sábado, 12 de maio de 2012

OSTEOARTROSE


Especialista orienta sobre como lidar com osteoartrose



A dor impede atividades simples do dia a dia.

Segundo ortopedista, algumas dicas podem ajudar a driblar o problema.




Dr. Eduardo Cruells Vieira é médico ortopedista e membro da Associação Brasileira de Cirurgia de Joelhos (Foto: Divulgação / A.I.)Dr. Eduardo Cruells Vieira é médico ortopedista e
membro da Associação Brasileira de Cirurgia de
Joelhos



Atividades simples do dia a dia podem ser dolorosas quando se tem osteoartrose de joelho. A doença está relacionada com uma lesão degenerativa na cartilagem articular, que causa dor, inchaço, deformidades e limitações dos movimentos.
As deformidades levam a limitações de movimentos, como indica Dr. Eduardo Luís Cruells Vieira, ortopedista de Sorocaba (SP) e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho. “O paciente com osteoartrose nos joelhos encontra dificuldades de realizar simples atividades, como subir escadas e tomar banho”. De acordo com o ortopedista, algumas dicas podem ajudar a driblar o problema.
O banheiro deve ser adaptado, contendo alças para a pessoa se apoiar durante o banho. É importante também que a casa seja térrea, para que o paciente não precise subir escadas várias vezes ao dia, já que isso causa dor.
Ao cozinhar, a dica é ficar em pé o menor tempo possível. “Descascar os alimentos e cortá-los sentado pode ajudar a cozinhar sem maiores traumas”.
Segundo o especialista, a limitação é a dor, e não a proibição de realizar as atividades. Usar salto alto é permitido, mas cada paciente deve entender o que causa menos dor. “Tenho pacientes que se sentem melhor com salto, e outros que preferem não usá-lo. O paciente deve se adaptar ao que lhe trás mais conforto”, explica o médico.
Laurita Maria de Souza sofria com a osteoartrose nos joelhos. Após realizar uma cirurgia, sua qualidade de vida mudou. “Eu não conseguia realizar as atividades do dia a dia. Já cheguei a ter que ser carregada por meu filho para conseguir descer do ônibus. Pouco antes da cirurgia, já não conseguia mais andar. Depois da cirurgia as dores cessaram e minha vida mudou muito”, conta.
Quem tem a doença e deseja saber se a cirurgia se adapta ao caso, deve procurar orientação médica. 





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