Agricultor gaúcho investe no cultivo de uvas orgânicas em Goiás
Fruticultor Neri Ferlin
chega colher aproximadamente 20 toneladas do fruto.
Ele tinha objetivo de plantar alho, mas mudou de opção por causa do clima.
O produtor rural Neri Ferlin mudou do Rio Grande do
Sul para Goiás há dois anos com o objetivo de cultivar alho no
município de Terezópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Porém, ao constatar que o clima quente da região
poderia proporcionar sucesso com a plantação de uvas orgânicas, ele resolveu
apostar no fruto.
“Quanto mais calor, mais quente a uva fica e,
consequentemente, ela fica mais açucarada. Qualquer região próxima de
Terezópolis é ideal para o cultivo da uva orgânica”, afirma o fruticultor, que
chega colher aproximadamente 20 toneladas a cada safra sem a utilização de
agrotóxicos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro), a propriedade de Neri Ferlin está entre as poucas lavouras do tipo registradas no estado. No sítio dele, são cultivadas as variedades das uvas bordô, Isabel, Niágara rosada e violeta. Existem pés que chegam a dar 25 kg do fruto.
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro), a propriedade de Neri Ferlin está entre as poucas lavouras do tipo registradas no estado. No sítio dele, são cultivadas as variedades das uvas bordô, Isabel, Niágara rosada e violeta. Existem pés que chegam a dar 25 kg do fruto.
Entretanto, para chegar nesse resultado, Neri
Ferlin explica quais cuidados devem ser tomados. “Temos que ficar atentos aos
fungos, pois, se eles atacarem os frutos, pode acontecer uma perca total da
planta. Esse é um dos problemas mais sérios para o produtor de uva orgânica”,
declara o agricultor.
Além de cultivador, o fruticultor Neri Ferlin
também aproveita a época de colheita para produzir o vinagre utilizado na
cozinha. Ele faz questão de fabricar artesanalmente o condimento utilizado
principalmente para temperar saladas.
Segundo Neri Ferlin, grande parte da colheita é vendida em feiras próximas da região. Cada caixa é vendida a R$ 5 e leva o selo do Instituto Biodinâmico, entidade que aprova o produto orgânico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário