Produtores de Juti, em MS, lutam
para preservar as sementes crioulas
Município sediou uma feira
para divulgar o trabalho e facilitar a troca.
Cultivo de sementes crioulas ajuda na agricultura familiar.
Graviola, laranja e maracujá, frutos que brotam da terra
com base na sustentabilidade. O cultivo no pequeno sítio em Juti é apenas com
sementes crioulas e nativas.
"A semente crioula é algo que se deixa
de pai para filho, que se transmite. Nós temos notícias de sementes que têm
mais de 200 anos de tradição familiar e isso é muito importante porque
proporciona a independência do mercado, é uma proposta de uma nova forma de
produzir", explica o agricultor Wagner José Rosa.
Depois da colheita, as sementes são usadas
para novas safras. Esse tipo de sistema é o mesmo de muitos pequenos
produtores.
Há oito anos, uma feira no município foi
criada com a finalidade de incentivar o uso da técnica. Um banco de troca de
sementes foi criado, uma chance para muitos conhecerem variedades novas sem
nenhum custo.
São mais de mais de 100 tipos de sementes
crioulas e nativas disponíveis no banco de troca em Juti. As variedades são
trazidas pelos agricultores de vários assentamentos da região sul e a troca de
sementes e de experiências entre eles faz com que a cultura continue.
Na feira de sementes, os pequenos
agricultores também participam de palestras, oficinas e atividades culturais.
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