Clima atrapalha desenvolvimento da safra da maçã na Serra
Catarinense
Dias mais frios do começo
do ano atrasaram o início da colheita.
Santa Catarina responde por 49% da safra brasileira de maçã.
Em
primeiro momento, parece que as frutas estão prontas para serem colhidas, mas
não é isso que está acontecendo na região da Serra Catarinense. Segundo a Amap,
Associação de Produtores de Maçã e Pera de Santa Catarina, a colheita era para
ter começado nesta semana, mas a expectativa é que aconteça só depois do dia
20. A temperatura foi o principal empecilho para o atraso. "O clima foi um
pouco mais frio, dias e noites frios não são bons para a maçã", conta o
agrônomo Sálvio Proença.
O atraso não deve comprometer a qualidade do fruto, mas o
tamanho será prejudicado. Outro problema dos produtores da Serra Catarinense
são as frequentes chuvas de granizo que caíram na região durante a maturação da
fruta.
Em um pomar, por exemplo, mais de 80% da produção foi perdida. A
qualidade do fruto ficou comprometida e a safra atingida pelo granizo vai ter
que ser destinada à indústria com um preço bem inferior do esperado pelo
produtor. "A maçã atingida pelo granizo vai sair por R$ 0,10 e a maçã boa
vai ter que ter um preço melhor, esperamos um valor em torno de R$ 1 o
quilo", explica Rogério Pereira, presidente da Amap.
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