Despesas com documentação fazem compras de imóveis mais
caras
O preço varia de acordo
com o valor do imóvel e com a região do país. Para um imóvel de R$170 mil, o
comprador pode gastar até R$ 7 mil só com a documentação.
Quem
está pensando em comprar uma casa também tem que ficar atento. Além do preço do
imóvel, vai ter que arcar com uma despesa alta: a documentação.
Liliane Carvalho encontrou o apartamento que sonhava: três
quartos, varanda, cozinha e salas amplas. Por R$ 750 mil. “Eu estava procurando
esse perfil de apartamento, não esperava que o valor seria realmente esse, eu
esperava menos”, conta a nutricionista.
E a conta fica ainda maior isso porque a compra de um imóvel
requer um investimento que vai além do valor real da casa ou do apartamento.
Depois que o negócio é fechado, é preciso pagar impostos, registrar o imóvel,
fazer escritura. Despesas que ficam por conta do comprador, e que geralmente
são altas.
O primeiro passo é tirar a escritura pública, em um cartório de
notas. O preço varia de acordo com o valor do imóvel e com a região do país. No
Ceará, por exemplo, a escritura pode chegar a R$ 1,9 mil.
É preciso pagar também o ITBI, o Imposto de Transmissão de Bens
Imóveis. O percentual calculado sobre o valor do imóvel é determinado por cada
município. Algumas cidades costumam parcelar o pagamento.
O terceiro é no cartório de registro de imóveis. O valor também
varia de estado para estado. No Ceará, um registro pode chegar a quase R$ 2
mil.
Tadeu Gomes da Silva comprou um imóvel de R$ 170 mil. Gastou
mais de R$ 7 mil só com documentação.
“Foi acima do que eu esperava, mas com certeza, é uma garantia
para mim, que vou ser o novo proprietário. Tudo registrado conforme a lei, isso
dá uma tranquilidade”, conta o analista de tecnologia da informação.
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