Primeiro desafio da Rio+20 é não atrapalhar a rotina da
cidade
Conferência da Organização
das Nações Unidas (ONU) sobre desenvolvimento sustentável começa na próxima
semana e já tem confirmada a presença de 102 chefes de estado.
Na próxima
semana começa a Rio+20, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU)
sobre desenvolvimento sustentável. A partir desta segunda-feira (4), o Bom Dia
Brasil vai tratar de alguns dos temas mais importantes que vão estar em
discussão durante esse encontro. O primeiro desafio da conferência é fazer o
evento sem atrapalhar a rotina da capital Fluminense. Já está confirmada a
presença de 102 chefes de estado.
O Rio de 1992 não tinha tanto trânsito nem tanta gente. A Conferência Mundial do Meio Ambiente mudou a cara da cidade. Havia tanques e soldados do Exército por toda a cidade. Na época, além da segurança dos chefes de Estado, havia o medo da violência, o problema das áreas dominadas pelo trafico de drogas.
O Rio de 2012 tem um perfil bem diferente, tanto que várias comunidades pacificadas vão receber visitantes do mundo inteiro. O reforço na segurança acontece principalmente pela presença das autoridades estrangeiras. Serão 8 mil homens das Forças Armadas e mais 7 mil profissionais entre agentes federais, policiais civis e militares.
Na ultima sexta-feira (1), o Ministro das Relações exteriores, Antonio Patriota, esteve em quase todos os lugares que vão receber as delegações estrangeiras. O RioCentro, a partir desta terça-feira (5) passa a ser território das Nações Unidas.
Tudo está mais diversificado. Na Rio 92, as conferências eram no RioCentro, os movimentos sociais se encontravam no Aterro do Flamengo. Agora, há eventos oficiais também no Forte de Copacabana, na Quinta da Boavista, na Barra da Tijuca. Um desafio para a organização do trânsito e transporte.
“O evento da Rio+20 é quatro vezes maior do que o antigo Rio 92 em termos de áreas oficiais ocupadas, e obviamente isso é um desafio logístico operacional maior. Ou seja, o evento está muito mais espalhado, inclusive nós já recebemos uma série de pedidos de delegações estrangeiras que querem visitar as comunidades do Rio de Janeiro, as comunidades pacificadas. Então, até em comunidades haverá eventos especiais”, afirma o Secretário de Conservação, Carlos Osório.
A cidade vai receber delegações de 176 países. Os hotéis já estão com 82% da ocupação garantida. Ainda há vagas. O que está em falta são os alojamentos de luxo para tantos chefes de estado. Ao todo, 102 já confirmaram a presença, mas não tem suíte presidencial para todos. Os últimos a fazerem reserva vão ter que se contentar com quartos mais simples.
“Os hotéis estão se adaptando e fazendo as suítes para receber os chefes de estado. Na verdade, as adaptações não são suítes presidenciais propriamente ditas, mas estarão à altura para receber os chefes de Estado, sim, no Rio de Janeiro”, declara Paulo Michel, da Associação Brasileira de Hotéis.
O Rio de 1992 não tinha tanto trânsito nem tanta gente. A Conferência Mundial do Meio Ambiente mudou a cara da cidade. Havia tanques e soldados do Exército por toda a cidade. Na época, além da segurança dos chefes de Estado, havia o medo da violência, o problema das áreas dominadas pelo trafico de drogas.
O Rio de 2012 tem um perfil bem diferente, tanto que várias comunidades pacificadas vão receber visitantes do mundo inteiro. O reforço na segurança acontece principalmente pela presença das autoridades estrangeiras. Serão 8 mil homens das Forças Armadas e mais 7 mil profissionais entre agentes federais, policiais civis e militares.
Na ultima sexta-feira (1), o Ministro das Relações exteriores, Antonio Patriota, esteve em quase todos os lugares que vão receber as delegações estrangeiras. O RioCentro, a partir desta terça-feira (5) passa a ser território das Nações Unidas.
Tudo está mais diversificado. Na Rio 92, as conferências eram no RioCentro, os movimentos sociais se encontravam no Aterro do Flamengo. Agora, há eventos oficiais também no Forte de Copacabana, na Quinta da Boavista, na Barra da Tijuca. Um desafio para a organização do trânsito e transporte.
“O evento da Rio+20 é quatro vezes maior do que o antigo Rio 92 em termos de áreas oficiais ocupadas, e obviamente isso é um desafio logístico operacional maior. Ou seja, o evento está muito mais espalhado, inclusive nós já recebemos uma série de pedidos de delegações estrangeiras que querem visitar as comunidades do Rio de Janeiro, as comunidades pacificadas. Então, até em comunidades haverá eventos especiais”, afirma o Secretário de Conservação, Carlos Osório.
A cidade vai receber delegações de 176 países. Os hotéis já estão com 82% da ocupação garantida. Ainda há vagas. O que está em falta são os alojamentos de luxo para tantos chefes de estado. Ao todo, 102 já confirmaram a presença, mas não tem suíte presidencial para todos. Os últimos a fazerem reserva vão ter que se contentar com quartos mais simples.
“Os hotéis estão se adaptando e fazendo as suítes para receber os chefes de estado. Na verdade, as adaptações não são suítes presidenciais propriamente ditas, mas estarão à altura para receber os chefes de Estado, sim, no Rio de Janeiro”, declara Paulo Michel, da Associação Brasileira de Hotéis.
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