Aumenta número de metalúrgicos
com intoxicação em Volta Redonda
Volta Redonda - O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense
informou nesta sexta-feira, em nota, que houve novos casos de intoxicação nos
refeitórios da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda. Segundo
o sindicato, desde terça-feira, cerca de 200 trabalhadores passaram mal após
comerem no refeitório 1 da CSN. Os sintomas são dores abdominais, diarreia e
vômitos. A companhia interditou o refeitório da Usina Presidente Vargas (UPV)
até que saia o laudo das análises laboratoriais que a empresa mandou fazer.
A suspeita é de contaminação da água ou do suco, pois as refeições
são preparadas na cozinha central e distribuídas pelos refeitórios setoriais.
Na terça e quarta-feira, já tinham sido registrados 90 casos. Segundo o
sindicato, mais trabalhadores deram entrada no pronto-socorro dos hospitais
locais com os mesmos sintomas, fazendo com que o número de intoxicados chegasse
a quase 200.
- Esperamos uma explicação clara da direção da empresa, pois as
vítimas são os trabalhadores e, com certeza, eles precisam de uma atenção
especial até que sejam descobertos e confirmados os males causados pela
intoxicação.
A empresa responsável pela alimentação, a GRSA, disse que já
enviou amostras da água, do suco e dos alimentos servidos no almoço de
terça-feira para um laboratório de análises e que terá o resultado em até sete
dias.
- O Sindicato espera que, não apenas a GRSA, mas também a CSN,
venham a público divulgar o laudo do exame laboratorial das amostras. Vamos
cobrar até obtermos a explicação. Imagine se essa intoxicação tivesse vitimas
fatais - afirma o sindicato, em nota.
A CSN confirmou, em nota, que "um grupo de empregados da
Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, apresentou sintomas de intoxicação
alimentar entre os dias 21 e 22 de agosto. Alguns empregados buscaram
atendimento médico em hospitais da região, tendo sido liberados após medicação.
Eles receberam acompanhamento de profissionais da área de medicina do trabalho
da CSN."
Ainda de acordo com a companhia, a empresa terceirizada
responsável pelos 19 restaurantes da Usina Presidente Vargas já foi comunicada
sobre o ocorrido para que ela tome as devidas providências.
- A CSN oferece em seus restaurantes cerca de 19 mil refeições por
dia a seus empregados. A empresa toma constantemente todos os cuidados
preventivos que lhe cabe para evitar problemas com a qualidade das refeições -
conclui a nota emitida pela CSN.
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