Indústria de veículos passa por
transformações no mundo
A francesa Renault
anunciou que em 2012 vai bater recordes de vendas. Já a concorrente francesa
Peugeot-Citroën, que vende a maior parte do que faz para a própria Europa, anda
mal.
As montadoras de veículos enfrentam uma forte concorrência,
em todo o mundo. Na Europa, a indústria vive momentos bem difíceis. As
montadoras são um termômetro da economia.
Os países estão em plena recessão, mas também
é nessa hora que a eficiência de cada empresa sobressai. Na França, as duas maiores montadoras
vivem momentos totalmente diversos.
Em plena crise europeia, um frescor. A
francesa Renault - associada
à Nissan, Volvo e Daimler - anunciou que em
2012 vai bater recordes de vendas. A explicação: a montadora está vendendo mais
para o mundo do que para os próprios europeus.
Já a concorrente francesa Peugeot-Citrën, que
é a segunda maior montadora da Europa e vende a maior parte do que faz para a
própria Europa anda mal. Anunciou que vai demitir oito mil trabalhadores e
fechar uma fábrica pela primeira vez em mais de uma década.
Entre o ruim e o bom, um presidente que
acabou de assumir o cargo. François
Hollande está entre ajudar a Peugeot-Citroën
ou ver mais desemprego.
Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama, três anos atrás, viveu o
mesmo dilema. As três maiores montadoras americanas estavam crise. Deixá-las
irem a falência, ver todos os fornecedores irem junto, assistir o desemprego e
a economia afundarem ou ajudar. O governo americano despejou mais de US$ 30
bilhões na General Motors e na Chrysler.
Hoje as vendas de automóveis nos EUA estão em recuperação. Em 2011
as vendas subiram pelo terceiro ano consecutivo: 12,8 milhões de veículos, mais
de um milhão em comparação com 2010. E bem mais do que em 2009 - o pior ano em
quase três décadas.
A questão é se a indústria vai continuar
andando nesse ritmo. As montadoras americanas se beneficiaram da queda na
produção da Toyota e Honda por causa do tsunami que
atingiu o Japão no ano passado.
Agora as duas concorrentes estão com força total. E vindo pelo mesmo caminho
têm as montadoras sul-coreanas e chinesas - que hoje também fabricam e vendem
carros aos milhões, por todo o mundo.
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