Homem volta a andar com invenção de universitários de
Santos
Aparelho é indicado para
paralisia cerebral e lesões na medula.
Paciente que não andava passou a caminhar 150 metros por dia.
Alunos
da Universidade Santa Cecília, em Santos, no litoral de São Paulo, em uma
parceria entre dois cursos, criaram um equipamento que ajuda pessoas com
dificuldades de se locomover a voltarem a dar os primeiros passos para a
reabilitação.
O ‘suporte de peso corporal’ é uma das mais novas invenções da engenharia brasileira, criada pelos alunos para ser usada, em um primeiro momento, na clínica de fisioterapia da Universidade. "É um equipamento em forma de protótipo. Ele tem um guincho que sustenta o paciente, que é preso por um cinto de segurança, e é dotado de rodas, possibilitando que ele comece a dar os primeiros passos. Além disso tem um suporte para o braço que é totalmente articulável e ajustável, tanto ao tamanho quanto a posição do paciente", diz o engenheiro Marcelo Van Opstal, um dos criadores.
O aparelho, criado em maio, é indicado para pacientes com paralisia cerebral, com lesões na medula, traumatismo craniano e para amputados. O paciente Rodrigo Santos Pessoa é um dos beneficiados com o tratamento. "O paciente perdeu o movimento dos membros superiores, inferiores e também o controle do tronco. Quando o Rodrigo chegou aqui ele já tinha quatro anos de lesão medular e não estava conseguindo nem ficar em pé. Nós conseguimos colocar o Rodrigo em pé e fizemos ele voltar a caminhar. Quando ele começou a dar os primeiros passos ele andou cerca de cinco metros. Atualmente ele faz 150 metros de caminhada por dia", conta o fisioterapeuta Ivo Koedel Filho.
O ‘suporte de peso corporal’ é uma das mais novas invenções da engenharia brasileira, criada pelos alunos para ser usada, em um primeiro momento, na clínica de fisioterapia da Universidade. "É um equipamento em forma de protótipo. Ele tem um guincho que sustenta o paciente, que é preso por um cinto de segurança, e é dotado de rodas, possibilitando que ele comece a dar os primeiros passos. Além disso tem um suporte para o braço que é totalmente articulável e ajustável, tanto ao tamanho quanto a posição do paciente", diz o engenheiro Marcelo Van Opstal, um dos criadores.
O aparelho, criado em maio, é indicado para pacientes com paralisia cerebral, com lesões na medula, traumatismo craniano e para amputados. O paciente Rodrigo Santos Pessoa é um dos beneficiados com o tratamento. "O paciente perdeu o movimento dos membros superiores, inferiores e também o controle do tronco. Quando o Rodrigo chegou aqui ele já tinha quatro anos de lesão medular e não estava conseguindo nem ficar em pé. Nós conseguimos colocar o Rodrigo em pé e fizemos ele voltar a caminhar. Quando ele começou a dar os primeiros passos ele andou cerca de cinco metros. Atualmente ele faz 150 metros de caminhada por dia", conta o fisioterapeuta Ivo Koedel Filho.
Para o paciente, o aparelho ajudou bastante na recuperação.
"Essa caminhada é demais. É uma sensação ótima. Eu vejo que eu estou
evoluindo muito com a ajuda desse aparelho e dos fisioterapeutas", conta.
O aparelho ainda não existe no mercado e foi criado por meio de
uma conversa entre os profissionais de fisioterapia e engenharia. Um curso
apresentou a necessidade e o outro a possibilidade de resolvê-la. "Nós
resolvemos estabelecer um núcleo de pesquisa com professores, pesquisadores e
alunos. O objetivo é desenvolver equipamentos desse tipo e colocar em prática
esse papel social que a universidade tem que ter", explica o coordenador
de Engenharia Mecânica Carlos Alberto Moino.
O equipamento poderá ser usado em clínicas. "O mercado vai buscar se tiver oportunidade. Não estamos vendo com ganância. Só estamos garantindo nossa criação", diz o engenheiro Noah Sakihama. Os estudantes vão apresentar o projeto em dois congressos em novembro. Um será apresentado na Universidade Santa Cecília e o outro no Congresso de Iniciação Científica, em São Paulo.
O equipamento poderá ser usado em clínicas. "O mercado vai buscar se tiver oportunidade. Não estamos vendo com ganância. Só estamos garantindo nossa criação", diz o engenheiro Noah Sakihama. Os estudantes vão apresentar o projeto em dois congressos em novembro. Um será apresentado na Universidade Santa Cecília e o outro no Congresso de Iniciação Científica, em São Paulo.
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