quinta-feira, 14 de junho de 2012

MISTÉRIO DA CIÊNCIA


Ciência não consegue decifrar o mistério da origem dos cachorros




O pesquisador Greger Larson, da universidade de Durhan, na Inglaterra, tentou usar a genética para decifrar um dos maiores mistérios da ciência: afinal, de onde vieram os cachorros? Mas, o mistério permanece. O estudo foi publicado dia 21 no Proceedings, da National Academy of Sciences inglesa e revela o fracasso do projeto. O afeto dos humanos pelos cães levou a tantos cruzamentos e manipulações que a história genética desses animais acabou se perdendo. Sabemos que os cães evoluíram dos lobos, mas quando e onde eles foram domesticados pelo homem permanece um enigma, oculto nas névoas do tempo.


Os Salukis estão entre as raças mais antigasAntigo: Os Salukis estão entre as raças mais antigas

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"Existe uma grande ironia aqui. Nós os amamos tanto que apagamos sua história inicial e tornamos muito difícil entender suas origens", lamentou Larson em uma entrevista para o site Livescience.com. Os cães foram os primeiros animais a serem domesticados pelos seres humanos, mas onde e como isso aconteceu ainda é um mistério. Suspeita-se que tenha sido no "velho mundo", ou seja, Europa, Ásia ou África, mas pode ter acontecido várias vezes ao longo da história.
Para complicar a coisa os seres humanos levaram seus melhores amigos em suas viagens pelo mundo e expedições de colonização. E até hoje cachorros e lobos efetuam cruzamentos, o que torna impossível determinar quais as populações originais de lobos forneceram seus genes para os cães que temos em casa hoje em dia. Ao estudar a estrutura genética dos cães de hoje, Greger Larson não conseguiu recuar mais do que 150 anos no tempo. Foi na época vitoriana, no século XIX, que os criadores produziram a maior parte das espécies de cães que conhecemos hoje. Mas antes disso, durante 15 mil anos, os cachorros já faziam parte do dia a dia da humanidade. Eles eram criados de acordo com as funções que desempenhavam: cães de guarda, cães pastores, cães de estimação. E enquanto os humanos criavam novas variedades através dos cruzamentos, os cães tinham filhotes por conta própria, e cães abandonados tinham filhotes com lobas o que transformou a genética desses animais numa confusão que os cientistas ainda não conseguiram decifrar.

O bordercollie é o mais inteligente
Esperto: O bordercollie é o mais inteligente



Pelo tempo

Entre os tipos de cachorros que conhecemos hoje, os akitas, os afegãos, os pequineses e os salukis são as espécies mais antigas. Mas até mesmo essas espécies têm uma história que não vai além de dois mil anos. Segundo os cientistas elas não estão mais perto dos cachorros pré-históricos do que os atuais. A equipe da universidade de Durhan analisou o material genético de 1375 cães, de 35 raças incluindo as seis consideradas mais antigas. Eles também mapearam a localização geográfica dessas espécies em relação aos sítios arqueológicos com evidências de cães domesticados e os lobos que viviam nessas regiões, e descobriram que a maioria das raças mais antigas não vem dos sítios arqueológicos onde seus esqueletos mais antigos foram encontrados. E três delas vem de locais sem populações de lobos.
Foi quando os cientistas "jogaram a toalha". E o mistério da origem do "melhor amigo do homem" permanece intocado. Seja como for, essas simpáticas criaturas de quatro patas andam lado a lado com os seres humanos desde a época pré-histórica. Na Roma Antiga eles já eram usados como vigias das casas. Nas ruínas de Pompéia, a cidade romana destruída pela erupção do vulcão Vesúvio, foram encontrados corpos petrificados de pessoas e de cachorros. Um deles morreu tentando cortar a corrente que o prendia.
Em tempos modernos os cães servem de guias para os cegos, ajudam a localizar pessoas soterradas por terremotos e farejam drogas nos aeroportos do planeta. E quando o homem deixou a Terra, rumo ao espaço sideral, os cachorros foram na frente. A cadela Laika, uma cachorra de rua capturada pela carrocinha, foi o primeiro habitante da Terra a ser enviado ao espaço na nave soviética Sputnik 2. Foi sacrificada em nome do prestígio da extinta União Soviética já que o Sputnik não tinha proteção térmica ou meios de retornar a Terra.
Dois anos depois as cadelas Strelka e Belka conseguiram voltar vivas do espaço depois de testar a nave Vostok, que levaria o primeiro homem e a primeira mulher ao espaço. Seus colegas Chernuska e Ptsiolka não tiveram a mesma sorte e morreram incinerados quando a nave reentrou na atmosfera no ângulo errado.
Hoje a agência espacial americana estuda Rico, um cachorro border collie que consegue reconhecer 400 palavras. Com o Rico são testadas as metodologias de contato com criaturas extraterrestres. Ou seja, se encontrarmos outra civilização no espaço, faremos contato com a ajuda dos nossos cães.





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