Preço pago pelo fumo preocupa produtores do Paraná
Queda no preço pago pela
indústria é constante.
Na região dos Campos Gerais, eles buscam renda em outras culturas.
Produtores
de Imbituva reuniram-se em torno de um objetivo: buscar solução para a crise do
fumo. Eles estão preocupados com a produção, que aumentou este ano, enquanto o
preço pago pela indústria caiu.
A crise não atinge apenas os fumicultores do Paraná. No Rio Grande do Sul e em Santa
Catarina, primeiro e segundo maiores produtores do país, os agricultores também
reclamam dos baixos preços pagos pela indústria.
Na região dos Campos Gerais, uma das maiores produtoras,
milhares de famílias vivem, exclusivamente, da renda do fumo, mas diante da
atual situação, a orientação de técnicos é para que os agricultores
diversifiquem as culturas.
Em São João do Triunfo, o agricultor Marcelo Silva saiu na
frente. Além do fumo, ele agora cultiva também uva bordô. Os 3300 pés da fruta
ajudam na renda mensal.
E para complicar ainda mais a situação, este ano, os produtores
perderam o desconto na energia elétrica, que é dado aos agricultores. A tarifa
de R$ 0,18 por kw/h gasto subiu para quase R$ 0,30 e a conta ficou mais cara.
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