Peritos vão criar retrato-falado a partir
do DNA de ossos
O Laboratório de Antropologia Forense da
Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto desenvolveu uma pesquisa para
elaborar um retrato-falado de uma pessoa anos depois de sua morte tendo como
base apenas os ossos do cadáver. O trabalho, que iniciou em 2007, é feito em
parceria com as universidades de Toronto, no Canadá, e de Sheffield, na
Grã-Bretanha, e os resultados deverão ser apresentados no ano que vem. As
informações foram publicadas no jornal O Estado de S.
Paulo.
Foram selecionados 33 pontos do rosto
humano para fazer o mapeamento do DNA e descobrir quais características do
código genético estão associadas a determinadas peculiaridades da face. A
ferramenta permitirá determinar se o cadáver não identificado era de uma pessoa
de crânio globoso, como dos caucasianos, ou alongado, como dos negróides, qual
o formato do nariz e da boca, o que resulta numa espécie de retrato-falado
feito por computador. A técnica ajudaria desde a identificação de vítimas em
desastres aéreos até nas ocorrências mais corriqueiras.
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