Brasil e Paraguai divergem sobre
reajuste do preço da energia de Itaipu
BRASÍLIA - A equipe econômica diverge do governo do Paraguai e da
diretoria da Itaipu Binacional sobre qual seria o índice de reajuste do preço
da energia gerada pela hidrelétrica, que não muda há dois anos. O comando da
companhia chegou, ainda no ano passado, a uma conta sobre a necessidade de
correção de 7,5% no preço em dólar, mas, até agora, o governo brasileiro não
aceitou esse aumento.
Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Paraguai,
Jorge Lara Castro, chamou o embaixador brasileiro Eduardo dos Santos para
cobrar uma decisão do Brasil. Pela proposta, o preço subiria de US$ 22,60 o
kilowatt para US$ 24,30. Essa correção pode levar a um aumento máximo de 0,6%
nas tarifas brasileiras, dependendo da região da distribuidora e da variação cambial.
O governo, porém, discorda do cenário traçado pela companhia sobre
o destino das taxas cambiais, motivação principal para o aumento. Foi por conta
da valorização do real nos últimos anos que o preço da energia de Itaipu não
subiu. Neste ano, a empresa prevê um câmbio médio maior do que o ministério da
Fazenda e, por isso, tem dificuldades em obter aval para o reajuste.
O presidente brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, esteve
nesta quarta-feira em Brasília para discutir o reajuste e prevê decisão para
breve.
- Temos uma visão mais conservadora e, mesmo que o nosso cenário
não se confirme, no ano seguinte o preço cai para compensar esse aumento -
justificou Samek.
ENQUANTO ISSO, COMO FICA A SITUAÇÃO DOS BRASILGUAIOS? EU PERGUNTO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário