Rodoviários de mais 15 cidades do RJ entram em greve, diz sindicato
Segundo sindicato,
paralisação pode afetar 2,4 milhões de pessoas.
Entre as reivindicações da classe estão o reajuste de 16% no salário base.
Entre as reivindicações da classe estão o reajuste de 16% no salário base.
O
sindicato que representa os rodoviários de 15 municípios da Baixada Fluminense,
do Centro-Sul Fluminense e outras cidades do interior do Rio decidiu entrar em
greve a zero hora desta sexta-feira (30). A paralisação pode deixar cerca de
2,4 milhões pessoas sem ônibus. As informações foram confirmadas pelo
presidente do Sindicato de Trabalhadores do Transporte Rodoviários de Nova Iguaçu, Joaquim Graciano da Silva
(STTRNI). Com a adesão desta sexta, chega a 20 o número de cidades atingidas
pela greve no estado do Rio.
Entre as reivindicações da classe estão o reajuste de 16% no
salário base e o aumento na cesta básica. Ao todo, 5 mil trabalhadores são
filiados ao STTRNI.
Mesmo sem estar entre os municípios que aderiram greve, a
Polícia Militar reforçou o patrulhamento nos terminais rodoviários e estações
de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As informações são do 15º BPM (Duque
de Caxias).
Em Nova Iguaçu, o clima é tenso no terminal rodoviário da
cidade. A rodoviária está cheia e há muitos grevistas no local. Por causa da
grande movimentação, dois ônibus chegaram a bater em uma das vias no interior
do terminal. Não há informações sobre feridos. Policiais do 20º BPM (Mesquita)
estão no local.
Circulação com 40% da frota
Por determinação judicial, as empresas de ônibus são obrigadas a circular com pelo menos 40% da frota durante a greve.
A paralisação atinge os seguintes locais, segundo o sindicato:
Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Mesquita, Paracambi, Miguel Pereira, Engenheiro Paulo de
Frontin, Mendes, Rio das Flores,
Vassouras, Itaguaí, Paty dos
Alferes, Seropédica e
Mangaratiba.
Na quinta-feira (29), rodoviários de outras cinco cidades da Região
Metropolitana do Rio já tinham entrado em greve. Foi um dia de muito transtorno
para os cerca de 1,5 milhão de moradores de Niterói, São Gonçalo, Maricá,
Itaboraí e Tanguá. E com a adesão dos rodoviários em outros quinze municípios,
a sexta feira promete ser ainda mais complicada para quem depende dos ônibus.
Serviços
Por causa da greve dos rodoviários na Baixada, a SuperVia informou que colocou duas viagens extras no ramal Japeri, em Nova Iguaçu e Queimados. A concessionária informou ainda que acompanha o movimento de passageiros e, dependendo da demanda, a empresa pode aumentar o número de composições disponíveis.
Já o Metrô Rio informou que monitora o fluxo de usuários para avaliar a necessidade de aumentar o efetivo de funcionários nas estações.
Transtornos na volta para casa
Na noite de quinta, moradores das cidades de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Tanguá e Itaboraí, na Região Metropolitana, tiveram problemas para voltar para casa de ônibus. Havia poucos ônibus circulando pelas cidades, com grande espera para quem depende do transporte coletivo. Vias como a Niterói-Manilha tiveram grande movimentação de veículos, com pontos de retenção no fim do dia.
O
sindicato que representa os rodoviários de 15 municípios da Baixada Fluminense,
do Centro-Sul Fluminense e outras cidades do interior do Rio decidiu entrar em
greve a zero hora desta sexta-feira (30). A paralisação pode deixar cerca de
2,4 milhões pessoas sem ônibus. As informações foram confirmadas pelo
presidente do Sindicato de Trabalhadores do Transporte Rodoviários de Nova Iguaçu, Joaquim Graciano da Silva
(STTRNI). Com a adesão desta sexta, chega a 20 o número de cidades atingidas
pela greve no estado do Rio.
Entre as reivindicações da classe estão o reajuste de 16% no
salário base e o aumento na cesta básica. Ao todo, 5 mil trabalhadores são
filiados ao STTRNI.
Mesmo sem estar entre os municípios que aderiram greve, a
Polícia Militar reforçou o patrulhamento nos terminais rodoviários e estações
de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As informações são do 15º BPM (Duque
de Caxias).
Em Nova Iguaçu, o clima é tenso no terminal rodoviário da
cidade. A rodoviária está cheia e há muitos grevistas no local. Por causa da
grande movimentação, dois ônibus chegaram a bater em uma das vias no interior
do terminal. Não há informações sobre feridos. Policiais do 20º BPM (Mesquita)
estão no local.
Circulação com 40% da frota
Por determinação judicial, as empresas de ônibus são obrigadas a circular com pelo menos 40% da frota durante a greve.
A paralisação atinge os seguintes locais, segundo o sindicato:
Nova Iguaçu, São João de Meriti,
Nilópolis, Belford Roxo., Mesquita, Paracambi,
Miguel Pereira, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Rio das Flores, Vassouras, Itaguaí, Paty dos Alferes, Seropédica e Mangaratiba.
Na quinta-feira (29), rodoviários de outras cinco cidades da Região
Metropolitana do Rio já tinham entrado em greve. Foi um dia de muito transtorno
para os cerca de 1,5 milhão de moradores de Niterói, São Gonçalo, Maricá,
Itaboraí e Tanguá. E com a adesão dos rodoviários em outros quinze municípios,
a sexta feira promete ser ainda mais complicada para quem depende dos ônibus.
Serviços
Por causa da greve dos rodoviários na Baixada, a SuperVia informou que colocou duas viagens extras no ramal Japeri, em Nova Iguaçu e Queimados. A concessionária informou ainda que acompanha o movimento de passageiros e, dependendo da demanda, a empresa pode aumentar o número de composições disponíveis.
Já o Metrô Rio informou que monitora o fluxo de usuários para avaliar a necessidade de aumentar o efetivo de funcionários nas estações.
Transtornos na volta para casa
Na noite de quinta, moradores das cidades de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Tanguá e Itaboraí, na Região Metropolitana, tiveram problemas para voltar para casa de ônibus. Havia poucos ônibus circulando pelas cidades, com grande espera para quem depende do transporte coletivo. Vias como a Niterói-Manilha tiveram grande movimentação de veículos, com pontos de retenção no fim do dia.
Quem
precisava ir para São Gonçalo,
por exemplo, encontrou grandes filas nos terminais e esperas de cerca de 40
minutos entre um veículo e outro.
“Há quase uma hora que eu estou no ponto. Esperando van, porque
não tem ônibus”, afirmou uma mulher que tentava voltar para casa, no fim da
tarde de quinta-feira.
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