Moradores da Califórnia ainda aguardam sinalização em rodovia
Barra do Piraí
A falta de uma faixa de pedestres ou sinalização que facilite a travessia na Rodovia Lucio Meira (BR-393), na altura do acesso entre o Bairro de Fátima e o Complexo da Califórnia, ainda gera transtornos para os moradores do local. Em abril do ano passado, o presidente da Câmara de Vereadores de Barra do Piraí, Luiz Roberto Coutinho, o Tostão (PP), se reuniu com representantes da Acciona, concessionária responsável pela manutenção da via, para cobrar da empresa obras que garantiriam a segurança das pessoas que residem às margens da rodovia. Na época, a empresa se comprometeu em iluminar desde a área que fica próxima ao Ribeirão da Amizade (divisa entre Volta Redonda e Barra do Piraí), até o posto da Polícia Rodoviária Federal, e que enviaria uma equipe para realizar a vistoria técnica no ponto de travessia sugerido por Tostão. A intenção da empresa, segundo o parlamentar, é saber qual seria a sinalização adequada para a área. Mas, de acordo com ele, nada foi feito até o momento.
- Estou tentando me reunir com a empresa novamente para conversarmos a respeito dessa demora. Pelo contrato a empresa é responsável pela iluminação e sinalização de segurança, mas isso não ocorreu de maneira satisfatória até o momento – disse o vereador.
Pelo contrato, a Acciona é responsável pela recuperação, manutenção e operação de 200,4 quilômetros de extensão da BR-393/RJ, da divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro ao entroncamento com a BR-116 (Via Dutra) na região Sul Fluminense. Além disso, a concessionária teria que atender algumas exigências, dentre elas a de implementar obras destinadas a aumentar a segurança e a comodidade dos usuários, como expansão da capacidade da rodovia, sua modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos seus equipamentos e instalações, para garantir a continuidade da prestação de serviços em nível adequado.
Falta de segurança
Apesar dos termos estabelecidos em contrato, os usuários da rodovia afirmam que estão insatisfeitos com as intervenções que foram feitas até agora. A comerciante Vera Lúcia de Oliveira Mendes, de 46 anos, afirmou que o trecho de travessia entre o Bairro de Fátima e Califórnia é muito perigoso, principalmente para crianças e idosos.
- Há várias passagens de carro e as pessoas não têm como atravessar com segurança. É muito perigoso. O ideal é que houvesse um sinal como há na altura do bairro São Luiz, para que as pessoas pudessem atravessar, ficaria mais fácil. Nessa área, principalmente do lado da Califórnia, há muitas crianças, e elas têm que atravessar a pista aqui. É terrível esse trecho, já vi carro entrando na traseira do outro – disse.
A comerciante afirma que os moradores ficaram ansiosos com a expectativa de melhorias no local, mas estão se cansando de esperar.
- Achei que alguma coisa mudaria depois que reclamaram com a Acciona, mas até hoje nada foi feito para melhorar essa área. E é terrível, principalmente para as crianças e os idosos. Tem motorista que é educado e para, mas na maioria das vezes o pessoal tem que esperar muito tempo para conseguir atravessar. Às vezes um veículo que está descendo para, mas o que está subindo não. Não tem outro caminho de ligação mais seguro entre os bairros – reclamou.
O motorista de ônibus Humberto Ferreira Nunes, de 44 anos, morador do Bairro de Fátima, acrescenta que outro local que não oferece segurança aos moradores é o ponto de ônibus em frente à entrada da localidade.
- O ponto de ônibus na beira da estrada não possui sinalização adequada, e como nessa entrada para o bairro param muitos caminhões, isso obriga o motorista a parar na pista e o passageiro ter que caminhar até lá para embarcar ou desembarcar. Deveria haver uma placa sinalizando o ponto de ônibus para aumentar a segurança. Deveria haver uma faixa de pedestres também, ou uma passarela – pontuou.
O aposentado Hamilton Crisando, de 60 anos, concorda que é preciso oferecer uma travessia segura para os moradores. Segundo ele, alguns têm que aguardar até dez minutos para conseguir atravessar no local.
- Atravessar aqui é simplesmente horrível. Eu mesmo já vi diversos atropelamentos. Atualmente alguns motoristas adquiriram consciência e passaram a parar para que as pessoas pudessem atravessar a pista, mas no período da manhã e no fim da tarde é terrível. E como na pista não há iluminação decente, a pessoa que vai atravessar pode não ser vista pelos carros e corre um sério risco. No São Luiz há um semáforo, não sabemos por que não podem colocar um aqui também. O ideal é que tomassem uma providência definitiva – contou.
