segunda-feira, 26 de março de 2012

GELEIRAS - VEJA AS FOTOS


Veja cinco geleiras de tirar o fôlego – antes que elas derretam



Apesar das previsões catastróficas, apenas 1% de todo o gelo do planeta está derretendo. Mas esse índice já representa uma boa parte dessas paisagens naturais que encantam turistas, estudiosos e atletas do mundo todo. Segundo o diretor do Centro Polar Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jefferson Cardia Simões, as camadas que mais derretem são de pequeno porte e ficam em regiões tropicais.
Mas você sabe, afinal, o que são geleiras? Estamos falando de “massas de gelo formadas pela acumulação de milhares de anos de cristais de neve”, de acordo com o professor. Quando os flocos acumulam a ponto de a massa ter cem metros de espessura, o bloco passa a se movimentar. O oceanógrafo e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Roberto Lima Barcellos, acrescenta que uma geleira poderia ser resumida como “um pedaço de uma calota polar que se desprendeu”. No mesmo raciocínio, o iceberg seria uma parte que se soltou de uma geleira e flutua pelo mar.
Destacamos cinco geleiras em processo de derretimento, localizadas em diferentes regiões do planeta, confira.

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
Segundo o site do Observatório da Nasa, 82% da camada de gelo de Kilimanjaro observada em 1912 desapareceu 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
Upsala, localizada na Patagônia, é uma geleira que vem sofrendo bastante retração nos últimos anos 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
Apesar de menos famosa, Upsala é maior do que Perito Moreno, que mantém seu tamanho estável 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
Um estudo apontou que 21% das geleiras do Nepal e 22% do Butão já desapareceram 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
A preocupação com o derretimento de gelo na cordilheira se dá porque a água derretida evapora sem que a população possa usufruí-la 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
De acordo com estudos da Universidade ETH de Zurique, 12% do tamanho total das geleiras dos alpes suíços diminuíram na última década 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
Os limites territoriais da Suíça aumentaram em 150m devido ao derretimento de uma geleira 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
As Montanhas Rochosas, que ultrapassam Canadá e os Estados Unidos, fazem parte do 1% das geleiras que estão derretendo no mundo 

A geleira de Kilimanjaro fica no ponto mais alto do continente africano 
O território fica dentro do Parque Nacional das Montanhas Rochosas, nos Estados Unidos 


Kilimanjaro, Tanzânia
A única representante do continente africano fica no Monte Kilimanjaro, ponto mais alto da África (quase 6.000m de altitude). Sonho de consumo de muitos alpinistas do mundo inteiro, a área toda é protegida pelo Parque Nacional do Kilimanjaro, patrimônio mundial da Unesco. Segundo o site do Observatório da Nasa, 82% da camada de gelo verificada em 1912 já derreteu. Se a geleira continuar desaparecendo no mesmo ritmo de agora, nos próximos anos não haverá mais uma gotinha para dar lembranças.
Upsala, Argentina
Maior do que a famosa Perito Moreno, a geleira de Upsala fica na Patagônia, mais especificamente no sudoeste da Argentina perto da fronteira com o Chile. Segundo o diretor do Centro Polar Climático da UFRGS, Upsala vem retraindo muito nos últimos anos. Para visitá-la, é preciso ir a Los Glaciares National Park e embarcar em catamarãs vindos de Puerto Bandera. Mas não pense que você pode conhecê-la por completo: Upsala tem 50 km de extensão e 10 km de largura no pé.
Himalaia, Ásia
O Himalaia conta com milhares de camadas de gelo – e muitas estão diminuindo, apontam os professores Barcellos e Simões. Pesquisas realizadas pelo Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado das Montanhas (Icimod) revelaram que 21% das geleiras do Nepal e 22% do Butão desapareceram nos últimos 30 anos. A preocupação se dá porque o gelo do Himalaia alimenta os principais rios da Ásia e fornece água para toda a população do continente. Se o gelo se tornar líquido, vai evaporar mais rápido, sem que a comunidade possa usufruir dos benefícios.
Alpes, Suíça
Estações de sky, fondue e cabanas nas montanhas aquecidas por lareiras. Tudo isso ainda vai ficar por um tempo, mas o professor da UFRGS afirma que as geleiras dos alpes também estão sofrendo retração. Segundo estudos da Universidade ETH de Zurique, 12% do tamanho total foi reduzido na última década. Foi devido ao derretimento de uma geleira no alto dos alpes que, em 2009, virou manchete a expansão dos limites territoriais da Suíça em 150m para os lados da Itália.
Montanhas Rochosas, América do Norte
Representante da parte superior da América, as geleiras das Montanhas Rochosas da América do Norte também estão diminuindo. A cordilheira fica entre o Canadá e os Estados Unidos, tem 4.830km de extensão e pico de altura de 4.401km. A maior parte do território fica dentro do Parque Nacional das Montanhas Rochosas, nos Estados Unidos, onde é possível escalar e andar de sky. É nesta cadeia de montanhas que fica o Grand Canyon.



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