quinta-feira, 15 de março de 2012

PISCICULTURA NO PIAUÍ


Cooperativa de criação de peixes gera renda para produtores do Piauí



Câmeras foram instaladas nos tanques para divulgação dos produtos.
A produtividade ultrapassa 300 toneladas de tilápia por ano.




 


Um projeto de criação de peixes no Piauí começa a dar resultados, gerando renda para dezenas de cooperados. Para melhorar as vendas e apresentar o produto em qualquer lugar, câmeras foram instaladas ao lado dos tanques, o que permite a visualização pela internet.
O projeto de piscicultura na barragem de Bocaina, no sul do Piauí, foi implantado em 2005. Começou com 70 tanques-redes e hoje já são 500, com 40 cooperados. A produtividade ultrapassa 300 toneladas de tilápia por ano.
A estação de produção de alevinos, construída em parceria com a prefeitura de Bocaina, ajuda a reduzir os custos. De 15% a 20% do total de alevinos já são produzidos na estação. “Com o surgimento da cooperativa, veio a ideia da gente produzir em maior escala, com um melhoramento genético, para atender a cooperativa”, explica Domingos Macedo, secretário de Agricultura de Bocaina.
O criador João Francisco da Luz descobriu a atividade há seis anos. Desde então, o produtor rural decidiu investir também na criação de peixes. Hoje ele é o cooperado com o maior número de tanques-rede. Mesmo com a produtividade alta, o retorno financeiro ainda esbarra em algumas dificuldades. “Setenta por cento de todas as despesas da piscicultura é na ração. A ração é muito cara”.
O investimento mais recente da cooperativa é um sistema de câmeras, que está em fase de implantação. De qualquer lugar do mundo, pela internet, os cooperados terão acesso às imagens.
O presidente da cooperativa, Francisco José da Luz afirma que os produtores esperam ampliar o mercado consumidor. “A segurança é muito importante, mas a finalidade principal é apresentar o nosso produto em qualquer lugar do planeta. Porque através dessas câmeras que estão instaladas, nós podemos estar de frente para o cliente, mostrando o produto para ele, como se estivesse aqui no local”.
Segundo o seu Francisco, foram gastos R$ 35 mil na instalação do sistema de monitoração com 12 câmeras.

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