Barra do Piraí
A falta de uma faixa de pedestres ou sinalização que facilite a travessia na Rodovia Lucio Meira (BR-393), na altura do acesso entre o Bairro de Fátima e o Complexo da Califórnia, ainda gera transtornos para os moradores do local. Em abril do ano passado, o presidente da Câmara de Vereadores de Barra do Piraí, Luiz Roberto Coutinho, o Tostão (PP), se reuniu com representantes da Acciona, concessionária responsável pela manutenção da via, para cobrar da empresa obras que garantiriam a segurança das pessoas que residem às margens da rodovia. Na época, a empresa se comprometeu em iluminar desde a área que fica próxima ao Ribeirão da Amizade (divisa entre Volta Redonda e Barra do Piraí), até o posto da Polícia Rodoviária Federal, e que enviaria uma equipe para realizar a vistoria técnica no ponto de travessia sugerido por Tostão. A intenção da empresa, segundo o parlamentar, é saber qual seria a sinalização adequada para a área. Mas, de acordo com ele, nada foi feito até o momento.
- Estou tentando me reunir com a empresa novamente para conversarmos a respeito dessa demora. Pelo contrato a empresa é responsável pela iluminação e sinalização de segurança, mas isso não ocorreu de maneira satisfatória até o momento – disse o vereador.
Pelo contrato, a Acciona é responsável pela recuperação, manutenção e operação de 200,4 quilômetros de extensão da BR-393/RJ, da divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro ao entroncamento com a BR-116 (Via Dutra) na região Sul Fluminense. Além disso, a concessionária teria que atender algumas exigências, dentre elas a de implementar obras destinadas a aumentar a segurança e a comodidade dos usuários, como expansão da capacidade da rodovia, sua modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos seus equipamentos e instalações, para garantir a continuidade da prestação de serviços em nível adequado.
Falta de segurança
Apesar dos termos estabelecidos em contrato, os usuários da rodovia afirmam que estão insatisfeitos com as intervenções que foram feitas até agora. A comerciante Vera Lúcia de Oliveira Mendes, de 46 anos, afirmou que o trecho de travessia entre o Bairro de Fátima e Califórnia é muito perigoso, principalmente para crianças e idosos.
- Há várias passagens de carro e as pessoas não têm como atravessar com segurança. É muito perigoso. O ideal é que houvesse um sinal como há na altura do bairro São Luiz, para que as pessoas pudessem atravessar, ficaria mais fácil. Nessa área, principalmente do lado da Califórnia, há muitas crianças, e elas têm que atravessar a pista aqui. É terrível esse trecho, já vi carro entrando na traseira do outro – disse.
A comerciante afirma que os moradores ficaram ansiosos com a expectativa de melhorias no local, mas estão se cansando de esperar.
- Achei que alguma coisa mudaria depois que reclamaram com a Acciona, mas até hoje nada foi feito para melhorar essa área. E é terrível, principalmente para as crianças e os idosos. Tem motorista que é educado e para, mas na maioria das vezes o pessoal tem que esperar muito tempo para conseguir atravessar. Às vezes um veículo que está descendo para, mas o que está subindo não. Não tem outro caminho de ligação mais seguro entre os bairros – reclamou.
O motorista de ônibus Humberto Ferreira Nunes, de 44 anos, morador do Bairro de Fátima, acrescenta que outro local que não oferece segurança aos moradores é o ponto de ônibus em frente à entrada da localidade.
- O ponto de ônibus na beira da estrada não possui sinalização adequada, e como nessa entrada para o bairro param muitos caminhões, isso obriga o motorista a parar na pista e o passageiro ter que caminhar até lá para embarcar ou desembarcar. Deveria haver uma placa sinalizando o ponto de ônibus para aumentar a segurança. Deveria haver uma faixa de pedestres também, ou uma passarela – pontuou.
O aposentado Hamilton Crisando, de 60 anos, concorda que é preciso oferecer uma travessia segura para os moradores. Segundo ele, alguns têm que aguardar até dez minutos para conseguir atravessar no local.
- Atravessar aqui é simplesmente horrível. Eu mesmo já vi diversos atropelamentos. Atualmente alguns motoristas adquiriram consciência e passaram a parar para que as pessoas pudessem atravessar a pista, mas no período da manhã e no fim da tarde é terrível. E como na pista não há iluminação decente, a pessoa que vai atravessar pode não ser vista pelos carros e corre um sério risco. No São Luiz há um semáforo, não sabemos por que não podem colocar um aqui também. O ideal é que tomassem uma providência definitiva – contou.
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