Refrigerantes aumentam o risco de
infarto e outras doenças, diz estudo
Bebida está ligada a aumento de peso e pressão, entre
outros fatores.
Versão sem açúcar também pode ser prejudicial, segundo os autores.
Um
estudo norte-americano concluiu que o consumo de refrigerantes aumenta o risco
de doenças cardiovasculares, como o infarto. A situação é mais grave em relação
às bebidas com açúcar, mas a versão dietética também apresenta o problema.
O refrigerante está entre as principais fontes de açúcar
da dieta. Pesquisas anteriores já haviam ligado o consumo a problemas como o
ganho de peso, a diabetes e a pressão alta, que, por sua vez, são fatores de
risco para o coração. A pressão alta, aliás, não é causada só pelo açúcar, mas
também pelo sódio, que está presente na versão dietética.
No estudo, as pessoas que bebem mais de um
copo por dia de refrigerante com açúcar apresentaram maiores níveis de pressão
sanguínea e de colesterol. Eles também consomem mais carne vermelha e
laticínios integrais, que têm mais gordura, e fazem menos atividade física, em
comparação com a média.
Já o consumo de refrigerantes sem açúcar foi
maior entre pessoas com alguma doença crônica – como, por exemplo, diabetes – e
por obesos.
Os autores do estudo isolaram estes fatores
que coincidiram com o maior consumo de refrigerantes e, ainda assim,
encontraram relação entre a bebida e o risco cardiovascular.
A pesquisa foi feita com dados de estudos com
profissionais de saúde dos Estados Unidos, que acompanharam mais de 120 mil
pessoas ao longo das décadas de 1980, 1990 e 2000. Os resultados obtidos pelos
especialistas da Clínica Cleveland e da Faculdade de Medicina Harvard, em
Boston, foram publicados pelo “American Journal of Clinical Nutrition”.
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