Servidores agropecuários de Mato Grosso encerram
paralisação
Eles devem retornar ao
trabalho nesta quarta-feira (29).
Mobilização era para melhorias estruturais e mais condições de trabalho.
Servidores
agropecuários de Mato Grosso interromperam a paralisação da categoria e nesta
quarta-feira (29) retornam ao trabalho. A decisão foi tomada em assembleia
geral dos profissionais das autarquias vinculadas à Secretaria de
Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) - Indea, Intermat e
Empaer -, realizada nesta terça-feira (28), em Cuiabá.
A mobilização iniciada na segunda-feira (27) objetivava cobrar
do Poder Executivo estadual uma série de melhorias estruturais das autarquias e
mais condições de trabalho dos profissionais.
Entidades do setor produtivo estadual, como Federação da
Agricultura e Pecuária (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso
(Acrimat); Associação dos Criadores de Suínos (Acrismat); Associação dos
Produtores de Soja e Milho (Aprosoja); Sindicato das Indústrias Frigoríficas
(Sindifrigo) e Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira
(Cipem) manifestaram solidariedade às reivindicações feitas pelos agentes das
autarquias.
Conforme nota divulgada, juntas as entidades comprometeram-se em
agendar uma audiência com o governador Silval Barbosa (PMDB) e nela levarem a
pauta de cobrança do sindicato dos servidores.
Ainda em nota conjunta, o Sindicato dos Trabalhadores da
Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (Sinterp)
e o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário do
Estado de Mato Grosso (Sintap) afirmam que vão aguardar a manifestação do Poder
Executativo sobre os pedidos.
"Os servidores estipularam um prazo para uma resposta por
parte do governo estadual, definido para o dia 10 de setembro deste ano, para
posteriores decisões. Caso não haja retorno favorável, as categorias reunirão
para definir estratégias de ações no sentido de fazer valer suas
reivindicações", informaram.
Cobranças
Entre as cobranças estão a construção da nova sede da Empaer, avaliada em R$ 5,5 milhões, com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e já liberados há mais de dois anos, além da convocação de servidores aprovados em concurso da Sedraf e Indea. A categoria pede ainda o término do chamado núcleo sistêmico (responsável por colocar em prática as decisões tomadas pelas entidades do serviço agropecuário estadual).
Os servidores afirmam ainda que as sedes das unidades também
estão sucateadas e pedem melhorias infraestruturais.
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