ 3,611 bilhões.
Com a proximidade da Copa do Mundo e da Olimpíada, obras de
mobilidade pública são listadas pelos parlamentares na frente dos investimentos
em segurança. “Um ponto no qual a bancada pode ser útil é na vigilância das
promessas do governo federal, em especial para a obra do metrô”, diz o deputado
Otavio Leite (PSDB).
Para o deputado Chico Alencar (PSOL), a bancada também tem de
“vigiar para que as megaobras não sejam feitas passando por cima do povo que
tem moradia há anos, vive da pesca artesanal e precisa de ar puro.
Discussão dos royalties pode ir
à Justiça
O principal desafio é
impedir a espoliação do dinheiro que os royalties trazem para o Rio. O
substitutivo de Vital do Rêgo (PMDB-PB), aprovado no Senado e em discussão na
Câmara, tira dos cofres do estado R$ 3 bilhões já em 2012. Sem garantia do veto
da presidenta Dilma Rousseff, caso a proposta passe pelo Congresso, a batalha
pode chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para o deputado Otavio Leite (PSDB), o Rio ganhou com o reconhecimento de Dilma sobre a inconsistência do relatório de Vital do Rêgo, que projeta perdas crescentes para os estados e municípios produtores, chegando a quase R$ 7,5 bilhões em 2020. “O próximo passo será convencer o governo federal a abrir mão de suas receitas para preservar o Rio, fortalecer outros estados e municípios e equilibrar a federação”, diz.
Para garantir contratos de áreas já licitadas, o deputado Miro Teixeira (PDT) reforça o coro dos que cogitam ir à Justiça. “Tem de haver segurança jurídica; um sinal para os investidores internacionais num ano de crise.”
Para o deputado Otavio Leite (PSDB), o Rio ganhou com o reconhecimento de Dilma sobre a inconsistência do relatório de Vital do Rêgo, que projeta perdas crescentes para os estados e municípios produtores, chegando a quase R$ 7,5 bilhões em 2020. “O próximo passo será convencer o governo federal a abrir mão de suas receitas para preservar o Rio, fortalecer outros estados e municípios e equilibrar a federação”, diz.
Para garantir contratos de áreas já licitadas, o deputado Miro Teixeira (PDT) reforça o coro dos que cogitam ir à Justiça. “Tem de haver segurança jurídica; um sinal para os investidores internacionais num ano de crise.”
O emprego dos recursos também é preocupação. “O orçamento da
Agência Nacional do Petróleo tem de ser considerado pela bancada”, afirma
Teixeira.
Ainda falta unidade quando
debate é sobre obras para megaeventos
Prestação de contas, desapropriações e questões ambientais estão entre os empecilhos para concluir infraestruturas imprescindíveis para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 — como a Transcarioca e a extensão da linha 4 do metrô —, além do Arco Rodoviário, uma das obras mais importantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Estado.
Para o tucano Otavio Leite, as obras não avançam porque “há um labirinto burocrático que aprisiona estados e municípios”.
Prestação de contas, desapropriações e questões ambientais estão entre os empecilhos para concluir infraestruturas imprescindíveis para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 — como a Transcarioca e a extensão da linha 4 do metrô —, além do Arco Rodoviário, uma das obras mais importantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Estado.
Para o tucano Otavio Leite, as obras não avançam porque “há um labirinto burocrático que aprisiona estados e municípios”.
O pedetista Miro Teixeira defende o prosseguimento dos projetos,
ainda que sob suspeita de irregularidades. “A interrupção da obra só a torna
mais cara. Para roubo, chama a polícia”, diz.
Na opinião do petista Alessandro Molon, Estado e Município não
têm priorizado a qualidade de vida dos cidadãos. O problema, avalia, é a
“preparação para megaeventos ser usada como desculpa para atender a interesses
outros que não os do povo”.
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