Índios denunciam exploração ilegal de madeira em aldeia
de Rondônia
A reserva é protegida, mas
não tem impedido a ação de madereiros.
O fluxo de caminhões carregados de madeira é intenso, 80 por dia.
A
aldeia paiter suruí, localizada em Cacoal, possui uma área de 248 mil hectares,
mais de 150 mil já é de proteção integral há seis anos, nenhuma árvore pode ser
derrubada. Líderes suruí denunciam a exploração ilegal de madeira na aldeia
mais uma vez em Rondônia. A
Justiça Federal chegou a determinar a saída de madeireiros na região, mas os
crimes continuam.
Após a proteção da área, segundo os indígenas, o desmatamento diminuiu de 7% para 3%. Os índios suruí tem o selo verde, certificado pelas organizações nacionais e internacionais. Mas a terra dos indígenas têm sido alvo da ação de madeireiros
Após a proteção da área, segundo os indígenas, o desmatamento diminuiu de 7% para 3%. Os índios suruí tem o selo verde, certificado pelas organizações nacionais e internacionais. Mas a terra dos indígenas têm sido alvo da ação de madeireiros
Nesta quinta-feira (12), Almir Suruí, lider do grupo, encaminhou
um ofício pedindo uma audiência com o presidente da Fundação Nacional do Índio
(Funai). De acordo com Almir, nos últimos três meses o fluxo de caminhões
carregados de madeira têm sido intenso, até 80 por dia. A área é muito grande e
não há fiscalização.
O líder Suruí denuncia a falta de interesse dos órgãos públicos.
"Hoje, o território do povo suruí está passando uma grande necessidade,
porque tem vários pontos de vazão no território. Não dá para proteger, ilegalidade
é muito mais forte do que tudo. Pedimos para que a Funai ajude nosso povo e
resolva esse problema de vez", salienta.
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