Conheça a rotina das quebradeiras de coco babaçu no
Maranhão
Babaçu é um dos assuntos a serem
discutidos na reunião anual da SBPC.
Quebradeiras de coco têm no fruto a garantia do sustento de suas famílias.
O
babaçu é um dos assuntos a serem discutidos na reunião anual da SBPC - a
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que começou domingo (22), em
São Luis.
No interior do Estado, na chamada Região dos Cocais, nomeada assim exatamente por causa da quantidade de palmeiras, as quebradeiras de coco têm no fruto a garantia do sustento de suas famílias.
No interior do Estado, na chamada Região dos Cocais, nomeada assim exatamente por causa da quantidade de palmeiras, as quebradeiras de coco têm no fruto a garantia do sustento de suas famílias.
A
extração da amêndoa é feita de maneira convencional, o machado é a principal
ferramenta. O babaçu aind aé fonte de renda e dá origem ao azeite, que é
ingrediente indispensável na alimentação do lavrador. As quebradeiras reclamam
da falta de chuva na região, o que atrapalha a produção do coco. A renda com o
babaçu não é boa, pois o produto não é valorizado. Mesmo assim, o dinheiro
serve para que as mulheres ajudem os maridos na alimentação da família.
O
biólogo Cláudio Urbano Pinheiro afirma que no Estado o babaçu está presente em
um terço do território, mas que a produção não é valorizada. "Esses são
dados de 1982, quando foi feito o levantamento de prospecção do babaçu no
Maranhão e em outros Estados. O que a gente vê é que somente 25% desse coco é
aproveitado, o restante fica no chão. A indústria não leva isso para extração
do óleo em função do sistema produtivo, que é rudimentar, na base do machado. O
problema está no sistema de produção", afirmou.
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