Aporte extra de recursos para o FMI divide o G-20
Os ministros de Finançasdog-20, grupo com as mais importantes
economias do mundo, vão divididos a uma reunião neste fim de semana, na Cidade
do México, que discutirá o pedido de aporte de até US$ 600 bilhões feito pelo
Fundo Monetário Internacional (FMI) para combater os efeitos globais de um
eventual agravamento da crise europeia. Fontes que acompanham as negociações
dizem que será muito difícil um acordo. Mas é possível um comunicado delineando
como seria o formato do aporte ao Fundo.
Segundo uma fonte do governo em Brasília, o país caminha para
fazer um empréstimo bilateral ao FMI com recursos das reservas internacionais.
Os valores seriam contabilizados como ativos nas reservas. Outros países
preferem abrirumalinha de crédito ao Fundo, que seria sacada só em caso de
necessidade.
Entre as distintas posições em jogo no G-20, num extremo estão
os Estados Unidos. O presidente Barack Obama disputa a reeleição neste ano e
está pouco disposto a pagar o preço político de enviar um projeto ao Congresso
pedindo dinheiro dos contribuintes para combater uma crise na Europa. No outro
extremo está a própria União Europeia, que indicou que colocará pelo menos 150
bilhões no FMI, mas pode buscar mais dinheiro junto a outros países do
continente, o que em tese poderia elevar a soma a US$ 250 bilhões.
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